sábado, 30 de maio de 2015

Vampirismo





Se você está ligado naqueles filmes americanos com vampiros bonitinhos e sexuais é hora de desligar a televisão. É comum o assédio sexual espiritual feito por vampiros e isso acontece com todo mundo, crente ou ateu, especialmente ao dormir, como se fosse um sonho. As pessoas que resistem ao conhecimento esotérico encaram o sono e os sonhos como algo banal e sem fundamento. Freud e Jung dedicaram grande parte de suas obras ao estudo dos sonhos, com as limitações culturais que lhes eram peculiar porque viveram em uma Europa extremamente dividida entre as mais rígidas concepções religiosas, cristãs e judias, em torno do divino, do sagrado e do sobrenatural, com uma forte carga de preconceitos. Os chamados sonhos eróticos, mesmo como pessoas conhecidas, podem ser chamados também de vampirismo. Esse tipo de vampirismo ocorre de três diferentes maneiras: da parte de pessoas que morreram e não querem admitir que estão mortas, sejam amigas ou inimigas; da parte de amigos, parentes, ex e atuais relacionamentos; e finalmente de inimigos desta vida. Não se fala disso nos consultórios porque os clientes têm vergonha e também porque os profissionais não estão preparados para tratar disso, por preconceitos, falta de uma formação multidisciplinar ou por dificuldades de entendimento pessoais atreladas a religiões castradoras.



Os mortos vagam pelas ruas, na escuridão da noite, procurando aquelas pessoas afins e que estão sempre pensando negativo ou constantemente pensando em sexo, vendo filmes pornôs, lendo coisas ou falando de sexo o tempo inteiro, isto é, com sexo na cabeça. Esses espíritos são capazes de se transformar em rostos e corpos bonitos, entram em comunicação com a pessoa que dorme, deitam em suas camas e induzem a algo parecido com sono chegando a vítima até a ter a sensação que fez sexo, sentiu os beijos e pode até acordar com sinais de orgasmo. Tudo é muito real e há casos em que a vítima acorda depois do orgasmo procurando o parceiro na cama. De acordo com a atitude da vítima, isso pode durar anos e ela chega a pensar que está se relacionando com alguém das suas vidas passadas, em algum lugar no tempo, mas isso é pura ilusão! Ela está sendo vampirizada. Aos poucos a vítima desses assédios começa a enfraquecer, a adocer, tem gripes que nunca se curam, sentem-se esgotadas, cansadas, saudosas, choram sem saber de quê, tem olheiras e querem dormir sempre mais porque aquele (ou aquela) que assedia fica dia e noite realimentando no mental da vítima que eles são felizes daquela forma. Com o tempo a vítima passa a não atrair mais ninguém do mundo real, vivo, porque o relacionamento com aquele espírito passa a ser obsessivo e ele fica cada dia mais forte com a energia que suga da vítima. Se for a um médico ele vai dizer que a pessoa está com anemia, esgotamento nervoso etc. Se for a um psicólogo desses de cadeirinha/carteirinha ele vai dizer que a pessoa está profundamente depressiva (o que pode ser tornar com o tempo) e pode até estar em um processo de esquizofrenia.

Amigos, parentes, ex-companheiros e até namorados e namoradas do presente momento também assediam durante o sono, especialmente se não têm chance se ter um relacionamento real com a pessoa desejada ou se o relacionamento acabou e a outra parte não querer renovar. Esse é um dos perigos dos “relacionamentos” pela internet. Roupas íntimas, fotos e objetos pessoais são muito usados por pessoas que praticam esse tipo de assédio, embora não saibam a profundidade do que fazem. Geralmente essas pessoas se masturbam pensando na vítima e a energia gerada numa masturbação é contato imediato. Vampiros também desenvolvem ciúmes exagerados e doentios. O pensamento junto com a masturbação cria um vínculo espiritual tão forte que quando elas dormem o espírito sai do corpo e vai executar a tarefa. Neste caso, ambas as pessoas adoecem ou enfraquecem com o tempo e a prática e passam a ficar vulneráveis para assédios espirituais externos, por exemplo: um rapaz sempre se masturba pensando na vizinha da frente. O vínculo com a vizinha fica tão forte que chama a atenção de espíritos que perambulam. Os espíritos passam a observar as práticas do rapaz e em algum momento passam a obsediar o rapaz para tirar proveito da essência vital dele e da pessoa que ele assedia. Esse tipo é muito comum naqueles casos em que a pessoa terminou um relacionamento mas sempre volta mesmo sabendo que é prejudicial e não dá certo – mas diz que não consegue resistir. Está vampiriza e pensa que é amor.



Sephora_Perfume Kenzo




O pior desses assédios é aquele praticado por inimigos desta e de outras vidas porque o sugamento é feito com uma crueldade sem limites. Esta prática é muito comum na magia negra e nas amarrações de casamento ou de uniões feitas em terreiros. A pessoa manda fazer uma amarração e a vítima fica presa a ela e a quem mais a pessoa que fez a amarração desejar juntar, consciente ou não. Portanto, se você mandou fazer uma amarração, trate de mandar desfazê-la antes que você morra e perca o caminho do Paraíso. Pessoas amarradas ficam apáticas, perdem o entusiasmo da vida, vivem como mortos-vivos, sem brilho, anêmicas, gripadas. O vampirismo pode evoluir para a prática coletiva de vampiros. Estes são aqueles “sonhos” que você tem mantendo relações sexuais com muitas pessoas ao mesmo tempo, em lugares horríveis – e você pode acordar na ilusão de que foi bom. Assimo como o narcotraficante seduz as vítimas fazendo elas acreditarem que estão praticando a melhor forma de enriquecer, os vampiros fazem de tudo para que a vítima tenha a sensação de ser feliz, mesmo doente. Tive clientes vítimas dos exemplos acima e em todos os casos só têm solução em sessões sérias de desobsessão, em casas espíritas cardercistas credenciadas. As vítimas deste exemplo, além da fraqueza física, passam a atrair nas ruas pessoas caçadoras de parceiros sexuais, pessoas viciadas em sexo, drogas, violentas, desajustadas, a memória enfraquece, a vida não dá certo em nada, a prosperidade desaparece. A vitima atrai doenças venéreas, infecção urinária e tudo o mais que está por trás delas, mesmo pessoas casadas.

Pessoas espiritualizadas e sensíveis são também alvo certo de todos os níveis de assédio acima citados se fraquejarem nas práticas porque elas têm mais capacidade de visualizar, concentar e se conectar com o mundo invisível. Ninguém na face da Terra está a salvo das chamadas “tentações”, especialmente as mentais. Deixar o pensamento vagar é uma faça de dois gumes. As vezes elas nem precisam pensar, mas aqueles que assediam seguem elas até suas casas e ficam ali até que chegue o momento de atacar pelo sono, chegando a paralizar a vítima na cama. Todas as fantasias não realizados são uma ferramenta fácil para quem assedia pela mente, seja espírito ou encarnado. Até Jesus foi assediado. Então, em todos os casos, é preciso rezar bastante, limpar as casas com incensos, manter o pensamento no positivo, no construtivo, em contato com o Sol. De todos os sistemas florais que experimentei, o único capaz de ajudar e até elimar esses assédios são as soluções estoques de Allim, Algodão, São Miguel e Carrapichão do Floral de Saint Germain. As essências de São Miguel e Carrapichão não só devem ser tomadas debaixo da língua, quatro vezes ao dia, como também uma gota deve ser colocada no chácra da cabeça e na nuca, pelo menos uma vez ao dia. Alho na comida, goiaba, limão e pequi ajudam.

Para quem é reikiano, médium, padre, pastor, sensitivo ou trabalha como elemento de ligação entre o céu e a terra, é preciso agir imediatamente ao acordar, rezar e perdoar aqueles que vierem nos sonhos. Quem não tem uma forte ligação espiritual não sai sozinho de um assédio desses, precisa de ajuda externa. Muitos dos espíritos assediadores voltam quando você esquece e começa a pensar abobrinhas. Lembre-se que amores de outras vidas não assediam porque quem ama jamais assedia ou prejudica a pessoa amada. O amor mais intenso é aquele que é vivido aqui e agora, cara a cara, olho a olho, coração a coração. Amores do passado não existem mais, amores do futuro não existem ainda, o único amor real é aquele que é aqui e agora, sem dor, sem sacrifícios, sem problemas, sem dúvidas. jjoacir@gmail.com

Por José Joacir dos Santos


Leia também 






Web Viagens_Itália Imperial



quinta-feira, 28 de maio de 2015

O que é Magia



por Pe Gabrielle Amorth

É um dos principais frutos do ocultismo, dos mais difundidos, porventura, aquele que mais incidência tem sobre os povos. Falo de povos porque encontramos a magia em todos os tempos e em todas as populações.

É difícil falar sobre a magia, pois é um tema bastante extenso: podiam se encher bibliotecas inteiras com os livros que já foram escritos e este respeito. Por outro lado, não desejo repetir tudo aquilo que já escrevi sobre a magia no meu primeiro livro, Um exorcista conta, embora não possa deixar de insistir sobre um ou outro conceito fundamental.


O porquê da magia

Por que razão a magia prospera tanto nos nossos dias?

Devido aos três motivos que a alimentam e que vamos recordar; porque é uma das principais formas de superstição e, jamais me cansarei de repetir, é lógico que quando se perde a fé aumenta a superstição; porque a magia, por causa dos três motivos de que falaremos, encontra-se enraizada em todos os cantos, independentemente do desenvolvimento cultural e científico, do progresso econômico dos indivíduos ou de uma ação.

As pessoas que freqüentam magos não são pessoas ingênuas, desprevenidas e analfabetas; pertencem a todas as categorias de cidadãos: profissionais liberais, grandes industriais, políticos, campeões esportivos, apaixonados desiludidos, pobres coitados. Não falta ninguém; nem sequer padres!

Por que razão encontramos a magia em todas as épocas e em todas as culturas? O que estimula as pessoas a consultarem os magos?

Sim, claro: quando se tem fé, nas várias vicissitudes da vida, dirigimo-nos aDeus. Mas, nos casos em que a fé está ausente ou é tão frágil, que tem de dividir espaço com as superstições, que coisa atrai as pessoas a darem crédito a indivíduos, como se estes tivessem um poder misterioso sobre a natureza, sobre os acontecimentos, sobre as pessoas, mediante fórmulas, rituais e amuletos?

Podemos reagrupar os motivos em três palavras: o medo, a curiosidade, o poder. São motivos duradouros, que não conhecem o limite.






O medo.


Existe o mal, existem doenças físicas e psíquicas para as quais a medicina oficial não encontra remédio, existe a falha, o azar.

No campo dos afetos, dos negócios e da saúde, pode-se passar de uma situação boa para uma situação ruim, num abrir e fechar de olhos. Podem acontecer desgraças em cadeia, dificuldades insuperáveis. Onde encontrar remédios contra o azar?

No que me respeita, nunca encontrei o azar pela rua, mas já encontrei muitas pessoas a quem a vida corre mal desde sempre, ou durante algum tempo. Quando uma pessoa sente tudo indo mal (no trabalho, na família, no campo da saúde); quando uma pessoa vê que todos os remédios aos quais recorreu foram inúteis, sente-se quase que obrigada a virar-se para os chamados meios alternativos: expressão elegante que muitas vezes esconde a estupidez.

E entre esses tais meios alternativos encontram-se precisamente os magos, que conseguem compreender onde está o mal ou o malefício (Fizeram um feitiço contra você, é um dos diagnósticos mais freqüentes), sabem explicar por que razão tudo corre mal e prometem um remédio mágico.

Disse que as pessoas cultas também freqüentam os magos: porque quando um homem se deixa abater pelas desgraças, encontra-se num estado psicológico em que deixa de raciocinar; aceita tudo o que lhe aparece, só para se ver livre dos problemas.

É o caso do engenheiro especializado em eletrônica que é capaz de pagar uma quantia absurda, por um amuleto feito de quinquilharia, que deve trazer sempre pendurado ao pescoço; quando o vi diante do nariz, não pude deixar de lhe dizer: “Desculpe-me, mas não se sente um pouco idiota ao ter acredito em semelhante baboseira?”

É o caso também daquele rapaz loucamente apaixonado que perdeu a namorada e quer recuperá-la a todo o custo. E que, perante o conselho que lhe dão – dar três voltas ao redor de uma mesa, arrastando a língua pelo chão – não hesita em colocar em prática semelhante palhaçada.


A curiosidade.


Da curiosidade quase inocente (Só quero ver o que me vai dizer) à vontade de conhecer, por vias mágicas, aquilo que é obscuro: é um dos pontos fortes do ocultismo.

Na maior parte das vezes, pede-se ao mago que prediga o futuro: o que vai acontecer à própria pessoa, encontrará trabalho, encontrará marido... Outras vezes, pedem informações sobre o presente e sobre a causa dos males de que se sofre (é necessário encontrar um culpado a qualquer custo), procuram o esclarecimento de dúvidas (É verdade que a minha mulher me é infiel, ou não?), ou sobre o comportamento a ser adotado num determinado caso (Se deve participar ou não de um certo concurso, se é o caso de insistir numa determinada relação, se deve tomar ou não um certo medicamento...).

Curiosidade estimulada pelos veículos de comunicação, que apresentam espetáculos de magos a todas as horas e aguçam o apetite para consultá-los, até mesmo daqueles que nunca sentiram a necessidade de se dirigir até eles.


O poder


Neste termo englobo os ganhos materiais, o sucesso, o protagonismo a qualquer preço. Portanto, a vitória sobre os rivais: concorrentes comerciais, políticos, rivais na carreira, etc.

Neste caso, entra-se no campo de querer prevalecer a todo o custo, mesmo prejudicando os outros; e é o terreno da chamada magia negra. Por vezes, as pessoas sentem-se impelidas pelo desejo de alcançar, por via mágica, resultados ou poderes que não se consegue obter por via natural: inteligência, estudo, capacidades, o amor de uma pessoa; recorre então a forças ocultas, sabe-se lá quais, que garantem o sucesso.

As pessoas freqüentam os magos por causa de um deste três motivos; e há quem estude a magia e suas práticas com o intuito de se tornar bruxo. Em ambos os casos, existe a vontade de recorrer a forças ocultas, não bem identificadas, ou a rituais, filtros e outras coisas mais, para adquirir os conhecimentos que, de outra maneira, não conseguem obter (mesmo que depois se revelem enganadas); para dominar as forças da natureza ou dos acontecimentos, para influenciar os outros e defender-se deles.







É superstição e idolatria porque se trata de uma busca de solução para os problemas completamente fora de Deus e das Suas leis, que não satisfazem ou em que não se acredita; por isso, procuram outras vias, outras leis, outras divindades que venham em auxílio da pessoa.

Toda a história sagrada ilustra bem esta alternativa, que não diz respeito apenas ao povo judeu, mas que é emblemática para toda a humanidade de todos os tempos.

Os judeus encontravam-se no meio de povos pagãos que tinham esta mentalidade: cada povo tem os seus deuses protetores, cada território tem os seus deuses. Eis, então, a contínua tentação do povo judeu: deviam acreditar no verdadeiro Deus que se revela a Abraão, a Moisés, aos profetas, e que os tinha libertado da escravidão dos egípcios, ou então, pelo contrário, deviam acreditar nos deuses dos povos, no meio dos quais habitavam e nos deuses dos lugares por onde passavam.

Quem merecia mais confiança, quem é que mais os protegeria, quem mais interessava seguir? E, deste modo, alternavam a fidelidade com a traição, as fugas de Deus com o regresso a Ele, num contínuo sobe e desce de decisões e promessas contraditórias.

O mesmo se passa com o cristão dos nossos dias; o mesmo se passará com o cristão de amanhã. Salvo por Deus, da escravidão, de Satanás, por meio do Batismo, confiando aos planos de Deus sobre a vida e sobre o destino humano que bem conhece, o cristão, de qualquer maneira, sente-se continuamente tentado a seguir as idéias do mundo, os caminhos do mundo, correndo o perigo de se perder.

Também o recurso à magia é um sinal claro de que não se quer recorrer a Deus para resolver os próprios problemas, preferindo escolher caminhos que parecem mais fáceis e mais cômodos, embora sejam desvios.

Para compreender o boom de magos no nosso tempo, acrescento, com particular insistência, o papel desempenhado pelos meios de comunicação, particularmente a televisão, que transmitem espetáculos e pessoas que são uma contínua mentira para prejuízo nos espetáculos.

E o Ministério da Saúde não se preocupa com a situação, embora os charlatões prometam curar todos os males (menos o cancro), “da trombose às artrites, da diabetes à dor ciática” (faço uso das palavras do professor Sílvio Garattini, diretor do Instituto Mário Negri, corajoso e solitário denunciante destes charlatões públicos).

O mesmo se passa com a magistratura que, muito ocupada durante meses e meses com a estátua de Nossa Senhora que chora, não percebe que corre o risco de ser ridícula; mas, em compensação, não diz absolutamente nada em relação a pessoas que publicam feitiços mortais, ou seja, que podem assassinar.

Nem os padres se ocupam destas situações, que neste campo são, de um modo geral, verdadeiros analfabetos. Cito apenas a seguinte afirmação, que retirei da nota pastoral do Episcopado da Campânia (região de Itália), publicada em 2 de abril de 1995:“O mau-olhado, o feitiço e o malefício são atos resultantes da ingenuidade e da fragilidade da fé”. Não! São muito mais do que isso!

E, no entanto, a Bíblia não suporta absolutamente a magia.

Sabemos que também outros povos, contemporâneos dos judeus, condenavam os magos à morte. Isto quer dizer que havia uma intuição difusa de que a magia continha algo de maléfico, de diabólico e, por isso, tinha de ser eliminada.

Naturalmente que falo do tipo de magia mais negativo, aquele que a Bíblia condena cerca de trinta vezes.

O Levítico especifica: “O homem ou mulher que pratica a necromancia ou adivinhação é réu de morte. Será apedrejado, e o seu sangue cairá sobre ele” (Lv 20,27).

Métodos bastante enérgicos! O Catecismo da Igreja Católica, no nº 2117, se pronuncia da seguinte maneira: “Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este a saúde – são gravemente contrárias à virtude da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica freqüentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade alheia”.

Reprova-se o uso de amuletos (que os magos distribuem com abundância de promessas e de... proveitos!), e é claramente afirmado no nº 2116: “Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras praticas que erroneamente se supõe “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus”.


Não existe uma forma única de magia.


Até agora, falamos da magia em geral, que se diferencia em magia alta e magia baixa, em magia branca e magia negra, que é a mais perigosa porque recorre à intervenção do demônio e pode causar malefícios e provocar mesmo a possessão diabólica. É a magia, na sua globalidade, que a Bíblia condena.

Mas existe também uma magia rural terapêutica: o mago do campo ou a anciã que conhecem determinadas ervas, recitam orações e não querem ser pagos por isso. Nestes casos, o perigo é nulo e não temos que nos deixar enganar pelas palavras; por exemplo, quando estas pessoas são tratadas como o mago ou a maga lá da terra.

E existe também a magia-charlatã, aquela que é noticiada nas páginas dos jornais e nas televisões. Atualmente, este tipo de magia está bem mais difundido, razão pela qual merece uma dissertação à parte.




A magia-charlatã


Para desmascarar esta forma de magia, difundida com todos os meios publicitários em uso, o estudioso Armando Pavesse escreveu um livro repleto de bom senso e de elementos concretos: Come difendersi daí maghi (Como defender-se dos magos), Ed. Piemme, 1994.

A meu ver, Pavesse desmascarou os truques dos magos, mais ou menos como fez Gerard Maya, ilusionista francês, no seu livro que falava sobre os Charlatões da parapsicologia. Quem se ocupa seriamente destes temas sabe o quanto é importante ter cuidado contra os truques. Numa entrevista a uma televisão alemã, fui perguntado por que existem tantos magos nos dias de hoje.

Espontaneamente, respondi: “Porque acreditam na Bíblia”. Ao pedido de explicações, acrescentei: “A Bíblia afirma que o número dos imbecis é infinito. Os magos também acreditam nisso”.

Mas apresentemos algumas destas personagens, para termos uma idéia concreta. Em 1979, Davanzo e Barlotto dão início aos congressos dos magos e pensam também em criar um sindicato; em 1980, são suficientes 30.000 liras italianas (cerca de 15 euros) para obter um diploma de mago ou um diploma em alquimia, astrologia, cartomancia, ocultismo, necromancia, espiritismo.

Em 1982, um deputado democrata-cristão chamado Contu apresenta uma proposta de lei para criar a Ordem Profissional dos Consultores Operadores do Oculto. Prevaleceu o bom senso dos deputados, que nunca chegaram a discutir a proposta.

E, neste campo, o bom senso é um requisito fundamental: com facilidade, é possível desmascarar um exército inteiro de charlatões. Refiro-me, por exemplo, a um mago que acende três velas em forma de triangulo, queima um pouco de incenso, abençoa um copo de água com uma fórmula misteriosa de sua autoria e dá para qualquer um beber. Não é preciso muito para compreender que se trata de uma encenação. E, no entanto, circulam por lá quantias enormes de dinheiro...

Vejamos o caso de um dos magos que, por causa das suas intervenções televisivas, é dos mais conhecidos. Trata-se de Marco Belelli, que se faz chamar o divino Otelma. Em 1987 fretou o barco de Enrico Costa para realizar o primeiro cruzeiro mágico, uma iniciativa turística; leitura das mãos, das cartas, tratamentos hipnóticos, análise de poderes.

Condenado por charlatanismo, por ter extorquido vinte milhões de liras italianas (dez mil euros) de um jovem que sofria de depressão, aceitou responder a algumas perguntas, submetendo-se ao controle da máquinas da verdade do doutor Gagliardi. Admitiu que 92% dos magos não passam de charlatões; o que fez com que lhe pagassem mais de 500.000 liras italianas (250 euros) por uma poção mágica; que o seu fluído magnético não é mais do que o resultado da sugestão.

Vejamos agora Bruno Bassi, chamado o mago Bassin. Certamente que é um ótimo homem de negócios. Vende cursos de magia e cartomancia por correspondência com a respectiva venda de diplomas. Na década de oitenta, publicou um catálogo de artigos mágicos, satânicos e espirituais, que vendiam: sangue de dragão, incenso negro para feitiços de ódio e de morte, pentagrama para comandar os espíritos.








Reparem na seguinte publicidade (certamente paga) transcrita em uma revista: “Tiziana, grande mestra de ciências ocultas, astrologia, exorcista, demonóloga, é capaz de trazer de volta, e em pouco tempo, a pessoa que você ama; também realiza ligações bissexuais, destrói para sempre feitiços sobre pessoas ou ambientes; elimina rivais ou concorrentes. Dará sucesso e riqueza para. Inscrita na ordem profissional italiana e européia”. Mas não diz que ordem é. Talvez seja a dos patetas.

Há um outro que também não posso deixar de citar: Giuseppe Moreno. Debaixo da sua fotografia está escrito em letras maiúsculas: “O mago benzido pelo Papa”. Repare na ambigüidade de sua jogada. Para ser abençoado pelo Papa é suficiente ligar o rádio ou a televisão ao meio-dia (horário de Roma), todos os domingos.

Mas o texto em letras maiúsculas, embaixo da sua fotografia, parece querer dizer que o Papa abençoou não apenas as pessoas, mas também a sua atividade. E qual é a sua atividade? Cartomante, médium, rituais, exorcismos, feitiços, amores impossíveis, magia branca, magia negra. Tem uma força suprema porque fez um pacto de sangue com o seu espírito-guia. Que mais pode querer?

Em Turim, no ano de 1993, realizou-se o primeiro salão de astrologia, esoterismo, artes divinatórias, etc., denominado “Mágica”: e de 71 stands de expositores, 26 estavam ocupados por operadores de artes mágicas (leitura da mão, consulta astrológica...) e 37 estavam reservados à venda de artigos de magia. Quem é que anda por lá? Por exemplo, a maga Rosanna, que se proclama docente da Universidade Católica de Milão Uni-Ter.

Também neste caso, temos um equívoco: ninguém sabe o que é esta fantasmagoria universidade, mas todas as pessoas conhecem a Universidade Católica de Milão e pensam que é a mesma coisa.

Também lá esteve Carina de Valenza (região de Alessandria), que afirma ser a reencarnação de Cleópatra. E também a organizadora do evento, Laura Casu, segunda a qual as religiões só têm valor enquanto os homens necessitarem delas. No que lhe diz respeito, não necessita de mestres, porque recebe mensagens de uma entidade superior, Gabriel.

O interessante é que os protagonistas do evento têm plena consciência da trapaça que representam. O mago Gennaro Brianzi, presidente europeu dos magos, não hesita em afirmar que 98% dos magos são charlatões. Um exemplo: o pagamento depois do resultado assegurado.

Está comprovado, do ponto de vista estatístico, que de 50% dos casos que exigem pagamento depois de resultado assegurado, o resultado positivo se deve a causas naturais, e não a qualquer influência mágica. Por isso, o mago que concede o pagamento depois de ver resultado assegurado já sabe que perde metade dos clientes; mas a outra metade dos clientes; a outra metade regressa para lhe pagar e agradecer, pelo nada que fez.

Um outro mérito de Pavese foi o de ter quebrado o mito do número de magos que existe, um pouco como fez Massino Intovigne a respeito de satanistas. Através de uma análise das páginas amarelas, na Itália, pode verificar que os magos que se autopublicam por esse meio são cerca de 1.300. Mesmo admitindo que existam outros tantos, mais modestos ou mais escondidos, o número não deixa de ser pouco relevante; por isso, não é correto atribuir um número ao acaso, sem qualquer ponto de referência.

Há ainda a questão da magia-charlatã, fato deplorável que Armando Pavesse enfrenta com firmeza no seu livro, quando a designa como o consumismo do milagre mariano.

Infelizmente, não é novidade que se pode misturar o sagrado e o profano, a religiosidade e a magia, por puro interesse econômico. E também é desta maneira que as pessoas, depois de se sentirem enganadas, deixam de saber em quem acreditar, preferindo não acreditar em mais ninguém.

Por vezes, trata-se de medos infantis. Freqüentemente, interrogam-me a respeito dos terços do Rosário de plástico, em que algumas pessoas costumam ver sinais de malefício. Não é verdade; trata-se apenas de terços econômicos, feitos em série segundo um modelo, motivo que faz com que não se perceba bem o que representam determinadas imagens (especialmente nas extremidades do pequeno crucifixo). Mas não é preciso ter medo: não se trata de nenhuma enganação.

O verdadeiro mal é quando o mago charlatão se aproveita da sua habilidade comercial e sugestiva e as mistura com elementos do sagrado.

É exemplar o caso do contabilista Bandinelli, que realiza milagres infalíveis em nome de Nossa Senhora de Medjugorje. Publica a capacidade de obter curas instantâneas de vinte e três tipos de doenças; o sistema rende tanto que já se pode dar ao luxo de pagar duas páginas inteiras da TELECON, tem 18 linhas telefônicas e 12 residências no exterior. Julgo que supera qualquer chefe de Estado.

O seu método de cura é simplicíssimo: olha para a estátua da Virgem, abre os braços, agita os dedos e a pessoa fica curada. Mas apressa-se a dizer que a pessoa fica curada, mesmo que ele mantenha as mãos no bolso. E o interessante é que as pessoas, em massa, acreditam nele, dado que recebe trezentas pessoas por semana (mais do que um exorcista a vida toda), mediante o singelo honorário de 25 euros, que lhe rendem 7.500 euros por semana.

Pavese apresenta-nos também Marella Merani, que todas as segundas-feiras, numa televisão do Piemonte, mostrava uma imagem de Jesus que emanava um fluído curativo: era suficiente olhar para a imagem pela televisão. Mas depois, naturalmente, acontecia o mais interessante: vendia água-luz e, depois de ter exposto uma Nossa Senhora da Graça, vendia uma loção para cabelos.

Durante uma transmissão, um espectador telefonou para dizer que aquele fluído de Jesus causava-lhe coriza, por causa da constipação. A resposta dela: “Como podem verificar, o fluído existe”. Se, depois, faz crescer os cabelos ou provoca a constipação já não é importante.

A maga Merani confessa que começou a sua atividade a partir da psicografia, sentindo-se por isso investida de um carisma particular; tanto mais que também tem um espírito-guia que lhe dita as palavras a dizer e os ritos a realizar.

Confrontada com a pergunta se tem consciência, ou não, de praticar magia, ela respondeu indignada que não. Mas, ao contrário, é mesmo um caso de magia-charlatã, que utiliza o sagrado a fim de proveito econômico.

Muito conhecida na Itália é a figura de Ebe Giorgini, chamada Mamã Ebe. Na década de 70 em São Baronto (Pistóia), tinha mosteiro próprio com cerca de 38 irmãs e 17 seminaristas, hospedados na sua pequena obra: Jesus misericordioso; repare no nome sugestivo, hoje bastante comum em “obras menores”.

A pequena aldeia encheu-se de hotéis e restaurantes, exatamente junto aos santuários. Curandeira, estigmatizada, taumaturga... A Mamã Ebe tinha três iates, muitos alojamentos, casacos de pele, jóias. Em outras palavras, pode-se dizer que soube pôr a fé em Deus para render... dinheiro. Também havia dois sacerdotes ligados a ela, mas em 1994 foi condenada a dez anos de prisão.

Mas, para os seus muitos imitadores e devotos, ainda é considerada santa. De vez em quando, a magistratura vai resolvendo um ou outro caso de magia-charlatã. Gostaríamos que estes casos fossem muito mais numerosos, especialmente quando um mago faz sua própria publicidade para fazer magia negra e feitiços mortais; é sempre um engano evidente, mesmo que não tenha feito nada.

Magia verdadeira, magia-charlatã, consumismo do milagre mariano: talvez a impressão mais desconfortável seja o número de milhões de italianos que recorrem a estas práticas. Procuram a verdade e remédios que não provêm de Deus; não se recorre ao único Mestre e único Salvador. Motivo pelo qual, mais do que nunca, o verdadeiro remédio é a nova evangelização, ou seja, a formação religiosa e a busca sincera da verdade.

É útil invocar as palavras de São Paulo, quase o seu testamento, ao fiel Timóteo: “Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (2Tm 4,1-4).


Fonte: Extraído do Livro "Exorcistas e Psiquiatras" - Pe. Gabriele Amorth - Ed. Palavra & Prece.









Leia também











quarta-feira, 27 de maio de 2015

Paganismo Nórdico


Wikipédia

Paganismo nórdico é um termo utilizado para descrever as tradições religiosas comuns às tribos germânicas que habitavam os países nórdicos antes e durante a cristianização da Europa do Norte. O paganismo nórdico é um subconjunto do paganismo germânico, praticado nas terras habitadas por estas tribos germânicas em toda a Europa Central e Setentrional. O conhecimento atual do paganismo nórdico foi em sua maior parte adquirido através dos estudos dos indícios arqueológicos, etimológicos, e dos poucos materiais escritos do período.

Como a tradição textual naquela região só se iniciou com a cristianização, é difícil uma compreensão total da forma original da religião, contando-se apenas com o filtro da transmissão oral. Podem-se encontrar, portanto, diversas associações com outras mitologias - como a que costumeiramente é feita entre as nornas e as parcas, personagens da mitologia romana. As histórias narradas pelas Eddas, por exemplo, são episódios concebidos de maneira literária, com deuses nos seus papéis principais; representam, nas palavras do germanista e cientista religioso Jan de Vries, mais "especulação e imaginação poética" do que necessariamente representação da consciência coletiva.

Geograficamente estas tradições se estenderam do norte da Noruega até a Europa Central; porém enquanto alguns destes cultos foram disseminados por todo este território, outros parecem ter sido extremamente localizados, restringindo-se a determinadas áreas. Não existe qualquer topografia dos cultos ou história regional religiosa compilada a partir dos dados disponíveis, e qualquer generalização abrangente que envolva apenas alguns locais de culto em particular deve ser vista com alguma cautela.

Alguns estudiosos, como Georges Dumézil, sugerem que diversos elementos estruturais e temáticos dentro das ideias religiosas manifestadamente nórdicas encaixariam o paganismo nórdico dentro da estrutura básica da expressão pan-indo-européia das ideias espirituais como um todo.









Antecedentes

Povoados escandinavos durante a Era Viking. O vermelho, o laranja e o amarelo marcam as áreas que foram habitadas pelos povos nórdicos do século VIII ao XI. Nessas áreas, a religião pré-cristã escandinava provavelmente foi crescendo

Nos tempos da Era Viking, não havia nenhuma demarcação geográfica clara do norte, uma vez que as fronteiras foram fluindo entre as áreas culturais. A comunicação entre os países ocorria, mas não era regular e não havia uma diferença entre o que a classe alta e o que as pessoas comuns aprendiam - por exemplo, os reis viajavam com bastante frequência. A religião nórdica constituiu um universo relativamente homogêneo semântico, onde certamente havia um alto grau de continuidade cultural na população em geral e, simultaneamente, também deve ter sido uma divergência do processo de troca entre as comunidades vizinhas. A cultura nórdica foi parte de uma comunidade germânica maior, que, além disso, fazia parte de uma comunidade indo-europeia.

A religião nórdica era uma coleção das religiões locais, unidas por uma linguagem comum nórdica. As religiões tinham crescido juntas e consistiam de diversos elementos que tiveram origens muito diferentes. Poderiam ser ambas a tradição antiga e a emprestada de outras culturas. O cientista religioso norueguês Gro Steinsland, descreve o antecedente da religião nórdica como uma religião étnica ou religião folclórica. Ela cresceu como uma parte das tradições de uma determinada população e foi uma parte integrante de uma cultura única. Ela também destaca que a ênfase nesta religião não jaz de apresentações religiosas, mas da prática ritual. 

A mitologia não tem uma base sólida, mas varia conforme a hora e o local, ao contrário do cristianismo. Ela também era associada com o território de um determinado povo que estava nascido automaticamente para a comunidade. O termo religião nórdica é um modelo ideal moderno reconstruído com base em similaridades estruturais e, portanto, não reflete a religião atual, como ela estava em um momento específico em um local específico.

Não conhecemos nenhum limite fixo de quando surgiu a religião nórdica, por exemplo, não há nada a sugerir que houve uma mudança religiosa fundamental na transição entre a Idade do Ferro e a Era Viking, em torno de 750. O material de origem para este período também é bastante frágil.

O norte tem sido habitado pelos humanos desde o fim da última Era do Gelo, mas o grau de continuidade cultural entre as sociedades indígenas de caçadores-coletores e da sociedade em que nós encontramos na Era Viking, é completamente desconhecido. As diferenças entre os dois tipos de sociedade significam que é muito improvável que não houve correlação entre a religião nas duas épocas. Também não se sabe exatamente quando as tradições e crenças que caracterizavam a religião da Era Viking surgiram. Cerca de 300 a.C., aparece a primeira pista a partir da área germânica, indicando o culto aos deuses, que tinha o mesmo nome como os Vikings.







Simbologia
















Leia também











terça-feira, 26 de maio de 2015

Espiritualidade e Alimentação



por Bhrama Kumaris

Enquanto cumprindo os princípios gerais de nutrição, de atração e de satisfação, a comida também tem um componente espiritual.

O aspecto espiritual da dieta compreende a compra, a preparação, a aceitação e o ato de comer a comida. A comida que é selecionada com cuidado, preparada com amor, aceita com gratidão e ingerida com pureza, torna-se um tônico para ambos, para a alma e para o corpo. O ingrediente básico é a consciência. Onde a consciência é limpa, preenchida com amor e desapego, a comida é purificada e isso também purifica o corpo. Como resultado, a mente torna-se limpa, ficando livre de desejos e da atração aos órgãos dos sentidos.




<




Se você estudar a dieta dos yogis antigos da Índia, você notará que seu enfoque no ato de comer era muito refinado. Havia apenas alguns tipos de comida que eles aceitavam e o yogi não se satisfazia (no sentido de obter prazer) nem se permitia ser influenciado pelos sentidos da visão, olfato e paladar. Um yogi sempre fixará determinados horários para comer e beber e manterá esta disciplina. Um caminho espiritual significa ser atento ao que se consome. Abstinência de carne, ovos, peixe e frango (assim como dos subprodutos da carne, tais como gelatina e coalho), de álcool, tabaco, drogas, excesso de chá e café faz parte do modo de vida da espiritualidade. Por razões espirituais, muitas pessoas evitam, inclusive, cebola, alho e especiarias fortes que atuam como estimulantes ao sistema endócrino e, desta maneira, desestabilizam as emoções. Assim, a dieta de um yogi compreende dois fundamentos principais:

• Não causar sofrimento a outro ser vivo.

• Não superestimular o sistema fisiológico (digestivo, nervoso, e endócrino).

Uma equação básica, com a qual muitos de nós estão familiarizados, é “de acordo com o que você come é a sua mente”. Isto é um princípio fundamental da dieta espiritual. O tipo e a qualidade da comida e a maneira de se comer afetam o estado da mente. A comida que envolve matança de animais carrega uma dívida cármica e isto se torna um fardo na alma humana. Comida ou bebida que têm um efeito estimulante no corpo também carregam uma carga tóxica que gradualmente dão lugar a um processo de doença (câncer, placas arteriais, diabetes, cálculo biliar etc.). A comida que é ingerida num estado de tensão, ansiedade, depressão, raiva ou medo levará esses padrões de pensamento e essas vibrações e, portanto, isso afetará a digestão. Os hormônios estimulados por essas vibrações, por sua vez, criam mais vibrações negativas e hormônios, portanto, o ciclo continua.

Um enfoque espiritual na dieta inclui preparar a comida num estado meditativo com sentimentos de amor e desapego. Quando alguém se sente livre de desejos e cozinha com amor para si mesmo, para a família e amigos, na lembrança de Deus, isso trará um poder sutil que energiza a alma e o corpo. Dentro de parâmetros de uma dieta espiritual precisa, de qualquer modo, é bom aceitar a comida com gratidão e não se tornar muito focado em “eu não posso comer isto ou eu não posso comer aquilo”, a menos que haja necessidades específicas com relação à saúde. Algumas pessoas desenvolveram a arte de combinar alimentos e nos dias de hoje, alimentos orgânicos são mais populares desde que os efeitos dos pesticidas, fertilizantes e antibióticos (que, inclusive, afetam o leite, iogurte, manteiga e queijo) na contaminação da comida se tornaram mais conhecidos. Os macrobióticos estão se tornando mais populares, mas não necessariamente se equiparam com a espiritualidade.

Algumas dessas dietas são boas para a saúde, para o meio ambiente e para a consciência, mas se a pessoa que segue um regime rigoroso se torna muito fanática e cria stress como resultado, então, muitos dos benefícios serão, automaticamente, perdidos.

Espiritualidade inclui, também, compartilhar. Não há nada mais maravilhoso do que compartilhar um alimento cozido lindamente com outros. Ao compartilhar, nós perdemos o senso de apego à comida e ao corpo e dominamos a gula. O sustento natural da comida é realçado pelo poder das vibrações puras e isto também traz benefício num nível espiritual. Um método para trazer harmonia e unidade em qualquer congregação, quer seja uma família, uma companhia ou entre amigos é comer junto. Comida preparada com amor ajudará a gerar esses sentimentos. As mães conhecem o poder da comida para tranquilizar os sentimentos dos filhos e trazer um sentido de contentamento.

* OM SHANTI *

Extraído da Revista Vida Plena – sessão Enfoque – Ano IV – Edição nº 29 – 2007




<





Leia também 







<



sábado, 23 de maio de 2015

A Personalidade de um Nome

por portal brasil

A letra inicial do nome de uma pessoa pode dar dicas preciosas de quem ela seja. Vamos lá? 

A - Dona(o) de uma personalidade ativa e decidida, você é uma pessoa cheia de energia, sempre pronta a se lançar em alguma aventura. Uma vida sem desafios, para você não tem a menor graça. E como também é um(a) líder nato(a), acaba arrastando os outros com o seu entusiasmo. Só tome cuidado para não se tornar um(a) cabeça dura.

B - Você é do tipo que sabe o que quer, e sempre chega lá. Embora viva em busca de prazeres, é muito preocupada com a segurança financeira. Tem hábitos enraizados, uma memória excelente e adora dividir suas experiências com alguém, de preferência com seu amor. Seu aprendizado é lento, mas profundo: depois que aprendeu, nunca mais esquece. O lado vingativo? O risco de se tornar teimoso(a) e ciumento(a).

C - Criativo(a), amável e expressivo (a), você é uma pessoa cheia de charme e com uma dose incrível de curiosidade. Tem a maior dificuldade de se concentrar no que está fazendo e não consegue guardar suas idéias só para você: precisa compartilhar tudo com os outros. Festas? Você adora, e está sempre de bom astral. O único perigo é exagerar a dose e se tornar nervoso(a), quieto(a) e pouco fofoqueiro(a). Mesmo porque você adora "enfeitar" a realidade.

D - Atencioso(a), ligado à família e com um senso maternal enorme, você gosta de se sentir útil e necessário(a) e costuma assumir mais responsabilidades do que pode. Sua palavra é uma só e dificilmente você volta atrás. Muito ocupado(a), está sempre fazendo alguma coisa e dificilmente tem uma hora livre para o lazer. O perigo é se tornar
dependente e infantil demais, "sempre pendurado(a) nos outros".

E - Inteligente e comunicativo(a), você tem necessidade incrível de falar, mas nem sempre diz tudo o que se passa pela sua cabeça. Movida pela razão, só fica bravo(a) quando é desmentido(a) ou contrariado(a) . E como pensa muito, também tem dificuldade de se concentrar no que está fazendo. Poderia se tornar um(a) ótimo(a) escritor(a), advogado(a) ou professor(a). Mas precisa controlar seu nervosismo e tomar cuidado para não virar um(a) tagarela.

F - Romântico(a), divertido(a) e cheio(a) de amor para dar, você quer que todos gostem de você, e não economiza gentileza e simpatia. Adora ser o centro das atenções e, da vida, quer apenas o melhor: dinheiro, poder, sucesso... Mas basta aparecer uma criança que seu coração derrete. Quanto ao lado negativo, bem, você tem um certo ar de mandão (dona) e pode se tornar muito egoísta se continuar se preocupando tanto com as coisas e com você. Afinal ninguém tem obrigação de ser perfeito.

G - Sério(a) e honesto(a) no trabalho, você busca a perfeição em tudo o que faz e se aborrece quando as coisas não saem como queria. Pensa muito antes de agir, mas quando decide é capaz de mergulhar de cabeça no que está fazendo e esquecer da vida. Assuntos ligados a saúde são os seus preferidos, e poderia muito bem trabalhar nessa área. Cuidado com a impaciência, que pode levar a um estresse facilmente.

H - Bastante ligado(a) em dinheiro e posição, sua personalidade cresce quando você se vê diante de um desafio. " Vem quem tem" poderia ser perfeitamente seu lema na vida. E você não fica dias buscando soluções para os problemas: resolve tudo num segundo. Isso sem dúvida, faz de você uma pessoa meio solitária, pouco chegada a brincadeiras e um tanto quanto distante e severa Será que toda essa eficiência não esconde uma certa insegurança?

I - Carinhoso(a), sensual e muito fiel, você tem necessidade de demonstrar seu amor a todo instante ? e espera que a pessoa amada faça o mesmo. Superprotetor(a) e muito prático(a), está sempre disposto(a) a resolver os problemas dos amigos mais chegados. E costuma ficar bravo(a) quando eles não aceitam sua ajuda ou seus conselhos. Outra grande preocupação sua é o dinheiro, coisa de que você gosta bastante, não? Cuidado para não se tornar uma pessoa muito teimosa, possessiva e dependente.

J - Você joga de igual para igual com qualquer pessoa. Não se sente melhor nem pior que ninguém e tem uma cabeça bastante aberta. Ficar parado(a)? Impossível! Com sua agilidade mental e física, você passa o tempo todo lendo (adora estudar), não perde uma oportunidade de viajar e tem uma paixão pela vida de dar inveja a qualquer um. Só não é legal na hora de julgar os outros ou de dizer certas "verdades" à queima-roupa, sem um pingo de diplomacia.

K - Você tem muito poder! É independente, decidido(a) e tem um magnetismo invejável, mas nem por isso vive anunciando suas qualidades. Ao contrário.Gosta de ficar quieto(a), observando e tirando suas próprias conclusões, sem se preocupar com a opinião alheia. A sensualidade é outro de seus pontos fracos, e você sabe explora-la muito bem. Seus defeitos? Ser ciumento(a), meio(a) possessivo(a), Por isso cuidado com certas manias.

L - Essa coisa de grupo definitivamente não faz sua cabeça. Seu negócio é um de cada vez e, quando sai com um amigo ou um(a) paquera, não quer mais ninguém por perto. Nessas horas você fica totalmente à vontade, e, até tira de letra qualquer desentendimento que possa surgir. Agora, se há uma coisa que deixa você nervoso(a) é ter que tomar uma decisão. Ufa, como é difícil, não? Por isso, às vezes, você parecia teimosa(o). Ou preguiçosa(o)e desligada(o). Mas é tudo fuga.

M - Emotivo(a) e muito ligado(a) à família, você exagera nos seus cuidados e corre o risco de sufocar aqueles que ama. Mas isso é porque tem muita energia e precisa manter as mãos e a cabeça sempre ocupadas com alguma coisa. Nas relações de amor ou de amizade, quando se machuca, você se recolhe para dentro de sei mesmo(a) e só sai depois de um pedido de perdão. Quer um conselho? Controle melhor seu temperamento e deixe as pessoas amadas mais na delas.

N - Criativo(a), dinâmico(a) e inteligente, você é um(a) trabalhador(a)incansável, disciplinado(a) e sempre disposto(a) a colaborar com os outros,sem nenhuma outra intenção a não ser a de ajudar. Prático(a) consegue executar tarefas cansativas e monótonas, que a maioria das pessoas detestaria encarar. Mas quando está trabalhando odeia ser interrompido(a). É muito critico(a) como você mesmo(a) e com os outros.

O - Em casa, rodeada pela família, você se sente uma rainha: assume qualquer responsabilidade, resolve todos os problemas, se emociona com todas as situações. Mas se alguém o(a) magoar é capaz de dias em silêncio, curtindo sua mágoa. Não, você não é vingativa, mas é possível que passo anos sem falar com a pessoa que o(a) ofendeu. Cuidado! Esse negócio de controlar manipular a vida dos outros pode acabar virando obsessão. E da sua vida, quem cuida?

P - Você busca a paz a qualquer preço, nem que seja... brigando! E nem de longe imagina viver ao lado de pessoas que se relacionam à base de tapas e berros, sejam elas sua mãe, seu pai ou o grande amor da sua vida. Além de paz, seu coração precisa muito de amor. E você está sempre namorando. Mas que ninguém tente prendê-la ou proibi-la disso ou daquilo, porque, aí, é adeus na certa Só tome cuidado para não julgar e criticar os outros.

Q - Você tem um bom coração e está sempre disposta a ajudar os menos favorecidos. Vive tentando encontrar soluções para os problemas que afligem a humanidade e sabe direitinho como agir quando está interessada em alguma coisa, pois costuma correr atrás do que quer. Em geral é movida pela intuição, que em você é muito forte. O difícil é manter os dois pés no chão e fazer uma coisa de cada vez, já que está sempre envolvida com mil planos.

R - Quando se trata de resolver os problemas dos outros, você pensa e age como se fosse a pessoa mais sábia do mundo. Quando o problema é seu, fica totalmente confuso(a). Isso acontece porque gostaria de decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas como o coração tem mania de se intrometer nas nossas dúvidas, fica difícil mesmo decidir. Quer um conselho? Controle sua ansiedade e não tenha medo de errar! Essa é uma boa maneira de
aprender, sabia?

S - Você sabe perfeitamente o que quer da vida. E sempre consegue chegar lá! Tem a maior habilidade para envolver as pessoas que podem ajudá-la a tocar seus planos e não se importa nem um pouco em fazer um "teatrinho" quando necessário. Sua sensualidade não passa despercebida, e você aprendeu a usar essa arma muito bem. Principalmente entre quatro paredes.O perigo é se tornar muito dominador(a).

T - Você tem tanto amor para dar, tanta compaixão, que é capaz de passar a vida fazendo o bem para os outros, esquecendo que é uma pessoa e que também precisa receber ajuda e amor. Tome cuidado: agindo assim, pode acabar na posição de mártir . Até porque uma aura de santidade você já tem. É lógico que algumas vezes, não consegue perdoar ou esquecer um mal que lhe fizeram. Mas isso é o mínimo que pode fazer para se defender.

U - Amigável, aberto(a) e generoso(a), você é uma pessoa simpática,respeitada e fácil de se lidar Mas quando se trata do seu dinheiro, do seu tempo e de suas preocupações, nada é mais importante. Nem ninguém. Isso, sem dúvida, é um sinal de que você tem muito o que aprender sobre o crescimento da alma. Mas se controlar esse egoísmo e for um pouco mais diplomático(a) no trato com as pessoas, já terá andado metade do caminho.

V - Você é uma lucidez fora do comum, quando se trata de julgar o mundo e as pessoas. E toda vez que abre a boca diz a coisa certa. O problema é que vive com um pé no chão e outro na lua, ligando e desligando sua atenção com uma rapidez incrível. Por, isso muitas vezes, parece estar nem ai com o que ocorre no mundo ou a sua volta. Liberdade, para você, é a coisa mais importante do mundo e, por isso, costuma resolver sozinho(a) seus problemas, sem pedir ajuda ou conselhos a ninguém. Ordens? Você detesta, tanto dar quanto receber. Só precisa aprender a controlar sua teimosia. 

W - Nada pode deixar você mais feliz do que um elogio. É capaz até de dar uma festa, só porque alguém disse que é bonito(a) Em compensação, costuma entrar na mais profunda depressão quando se sente humilhada ou desrespeitada por alguém. E, em vez de por para fora sua indignação, se esconde e se isola de todos. Com crianças, você se dá super bem e fica totalmente a vontade para demonstrar todo o seu romantismo e sua criatividade. Cuidado! Esse excesso de sensibilidade revela uma certa vaidade pessoal, que precisa ser trabalhada. Pense nisso.

X - Cheia de talentos, você possui muita energia e é capaz de levar seu entusiasmo a extremos, deixando as pessoas atrapalhadas, com a maior dificuldade em acompanhar seu ritmo. Pudera! Você se envolve em mil projetos ao mesmo tempo! E, mesmo que não termine nenhum, agita tanto no começo que é impossível para seus amigos ficarem de fora. Cuidado para não se tornar muito confusa e dispersa, sem saber que rumo tomar. Principalmente nas coisas do coração.

Y - Muito independente, você adora conquistar títulos, pessoas e fãs. É organizada, responsável e leva o maior jeito para ser chefe, pois sabe comandar um grupo como ninguém. Com tudo isso, não é de admirar que tenha um estilo todo próprio de fazer as coisas e não esteja nem aí para o que os outros pensem ou digam. Com o dinheiro, você é até meio pao dura, mas virar uma esnobe. E achar que não há espaço para algumas bobagens em sua vida, principalmente o amor.

Z - Esta é a letra do destino. E se seu nome começa com Z, você tanto pode ser o(a) maior sortudo(a) como ter vários problemas na vida, mesmo que não faça nada para isso. Por outro lado, tem um ótimo coração, muita criatividade e bastante energia física. Gosta de manter uma certa privacidade e tem muitos segredos que não conta para ninguém. Sua personalidade muda bastante, dependendo da situação. E por isso, as vezes, as pessoas não conseguem entende-lo(a). Tente confiar um pouco mais nos outros e... acredite: a felicidade existe!


Leia também 











quinta-feira, 21 de maio de 2015

Qual é a melhor forma de orar?




por GotQuestions


Resposta: É melhor orar em pé, sentado, ajoelhado ou de cabeça baixa? Minhas mãos devem estar abertas, fechadas ou em direção ao céu? Meus olhos devem estar fechados quando eu oro? É melhor orar na igreja ou ao admirar a natureza? Devo orar de manhã quando acordo ou à noite antes de ir dormir? Há certas palavras que devo dizer em minha oração? Como começo a minha oração? Qual o método certo de terminar uma oração? Essas perguntas, e outras, são perguntas comuns que recebemos sobre oração. Qual a forma adequada de orar? Essas coisas realmente importam?






Muito frequentemente oração é vista como uma espécie de “fórmula mágica”. Se você não diz exatamente o que deve dizer, ou orar na posição certa, Deus não vai escutar ou responder a sua oração. Isso não é bíblico de forma alguma. Deus não responde as nossas orações baseado em quando oramos, onde estamos, a posição dos nossos corpos, em que ordem fazemos nossas orações. 1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”. Semelhantemente, João 14:13-14 declara: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. De acordo com essas e muitas outras passagens, Deus responde nossos pedidos de oração baseado em se pedimos de acordo com Sua vontade e no nome de Jesus (para trazer glória a Jesus).

Então, qual a forma adequada de orar? Filipenses 4:6-7 nos diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. A forma adequada de orar é derramar seu coração a Deus. Seja honesto e aberto com Deus, já que Ele conhece você melhor do que você conhece a si mesmo. Apresente suas súplicas a Deus, mas lembre-se que Deus sabe o que é melhor e não vai conceder um pedido que não é a Sua vontade para você. Expresse seu amor, gratidão e louvor a Deus em oração, mas não se preocupe em ter as palavras corretas para dizer. Deus está mais interessado no conteúdo do seu coração do que na qualidade de suas palavras.

O mais perto que a Bíblia chega de dar um “modelo” para oração é na oração do Pai Nosso em Mateus 6:9-13. Por favor entenda, no entanto, que o Pai Nosso não é uma oração que devemos memorizar e recitar a Deus. É um exemplo de coisas que devem fazer parte da oração – louvor, confiança em Deus, pedidos, confissão, proteção, etc. Ore pelas coisas que são mencionadas no Pai Nosso, mas use suas próprias palavras e “personalize” suas orações de acordo com sua caminhada com Deus. O método apropriado de orar é expressar seu coração a Deus. Sentado, em pé, ajoelhado; mãos abertas ou fechadas; olhos abertos ou fechados; na igreja, em casa, lá fora, de manhã ou de noite – isso é tudo secundário, sujeito à preferência e convicção pessoais e o que é apropriado para aquela ocasião. O desejo de Deus é que oração seja pessoal e uma verdadeira conexão entre nós e Ele.


Leia também 
















segunda-feira, 11 de maio de 2015

Fantasmas Existem?


por: Thamyris Fernandes 



Você acredita em fantasmas? Antes de responder a essa pergunta, nós o convidamos a ler essa matéria. Na lista que você vai acompanhar abaixo estão 10 registros assustadores e inexplicáveis que podem mudar sua forma de ver o mundo e de encarar a morte.

Isso porque nos casos que selecionamos, estão provas reais – certificadas por pesquisadores paranormais – de que espíritos estão por aí, andando e convivendo com os vivos por algum motivo. 

O Espírito da Escadaria Tulipa





Essa foto foi tirada na Escadaria Tulipa, do Museu Marítimo Nacional em Greenwich, Inglaterra. Peritos analisaram o negativo original, cujo registro foi feito por um pastor; e verificaram que não havia sido adulterado ou manipulado.

Essa imagem fez muita gente acreditar de vez que os muitos relatos fantasmagóricos no lugar possam ser reais. Passos, portas batendo, e vozes de crianças cantando eram muitas vezes ouvidos em torno da escada. Os visitantes do museu até eram cutucados por dedos invisíveis durante sua visita.

Além disso tudo, há ainda boatos de que é possível ver uma pessoa, no fundo das escadas, limpando sangue. Para quem acredita no assunto, esse pode ser o espírito de uma empregada que realmente morreu na casa, empurrada do alto da escada, há mais de 300 anos.

 O Espírito da “Toys ‘R’ Us”



Em Sunnyvale, na Califórnia, há um caso famoso de lugar assombrado. O lar de um espírito chamado John – que está encostado na parede na foto acima, é a loja “Toys ‘R’ Us”. Esse fantasma, conforme os especialistas em fenômenos paranormais, foi um pregador que morava no rancho, por volta de 1880, onde hoje foi construído o estabelecimento. Ninguém sabe ao certo do que ele faleceu, mas todos concordam que foi uma morte sangrenta.

Empregados da loja contam que John brinca frequentemente com eles e com os clientes, seguindo pessoas até o banheiro e ligando as torneiras de água, jogando bonecas da prateleira, e sussurrando os nomes dos funcionários em seus ouvidos, só para que eles se assustem.

Se essa trolagens todas são verdadeiras ninguém sabe, mas a foto que você vê a cima foi tirada durante uma filmagem de TV do programa “Isso é Incrível”. Nenhuma das pessoas que estavam na filmagem havia visto esse homem, que aparece encostado, ao lado da porta. Ainda assim ele apareceu na fotografia infravermelha.

5. Fantasma do vovô



Essa foto foi tirada em 1997, um pouco antes da senhora, que aparece na foto, falecer. O registro foi feito por sua neta, Denise Russell, durante um piquenique de família e ninguém havia notado o homem em pé, atrás da avó, por mais de três anos.

Quando finalmente repararam nele, a família o reconheceu como sendo ninguém menos que o avô de Denise, morto desde 1984. Velhas fotos em preto e branco confirmaram as suspeitas, depois que a fisionomia das figuras foi comparada.


 Senhora marrom de Raynham Hall



Essa é talvez a imagem fantasmagórica mais famosa de todos os tempos. A foto, que foi tirada em 1936, reconhecida como autêntica, livre de qualquer edição; e mostra uma escadaria do castelo Raynham Hall, em Norfolk, na Inglaterra.

Quando revelaram a imagem, no entanto, perceberam que haviam capturado uma figura transparente e muito suspeita. Ao investigar o histórico do lugar, os fotógrafos logo perceberam que se tratava da dona da casa, Lady Dorothy Townsend, morta há anos, descendo a escada. Um dos homens que estavam presentes havia testemunhado a aparição com os olhos primeiro, depois conseguiu levantar a câmera e tirar a fotografia famosa.







Fantasma bebê



Em 1946, a senhora Andrews tirou esta foto na lápide de sua falecida filha, em Queensland, Austrália. A garota, falecida há um ano, tinha apenas 17 anos quando quando morreu.

Quando o filme foi revelado, a senhora Andrews ficou chocada ao ver a imagem de uma menina, bebê, olhando diretamente para sua câmera. E o mais impressionante: não havia crianças no cemitério naquele dia.

Anos mais tarde, ainda intrigada com a história, a mulher pediu ajuda a um pesquisador paranormal australiano, chamado Tony Healy. Ele investigou o caso e encontrou os túmulos de duas meninas muito próximas ao túmulo da filha da senhora Andrews.

O espírito do menino fazendeiro



Esse lugar que você vê na foto é uma fazenda em Hertfordshire, Inglaterra. O fotógrafo Neil Sandbach estava fazendo fotos tranquilamente do local, mas levou um susto quando, mais tarde, chegou as imagens que havia feito na câmera digital.

Ele jurou que não havia qualquer criança andando ao redor da fazenda naquele dia, embora tenha registrado uma em algumas cenas. Mais tarde, conversando com os proprietários da fazenda, ele teve a confirmação de que o fantasma de um menino com camisola branca aparecia por ali às vezes.


Fantasma do acidente em Oklahoma



Certa noite, em Oklahoma, nos Estados Unidos, foram registrados três acidentes de carro fatais que tirou a vida de várias pessoas. Os veículos destruídos foram levados para um depósito das proximidades e, depois disso, os funcionários do lugar assistiram a uma cena de arrepiar nas câmeras de vigilância: uma figura branca se movendo em torno dos carros destruídos.


Leia também