terça-feira, 31 de março de 2015

A Força das Palavras



por Lya Luft

"Viemos ao mundo para dar nomes às coisas:
dessa forma nos tornamos senhores delas
ou servos de quem as batizar antes de nós"
Palavras assustam mais do que fatos: às vezes é assim.

Descobri isso quando as pessoas discutiam e lançavam palavras como dardos sobre a mesa de jantar. Nessa época, meus olhos mal alcançavam o tampo da mesa e o mundo dos adultos me parecia fascinante. O meu era demais limitado por horários que tinham de ser obedecidos (por que criança tinha de dormir tão cedo?), regras chatas (por que não correr descalça na chuva, por que não botar os pés em cima do sofá, por quê, por quê, por quê...?), e a escola era um fardo (seria tão mais divertido ficar lendo debaixo das árvores no jardim de casa...).

Mas, em compensação, na escola também se brincava com palavras: lá, como em casa, havia livros, e neles as palavras eram caramelos saborosos ou pedrinhas coloridas que a gente colecionava, olhava contra a luz, revirava no céu da boca... E às vezes cuspia na cara de alguém de propósito, para machucar.






Depois houve um tempo (hoje não mais?) em que palavras eram cortadas por reticências na tela do cinema, enquanto sobre elas se representavam cenas que, como se dizia no tempo dos pudores, fariam corar um frade de pedra.

Palavras ofendem mais do que a realidade – sempre achei isso muito divertido. Palavras servem para criar mal-entendidos que magoam durante anos: 

–.Você aquela vez disse que eu...

–.De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas....

–.Mas você disse...

–.Nunca! Tenho certeza absoluta!

Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto. No sofrimento desnecessário, quando silenciamos em lugar de esclarecer. "Agora não quero falar nisso", dizemos. Mas a gente devia falar exatamente disso que nos assusta e nos afasta do outro. O silêncio, quando devíamos falar, ou a palavra errada, quando devíamos ter ficado quietos: instauram-se, assim, o drama da convivência e a dificuldade do amor.

Sou dos que optam pela palavra sempre que é possível. Olho no olho, às vezes mão na mão ou mão no ombro: vem cá, vamos conversar? Nem sempre é possível. Mas, em geral, é melhor do que o silêncio crispado e as palavras varridas para baixo do tapete.

Não falo do silêncio bom em que se compartilham ternura e entendimento. Falo do mal de um silêncio ressentido em que se acumulam incompreensão e amargura – o vazio cresce e a mágoa distancia na mesma sala, na mesma cama, na mesma vida. Em parte porque nada foi dito, quando tudo precisaria ser falado, talvez até para que a gente pudesse se afastar com amizade e respeito quando ainda era tempo.

Falar é também a essência da terapia: pronunciando o nome das coisas que nos feriram, ou das que nos assustam mais, de alguma forma adquirimos sobre elas um mínimo controle. O fantasma passa a ter nome e rosto, e começamos a lidar com ele. Há estudos interessantíssimos sobre os nomes atribuídos ao diabo, a enfermidades consideradas incuráveis ou altamente contagiosas: muitas vezes, em lugar das palavras exatas, usamos eufemismos para que o mal a que elas se referem não nos atinja.






A palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, seduzimos num texto; com a palavra, liquidamos – negócios, amores. Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas.

"Vá", "Venha", Fique", "Eu vou", "Eu não sei", "Eu quero, mas não posso", "Eu não sou capaz", "Sim, eu mereço" – dessa forma, marcamos as nossas escolhas, a derrota diante do nosso medo ou a vitória sobre o nosso susto. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.


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domingo, 29 de março de 2015

O Significado da Páscoa



Páscoa significa passagem. É a celebração mais importante da Igreja Cristã, onde se comemora a ressureição de Jesus Cristo.

A Páscoa está inserida na Semana Santa, onde na "Sexta Feira Santa" é celebrada a crucificação de Jesus, e no "Domingo de Páscoa" se celebra a Ressurreição e sua primeira aparição para os seus discípulos.

O dia da Páscoa, foi estabelecido por decreto do Concílio de Niceia (ano de 325), devendo ser celebrada no domingo, após a primeira lua cheia do equinócio, que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A Páscoa, da qual dependem todas as demais festas móveis do ano eclesiástico é uma festa móvel, varia o dia a cada ano e a data é sempre comemorada entre os dias 22 de março a 25 de abril.

A Páscoa é comemorada em vários países. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Para os judeus, a Páscoa (Pessach) é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu, do cativeiro no Egito. As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era servida uma refeição semelhante a que os hebreus fizeram ao sair apressadamente do Egito.


Símbolos da Páscoa


Um dos símbolos da Páscoa é o coelho. O animal tornou-se símbolo porque, em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração era exatamente no fim do inverno e o início da primavera, quando os animais apareciam nos campos, com seus filhotes, era a época da fertilidade.

O ovo também é um símbolo da páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa passagem para uma vida feliz..



O que é Ovo da Páscoa


O Ovo da Páscoa é um ovo feito de chocolate normalmente recheado com surpresas. É um símbolo de nascimento e vida e está relacionado com a Páscoa comemorada pelos cristãos, pela representação da Ressurreição de Jesus Cristo, com a esperança de uma nova vida.

Presentear as pessoas com ovos é um costume antigo, comum entre os povos que habitavam a região do Mediterrâneo, do Leste Europeu e do Oriente. Durante as festividades realizadas com a chegada da Primavera, depois do Inverno, os ovos eram cozidos e pintados com desenhos lembrando as plantações que tinham início nesse período. A esperança de fertilidade do solo e de abundantes colheitas, eram representadas com a troca de ovos coloridos.

A arte de pintar ovos e presenteá-los entrou também nas festividades cristãs, onde se desenhava imagens de Jesus e de Maria, passando a representar o nascimento e a vida, simbolizando a Páscoa, com a Ressurreição de Jesus Cristo. Muitas culturas mantêm essa tradição até os dias de hoje.

Com o passar do tempo, o ovo de chocolate entrou para as tradições do período das festas da Semana Santa, e dar de presente um ovo de páscoa de chocolate, no domingo da Ressurreição virou costume da época.

Alguns autores acreditam que a tradição do ovo de chocolate surgiu depois do século XVIII, sendo uma invenção de confeiteiros franceses. Outra teoria afirma que os ovos de Páscoa ficaram mais populares com a revolução da indústria do chocolate, que aconteceu na Inglaterra, no século XIX.

Atualmente, muitas pessoas têm o costume de colorir ovos da páscoa e oferecê-los a pessoas importantes. Alguns historiadores afirmam que o hábito de oferecer ovos de galinha pintados surgiu no Antigo Egito, na Pérsia e em algumas tribos germânicas.

Em muitos países existe a tradição de esconder ovos de Páscoa para as crianças procurarem, um jogo muito popular para muitas crianças.


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sexta-feira, 27 de março de 2015

Tragédias Coletivas






Escrito por Victor Rebelo 

Ao findar o ano de 2004, a humanidade se viu dividida entre dois sentimentos contraditórios. De um lado, a alegria da mesa farta (ainda que muitos não tivessem sequer o necessário), e da recente troca de presentes e abraços emocionados em amigos e familiares. 

Antigas mágoas que se dissiparam e novas promessas que animam e dão renovado sabor à vida. De outro lado, mais de duzentas mil pessoas morrem inesperadamente vítimas de uma Tsunami, onda gigante causada por um terremoto no oceano.

Muitos dos que não foram atingidos pela Tsunami e que conheceram seu poder de destruição apenas pelos meios de comunicação se questionaram. Seria justo celebrar a vida enquanto milhares acabaram de morrer e muitos encontram-se desesperados à procura de sobreviventes, sem um lar, sem o que comer e nem onde se abrigar? O que fazer? Uma prece? Uma vibração? Doar um agasalho ou um quilo de feijão? Uma grande tragédia aconteceu, o que fazer?

Por um momento as pessoas acordam para uma realidade que não é a delas. Saem de seu “mundinho” fechadas em torno de si mesmas e percebem a dor alheia. Muitos sentem pena, outros, mais esclarecidos, compaixão. A maioria volta rapidamente para sua realidade habitual, como se nada tivesse acontecido. Como se na África explorada e cadavérica, no Oriente Médio enfurecido e sem amor próprio, no Haiti e em outras pequenas ex-colônias, sugadas ao extremo e largadas a um povo sem direção... como se nesse imenso Terceiro Mundo, as doenças, a fome e a violência não criassem diariamente grandes tragédias, passadas despercebidas por aqueles que vivem apenas para “sua” realidade, sem notar que a Realidade é uma só.

Existem, também, aquelas pessoas que não tiveram tempo de questionar a sorte dos que morreram com a onda gigante. “Arregaçaram as mangas” e foram trabalhar, dia e noite, como voluntários no auxílio às vítimas. São verdadeiros despertos, lúcidos diante da vida, diante do próximo.

Frente a inúmeros questionamentos, sacerdotes e representantes de todas as religiões se apressaram em esclarecer seus fiéis, a fim de “limpar a barra” de Deus. Pronto! O julgamento está feito: o culpado é o diabo! É o fim do mundo. Não! Gritam os céticos. Foi um evento natural, geológico. E então, caro leitor? Quem é o culpado? Como a doutrina espírita explica a justiça de Deus nas grandes tragédias?


Progresso coletivo


Em O Livro dos Espíritos, ao perguntar se a destruição é uma lei da natureza, Allan Kardec obtém como resposta que “É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar, porque o que chamais destruição não é senão uma transformação que tem por objetivo a renovação e melhoramento dos seres vivos”.

Em primeiro lugar, precisamos entender que ninguém morre. O corpo físico denso se transforma, esteja no fundo da terra ou nas chamas da cremação. O duplo etérico se desfaz e sua matéria sutil retorna ao fluido cósmico universal, conforme explicam os espíritos na mesma obra.

E a consciência, o ego, a pessoa? Para aonde vai? Para responder esta pergunta corretamente e da forma que ela merece ser respondida, sugiro ao leitor que estude, pelo menos, O Livro dos Espíritos e O Céu e o Inferno. Ambos os livros são uma série de perguntas de Kardec a espíritos do mundo inteiro através de médiuns. Mas, respondendo de forma extremamente resumida e, por si só, muito vaga, respondo que a pessoa, após a morte do corpo carnal, vai para o mundo dos espíritos.

Então você já entendeu que as pessoas que morreram com a Tsunami, na verdade não morreram, certo? Por isso, ao invés de morrer, vamos usar o termo desencarnar. Só desencarna quem estava encarnado, é óbvio.

Mas o que leva uma pessoa a desencarnar de maneira tão trágica?

Em primeiro lugar, é preciso entender que nenhuma pessoa na Terra está vivendo sua primeira existência como ser humano. A natureza não dá saltos. Tudo no universo se encadeia; uma peça se encaixa na outra em um sistema perfeitamente harmônico. Você já viveu outras encarnações aqui na Terra e possivelmente até em outro planeta.

Acima do ego, você é uma centelha divina, um princípio inteligente individualizado (individualizado sim, separado não, pois não existe nada que não faça parte do Todo, de Deus, a Realidade Suprema). Por algum motivo, você foi direcionado ao Planeta Terra. Isso significa que está sujeito às Leis que regem este planeta, certo? Fome, frio, calor, sede ... viver aqui é estar sujeito a várias forças e necessidades vitais. Terremotos e maremotos, por exemplo, são ocorrências naturais, que têm como causa a própria constituição do globo planetário. Por outro lado, existem determinados eventos planetários que são causados pelo homem, e este, vai sofrendo suas conseqüências (super aquecimento da temperatura devido a buracos na camada de ozônio etc).

Como eu já disse, a natureza não dá saltos, e para que você transcenda a necessidade de viver aqui neste planeta e parta para mundos superiores é necessário todo um processo de evolução, que não ocorre em uma única, mas em inúmeras encarnações.

O Karma, ou Lei de Ação e Reação é imutável, mas sua aplicação não é rígida. Age com justiça para todos, e por isso é flexível, dinâmica e relativa a cada um.




Justiça perfeita


Então, se você já sabe que todos nós já vivemos outras encarnações aqui na Terra; sabe que existe uma Lei de harmonia e perfeição que rege o universo; que é “dado a cada um segundo suas obras”.
Se você está sofrendo, faça o que Kardec aconselhou: procure as causas na vida presente. Se após um exame profundo e sincero (o que às vezes é dificílimo) você chegar à conclusão de que nada fez para sofrer tantos infortúnios, então, pode-se dizer que as causas encontram-se no passado distante, antes desta sua atual encarnação. É que somente agora chegou o tempo das sementes daninhas que você plantou na sementeira dos próprios passos darem resultado. Nestas circunstâncias, é preciso buscar forças, cada um a seu jeito, para transformar o sofrimento em lição bendita e passar pelas situações difíceis da melhor maneira possível.

Com isso, quis mostrar ao leitor que, as pessoas que naquele local, no momento exato em que a onda gigante surgiu arrasadora, ali estavam, é porque a Lei de Retorno (Ação e Reação, ou Karma) assim permitiu. O histórico de vida delas assim determinou. Como eu disse, a Lei do Karma é dinâmica. Muitos que ali poderiam estar, conseguiram, devido a seus atos, criar um novo rumo na vida e desta forma, escapar da tragédia. Cada caso é um caso e precisaria ser analisado individualmente.

Mas, se analisando sob o ponto de vista espiritual, cada um sofre as conseqüências de seus atos, porque existem tragédias coletivas?


Vejamos a questão 737 de O Livro dos Espíritos:


“Com que objetivo Deus atinge a Humanidade por meio de flagelos destruidores? Para fazê-la avançar mais depressa. Não vos dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, a cada nova existência, um novo grau de grau de perfeição? É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. Não os julgais senão sob o vosso ponto de vista pessoal e os chamais de flagelos por causa do prejuízo que vos ocasionam. Mas esses transtornos são, freqüentemente, necessários para fazer alcançar, mais prontamente, uma ordem melhor de coisas, e em alguns anos, o que exigiria séculos”.

Assim, entendemos que, devido a nossos próprios erros, a dor muitas vezes se faz necessária para nos mostrar nosso ponto de equilíbrio interior. É como a criança que precisa por o dedo no fogo para saber que ele queima. Se ela escutasse os conselhos dos pais, não precisaria se queimar. É o caso da nossa humanidade. Quantas dores e sofrimentos poderiam ser evitados se ao invés de guerras procurássemos o caminho da fraternidade.

Mas, vejamos as questões seguintes:

738 – Deus não poderia empregar, para o aprimoramento da Humanidade, outros meios senão os flagelos destruidores? Sim, e o emprega todos os dias, visto que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É que o homem não aproveita [...].

739 – Os flagelos destruidores têm uma utilidade, sob o ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam?

Sim, eles mudam, algumas vezes, o estado de uma região; mas o bem que disso resulta não é, freqüentemente, percebido senão pelas gerações futuras.

740 – Os flagelos são provas que fornecem ao homem a ocasião de exercitar sua inteligência, de mostrar sua paciência, sua resignação à vontade de Deus, e o orientam para demonstrar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se ele não está mais dominado pelo egoísmo”.

Portanto, a doutrina espírita de forma alguma é fria, insensível. Ao afirmar, com Jesus, que “a cada um é dado segundo suas obras”, ela também prega o “amai ao próximo como a ti mesmo”, ou ainda, “fora da caridade não há salvação”.

Mas tudo isso não significa que o homem deve ser passivo aos flagelos destruidores. Na questão seguinte, Kardec pergunta se é dado ao homem conjurar os flagelos que o afligem. Os espíritos respondem: “ Sim, de uma parte, mas não como se pensa, geralmente. Muitos flagelos são o resultado de sua imprevidência; à medida que ele adquire conhecimentos e experiência, pode conjurá-los, quer dizer, preveni-los, se sabe procurar-lhes as causas. Mas entre os males que afligem a Humanidade, há os gerais que estão nos desígnios da Providência, e dos quais cada indivíduo recebe mais ou menos, a repercussão. A estes o homem não pode opor senão a resignação à vontade de Deus e, ainda, esses males são agravados, freqüentemente, pela sua negligência.”.


Uma doutrina libertadora


Como podemos perceber, a doutrina espírita não prega o fatalismo e nem o conformismo cego diante das tragédias da vida, até mesmo das chamadas tragédias coletivas. O que o espiritismo ensina é que a lei é uma só: para cada ação que praticamos colheremos a reação. Diante da natureza, enquanto o homem não cuidar do planeta com o devido respeito, receberá cada vez mais os choques violentos como resposta. Nos casos em que a causa independe da ação do homem, ainda assim, o espiritismo nos ensina que não existem vítimas ao acaso. Tudo obedece a um plano perfeitamente harmônico e quando as causas do sofrimento não podem ser atribuídas nesta encarnação, é porque sua origem se perde na noite dos tempos...

A maior lição que a doutrina nos ensina é: fora da caridade não há salvação! Estender nossos braços e amparar os necessitados é a missão sublime de todos os espíritas.





terça-feira, 24 de março de 2015

A Missão dos 12 Signos





"Era manhã quando Deus parou diante de suas 12 crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida Humana. Uma por uma, elas se dirigiram a Ele para receber seu dom e conhecer a sua missão".



Áries - 21 de Março a 20 de Abril - "A ti, Áries, dou a missão de plantar a Minha primeira semente. Para cada semente que plantares, outras milhares de sementes se multiplicarão. Entretanto, não terás tempo de vê-las crescer, pois tua vida é ação e a ti compete tornar os homens cientes de Minha Criação. Por isso, serás o primeiro a penetrar no solo da mente humana com Minha Idéia. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do orgulho para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da iniciativa." 






Touro - 21 de Abril a 20 de Maio - "A ti, Touro, concedo o poder de transformar a semente em substância. Trabalharás com afinco e paciência para que as sementes não se percam ao vento. Não questionarás ou mudarás de idéia até que termines tudo que já foi iniciado, pois a ti compete o processo de concretização da Minha Idéia. E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação do apego para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da força."





Gêmeos - 21 de Maio a 20 de Junho - "A ti, Gêmeos, atribuo a tarefa de comunicar ao mundo Minha Idéia. Por isso te dou perguntas sem respostas. Em tua busca pelo conhecimento, inquietarás os que estão ao teu redor, para que compreendam o que vêem e o que ouvem. Tu serás um, mas pensarás e falarás por dois. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da superficialidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da inteligência 





Câncer - 21 de Junho a 21 de Julho - "A ti, Câncer, dou a missão de implantar no coração do homem a emoção. Minha Idéia se fará sentir por meio de risos e lágrimas, para que todo o conhecimento adquirido atinja plenitude interior. Tu multiplicarás os sentimentos com teu instinto de preservação, de modo que os homens se reunam em famílias. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da fragilidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da fertilidade."







Leão - 22 de Julho a 22 de Agosto - "A ti, Leão, atribuo a tarefa de mostrar ao mundo o esplendor de Minha Criação. Tu iluminarás os corações humanos com Minha Luz, acendendo em cada um o entusiasmo de assumir a própria existência. Mas peço-te que não confundas as coisas e lembra-te que é Minha a Idéia, e não tua. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da vaidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da honra." 






Virgem - 23 de Agosto a 22 de Setembro - "A ti, Virgem, dou a missão de examinar em detalhes o que os homens têm feito com Minha Criação. Tu analisarás seus passos e revelarás seus erros para que, por intermédio de ti, Minha Idéia mantenha-se pura e possa ser aperfeiçoada. Para realizares um bom trabalho, dou-te a provação da ceticismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da discernimento."






Libra - 23 de Setembro a 22 de Outubro - "A ti, Libra, dou a missão de unir os homens em torno da Minha Idéia. Tu despertarás o desejo da cooperação, por meio da capacidade de se colocar no lugar do outro e então sentir o que o outro sente. Estarás onde houver desavença, para que possas mostrar o valor do acordo e da justiça. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da indolência para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da paz." 






Escorpião - 23 de Outubro a 21 de Novembro - "A ti, Escorpião, peço que não te afastes de mim quando doer em teu coração as maldades que presenciares. Terás a capacidade de penetrar na mente dos homens e, conhecendo-a, perceberás que não sou Eu, mas a perversão da Minha Idéia que está causando tua dor. Chegarás a conhecer o homem em seu instinto animal e lutarás contra o próprio dentro de ti. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do extremismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do renascimento."





Sagitário - 22 de Novembro a 21 de Dezembro - "A ti, Sagitário, atribuo a missão de ensinar o riso e esperança, para que no meio das incompreensões da Minha Criação o homem não se torne amargo. Através da esperança, implantarás no coração humano a fé e através da fé voltarás teus olhos para Mim. Expandirás assim Minha Idéia por todos os cantos e os mais longínquos lugares. E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da intolerância para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da generosidade." 





Capricórnio - 22 de Dezembro a 20 de Janeiro - "A ti, Capricórnio, dou a tarefa de mostrar com o suor de teu rosto o valor do trabalho. Fincarás com disciplina os alicerces de Minha Criação, para que nada destrua suas bases. E tua alegria pelo dever cumprido ensinará que a responsabilidade não é um fardo e sim uma condição natural. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da culpa para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da autoridade."







Aquário - 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro - "A ti, Aquário, dou a missão de abrir os olhos dos homens para novas possibilidades. Por isso terás o conceito do futuro e do amor fraternal. Sentirás a solidão dos que vivem à frente do seu tempo, pois não lhe permito personalizar Meu Amor. Viverás livre para que possas servir à humanidade renovando a Minha Criação. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da rebeldia para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do progresso."





Peixes - 20 de Fevereiro a 20 de Março - "A ti, Peixes, dou a missão de incorporar todas as tristezas do homem e voltá-las para Mim. Com compaixão, tu mostrarás que as lágrimas são efeito da incompreensão do homem sobre a Minha Idéia. Tua devoção constitui a mais difícil das missões, mas terás a maior das dádivas. Tu serás a única das Minhas doze crianças a me compreender. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da ilusão para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da fé."





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sábado, 21 de março de 2015

Eclipses e Magia



GOJI É NA NATUE.
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por andre_gnogueira@yahoo.com.br

Ontem tive o prazer de assistir a uma palestra muito interessante do meu amigo André G. Nogueira sobre magia e eclipses e com a autorização dele vou disponibilizar aqui no blog essa palestra muito interessante , sobre eclipses e as 8 fases lunares, nesse primeiro post estão os eclipeses e no proximo as fases lunares!


Boa Leitura e obrigada André pela colaboração.


Existem diversas opiniões quanto ao Eclipse Lunar e o que este pode significar. Muitas pessoas acreditam que num Eclipse Lunar (e também no Solar) ocorre um encontro da Deusa e do Deus e a sua união. Outras pessoas acreditam que é uma fase que simboliza o nascimento, morte e renascimento. Uma passagem da Luz para a Escuridão e para a Luz de novo. Sendo assim uma altura de começo/fim/recomeço é uma boa altura para fazer banimentos e para renovar-nos a nós mesmos.

Sendo um momento de tanta carga energética, é algo a ter cuidado. Um eclipse aumenta tanto as energias como a responsabilidade de quem faz algo nessa noite.

Logo o que é aconselhável é, nos primeiros eclipses, simplesmente sentar-se debaixo da luz da Lua e sentir as energias. Começar a familiarizar-se com as energias deste período lunar para que quando decida fazer algum rito ou trabalho nesta altura especial, saiba com o que está a trabalhar, como deve agir e a responsabilidade que tem em mãos.

Seguindo esta linha de pensamento (do micro-ciclo lunar durante o Eclipse) podemos considerar que quase todos os trabalhos podem ser feitos nesta noite (banimentos, novos começos, trabalho com as capacidades intuitivas, etc.). A principal influência energética será a da Lua Cheia mas também estarão presentes as energias das restantes fases lunares.

É um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre.

Devido a essa energia é que muitas são as pessoas que são afetadas por este acontecimento. Mudanças súbitas de humores, mudanças súbitas na nossa vida, mudanças de energias, etc. Este é o momento ideal para qualquer trabalho que necessite de ação rápida e de bastante energia. Mas, claro, é necessário ter bastante cuidado porque tal como é forte e rápido também é difícil de desfazer e perigoso de mexer. É necessário ter os conhecimentos adequados e absolutas certezas antes da realização dos ritos.

Assim sendo, o Eclipse Solar é a altura ideal para novos começos e para banimentos (isto também é ajudado com o fato de que o Eclipse Solar ocorre sempre em Lua Nova que, por si só, é já um ótimo momento para estes rituais).

Eclipses Solares e Lunares acontecem em pares. Um eclipse Solar é sempre seguido por um eclipse Lunar, com um intervalo de 14 dias.

Por ser um fenômeno raro de se observar em um dado local da Terra, os eclipses (do Sol de da Lua) eram associados à idéia de anunciarem grandes acontecimentos, principalmente ruins.

Um eclipse da Lua ocorre quando esta, em seu movimento em torno da Terra, atravessa a sombra do nosso planeta. Como essa sombra está sempre do lado oposto ao Sol relativamente à Terra, para haver eclipse lunar é preciso que a Terra esteja entre a Lua e o Sol e ao longo da linha reta que passa por esses dois astros.

Com essa disposição do Sol, Terra e Lua, um eclipse lunar acontece sempre na Lua Cheia. Além disso, a Lua é menor que a Terra e a sombra desta pode cobrir toda a superfície do nosso satélite. Nesse caso, temos um eclipse total. Quando, entretanto, o alinhamento entre os três astros não é exato, ocorre um eclipse parcial, no qual apenas uma parte da Lua fica coberta pela sombra da Terra.
A Terra e a Lua se movem no espaço; vista da Terra, a Lua se desloca no céu com sentido de oeste para leste, deslocando-se aproximadamente um diâmetro a cada hora. Então, quando há um eclipse lunar, a sombra da Terra atinge a Lua no seu lado voltado para o leste e a deixa pelo seu lado voltado para o oeste.

Se o plano da órbita da Lua em torno da Terra fosse alinhado com o plano da órbita da Terra em torno do Sol, teríamos eclipses solares e lunares totais a cada duas semanas, alternadamente, pois a Lua se alinharia perfeitamente com a Terra e o Sol duas vezes durante sua órbita. Mas o plano da órbita da Lua em torno da Terra é inclinado em cerca de 5 graus em relação ao plano da Terra em torno do Sol, o que faz a Lua passar a maior parte do ano por baixo e por cima da linha Terra-Sol, alinhando-se apenas duas vezes por ano, quando ocorrem eclipse solares e lunares (duas semanas depois).






Como se trabalhar eclipses na magia 


Nós vivemos em um mundo que parece tão organizado: o sol surge, vai cruzando o céu e então se põe. A lua vai através de suas fases de nova para cheia e assim por diante. Então, alguma coisa incomum, rara acontece e parece perturbar a ordem de adaptação do cosmo para um caos. Uma noite, quando a lua surge linda e cheia, ela começa a mudar, primeiramente, isso é tão sutil. Então, vagarosamente a Lua começa a obscurecer e o mais alarmante, ela desaparece.

Trabalhar magicamente durante um eclipse é considerado magia avançada. Porque para entender a magia do eclipse você deve entender a magia do tempo e da estação. Você deve ser capaz de intensificar e focalizar a energia sem dar importância a um tempo limitado. A essência de um eclipse é a sensação similar que sentimos em um círculo mágico.




Eclipse Solar


Durante o eclipse solar, nós experimentamos o que deve ser chamado de “micro-ano”. O sol está inteiro, parcialmente ou completamente escondido e então, visível novamente. Durante poucos minutos, uma energia similar a um círculo completo de solstícios e equinócios podem ser sentidos. Além do que, nós estamos conscientes da presença da Lua. A sombra dela cai através da Terra, do mesmo modo que ela surge entre o Sol e a Terra. O eclipse solar só pode ocorrer durante a Lua Nova e pode não ser visível para se trabalhar magia. 

Durante um eclipse solar, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 km/min para Leste, devido à órbita da Lua em torno da Terra, o máximo que um eclipse solar dura é 7 1/2 minuto, isso se for um eclipse total. Portanto um eclipse solar total só é visível, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de aproximadamente 3000 km de cada lado do caminho do eclipse, ocorre um eclipse parcial e pode ultrapassar a 3 horas, em uma determinada região.

O eclipse solar é o símbolo da escuridão e é um tempo para rituais de observação que ligam o praticante aos trechos da passagem da morte no ciclo da vida. Ótima oportunidade para se comunicar com o reino das sombras, honrando os deuses negros, ancestrais, ser visitado por espíritos que já partiram e trabalhar com instrumentos da magia da escuridão.




Eclipse Lunar


Durante um eclipse lunar, nós presenciamos o que pode ser chamado de “micro-mês”. A Lua está cheia, parcialmente ou completamente escondida e visível novamente. Apenas durante poucos minutos, uma energia similar a um círculo completo de Cheia/Disseminante/Minguante/Balsâmica/Nova/Crescente/Primeiro Quarto/Gibosa e Cheia podem ser sentidos. Ao crescimento da energia cíclica, nós estamos conscientes da presença da Terra. A sombra dela cai através da lua, assim que ela aparece entre o sol e a lua. Ambos, a Lua e a Terra são femininas e é um ótimo tempo para honrar as deusas negras, as ceifeiras. A magia oferece trânsito entre os mundos para o além-mundo. Os poderes escuros são mais do que personificação de influências negativas na vida e as energias intensificadas através de imagens escuras do divino são mais potentes. 

Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. À distância da Lua, 384 mil km, a sombra da Terra, que se estende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais freqüentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hr, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hr. 

André Nogueira 


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sexta-feira, 20 de março de 2015

O Segredo da Felicidade

SANTIAGO DE COMPOSTELA 
EM JULHO 2015
PELA SUBMARINO
CLIQUE E CONFIRA 
por mormon.org

Independentemente do que você faça ou deixe de fazer nesta vida, sua mais profunda e duradoura felicidade resulta de seu conhecimento do plano de Deus e de sua decisão de segui-lo.

Com frequência caímos na armadilha de pensar que um carro novo, uma promoção no trabalho, uma cirurgia estética ou a fama nos farão felizes. E elas nos fazem — por um tempo. Mas isso nunca dura porque a riqueza, o poder, a beleza e a fama não trazem felicidade duradoura, como gostaríamos de que trouxessem. 

Ao contrário, a verdadeira felicidade vem por seguirmos o exemplo de Cristo e desenvolvermos os atributos cristãos como bondade, amor, justiça e misericórdia. Vem por servirmos aos outros e ajudá-los a seguir o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo. Vem por sobrepujarmos os apetites do corpo humano e seguirmos os sussurros do Espírito. Vem por trabalharmos arduamente e termos um estilo de vida saudável, amigos, família e realizações pessoais. 

Independentemente do que você faça ou deixe de fazer nesta vida, sua mais profunda e duradoura felicidade resulta de seu conhecimento do plano de Deus e de sua decisão de segui-lo.

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quinta-feira, 19 de março de 2015

Desejo ou Obsessão: Saiba a Diferença






ZH - Estilo de Vida

Pesquisas dizem que o homem pensa em sexo, em média, 35 vezes ao dia. Já a mulher, cerca de 20 vezes. Imagine, agora, quando o pensamento extrapola e não é mais um desejo e sim uma obsessão, desde o despertar até o adormecer. A busca por mais excitação é tão incessante que chega a prejudicar as vidas íntima e social. A partir daí, o gosto por sexo vira assunto sério, uma doença. Mas é uma patologia silenciosa e pouco abordada em função da vergonha que sentem os que são afetados por ela, o que torna o diagnóstico e o tratamento ainda mais difíceis.

– Nesse quadro clínico, a pessoa persistente e recorrentemente envolve-se ou apresenta preocupação com intensas fantasias ou comportamentos sexuais que levam a consequências negativas, com dificuldade em controlar o tempo investido nessas atividades. Apresentam angústia pessoal e prejuízo em algumas áreas importantes da vida. Em outras palavras, a sexualidade se torna o centro da vida da pessoa, causando sofrimento pessoal e consequências negativas às outras esferas – afirma Jaqueline Brendler, especialista médica e sexóloga.

Os nomes para quem tem o sexo como ideia fixa são muitos. Desde compulsão sexual – vulgarmente chamados de tarados ou ninfomaníacos – TOC um tipo de transtorno obsessivo compulsivo por sexo, hipersexualidade, desejo sexual hiperativo ou desordem do desejo sexual hiperativo. Segundo Jaqueline, o diagnóstico é feito no consultório médico pelos relatos do próprio paciente.

A maioria das pessoas, na média de atividade sexuais, sacia-se com um ou dois orgasmos. Contudo, isso não acontece nas situações de desejo sexual hiperativo, reitera a profissional.

– O interesse sexual permanece intacto e a busca interminável por nova excitação e novo gozo também. Isso pode levar a mulher e o homem a machucar o genital, principalmente através da masturbação. As mulheres e os gays usam mais brinquedos sexuais que homens heterossexuais. É comum não usar camisinha , durante as praticas sexuais, então, às vezes, a primeira pista que o parceiro está com desejo sexual hiperativo é uma DSTs ou a repetição de DSTs.

O tratamento inclui medicação e terapia. Segundo a especialista, a duração depende principalmente da motivação da pessoa, frequência às sessões de terapia e do uso do medicamento. Para ela, a motivação para tratar-se é mais forte se o número de áreas afetadas e de pessoas for maior.

– Ninguém escolhe ter um problema sexual. Todos os casos são horríveis, pois a pessoa sofre muito, tem vergonha de si mesmo por desejar sexo o tempo todo, mente e engana pessoas importantes da sua vida. A vergonha vem mais do mentir, do enganar pessoas importantes e usar o outro como objeto. É importante pedir desculpas às pessoas atingidas, não por haver culpa e sim por reconhecer que houve sofrimento. Essa é uma parte da vida da pessoa que ela quer esquecer. A terapia servirá para entender isso e elaborar a totalidade do quadro.




Estudo alemão e cuidado em não estigmatizar o comportamento


Recentemente, um dos primeiros grandes estudos sobre mulheres viciadas em sexo e o quanto isso impacta sua vida cotidiana apontou que 3% delas podem ser consideradas hiperssexuais. Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Hamburgo-Eppendorf pediram para que cerca de mil mulheres na Alemanha dissessem o quanto elas se masturbavam ou assistiam pornografia e quantos parceiros sexuais tinham.

Especialmente a frequência de atividade sexual impessoal, em comparação com o número de parceiros sexuais, foi um indicador mais forte para o comportamento hiperssexual. Segundo os autores do levantamento, os resultados contradizem pesquisas anteriores, que apontavam as mulheres hipersexuais envolvidas em formas mais passivas de comportamento sexual. Também contraria a suposição de que as mulheres hiper sexuais usam apenas o comportamento sexual como forma de controlar e influenciar as relações interpessoais.

O estudo apontou ainda que os comportamentos hiper sexuais em mulheres se assemelham aos encontrados em homens viciados em sexo, como a dependência da pornografia, masturbação excessiva e promiscuidade.

Por fim, os pesquisadores ponderam que ainda é um desafio identificar os indivíduos que podem necessitar de tratamento, sem falsamente estigmatizar os outros e que têm comportamento sexual não-patológico. O estudo foi publicado no Journal of Sexual Medicine.





quarta-feira, 18 de março de 2015

Fim de Relacionamento



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por Clínica de Psicologia

Uma das maiores dores que uma pessoa pode passar é o fim de um relacionamento. Há duas situações possíveis:

- Você não queria e/ou não esperava o fim deste relacionamento
- Você planejava este rompimento

O interessante é que mesmo quando uma pessoa deseja, planeja e tem a iniciativa do rompimento pode haver dor.

Até mesmo relacionamentos ruins podem deixar um certo “buraco” emocional. Talvez isso ocorra porque o ser humano foi feito para viver com outras pessoas. Mesmo relacionamentos ruins oferecem uma certa parceria, a possibilidade de contar com a outra pessoa em alguns momentos. E de toda forma o ser humano é feito de rotinas. Chegar em casa e encontrar sempre a aquela pessoa, ou final de semana receber sempre aquela ligação , que mesmo que não seja a pessoa ideal, ainda assim há um certo sentimento de “aconchego”. Perder esta pessoa pode ser doloroso, por incrível que pareça.

Mas o grande sofrimento acontece quando não esperamos e não desejamos o rompimento pois amamos esta pessoa e não conseguimos nos imaginar longe dela. Algumas vezes acontece de surpresa – não havia sinais de insatisfação por parte da outra pessoa, ou porque ele tomou esta decisão repentinamente ou porque não tinha habilidades para ir colocando suas insatisfações.


Porque relacionamentos acabam?


Algumas vezes o sentimento simplesmente vai se esvaindo, a rotina pode ser reconfortante para alguns mas para outros pode ir deixando lacunas que um dia se percebem enormes.

Algumas vezes um manifesta comportamentos, que parecem coisas pequenas, os quais o outro não aprova mas apesar de algumas conversas não houve interesse em mudança – talvez acreditasse que a reclamação do outro não seria suficiente para acabar com o relacionamento.

As vezes a causa é algo grande, como uma traição por exemplo. Muitos não superam o fato de serem traídos, por mais que o outro garanta que não houve grandes envolvimentos e nem continuidade.

Muitas vezes os relacionamentos são rompidos porque ao conhecermos a outra pessoa, pouco a pouco percebemos que aquela impressão inicial não corresponde a realidade da personalidade do parceiro. Algumas pessoas se esforçam por parecerem interessantes no inicio do relacionamento mas aos pouco percebemos que tratava-se apenas de uma forma como ele gostaria de ser e não de como ele é de verdade.





Como superar a dor do fim de um relacionamento


Esta é a receita que todos querem, e se existe uma palavra que eu possa dar a todas as pessoas que procuram conforto neste momento tão difícil seria: Reconstrua-se. Aproveite a vivencia, mesmo que este rompimento não tenha sido sua escolha, e use este turbilhão emocional como informações que você está tendo a seu próprio respeito. Com certeza você está aprendendo muito sobre si mesmo, talvez esteja tendo reações que nunca imaginou que seria de seu feitio. Talvez esteja tendo pensamentos e comportamentos que o faz não reconhecer a si mesmo. Mas saiba, que tudo isso pode ser usado a seu próprio favor. Você pode crescer e sair renovado (a).

Caso sinta que precisa de uma mão, alguém para estar junto e usar todo o conhecimento sobre a dor humana para que você passe por este momento e renasça uma pessoa melhor ainda, conte com o psicólogo.


O luto pelo fim de um relacionamento





O fim de um relacionamento, como muitos já devem ter vivenciado, é um momento bastante difícil. É comum que a separação traga uma dor que vai além da emocional. Muitas pessoas relatam, nesse momento, sensações físicas como falta de ar, dores no peito, alterações no apetite, no peso, no sono, entre outras.

Estes sentimentos surgem pois, diante do rompimento, o indivíduo sofre um luto, reagindo à perda do objeto de amor. O luto pode ser definido por um estado de espírito penoso, em que o interesse pelo mundo externo diminui e os pensamentos costumam girar em torno deste objeto perdido.

Apesar de ser doloroso, o luto é um processo natural e necessário, que não deve ser visto como patológico, a menos que se estenda por um longo período. Vale salientar que sua duração varia de pessoa para pessoa (Freud, 1974; Marcondes et al, 2006).

É comum que surja a sensação de confusão e de não compreensão do motivo que levou àquela situação. O fim de um relacionamento costuma acontecer quando ao menos uma das partes se depara com uma situação que, ao seu ver, não poderia ser resolvida de outra forma. Sendo assim, o término seria a única solução viável.

Em geral, a pessoa que foi abandonada costuma sofrer mais, tendo em vista que aquele que tomou a iniciativa para o rompimento, tem como anteparo o estímulo que o levou a agir, somado, muitas vezes, a um sentimento de renovação e alívio diante daqueles problemas que vinham lhe causando angústia. Entretanto, pode ser que mesmo aquele que tomou a iniciativa do término experimente sentimentos negativos, como culpa e tristeza. Ambas as partes passam a se questionar sobre o que poderiam ter feito de outra forma, a buscar explicações para o término e a lamentar pelos bons momentos perdidos.

Embora o sentimento de culpa traga a necessidade de reparação e resolução das “questões pendentes” com o outro, é importante entender que nem sempre há culpados e que o fim de um relacionamento não significa fracasso.

Na tentativa de aplacar estes momentos, podem surgir sentimentos de raiva e ódio, numa tentativa de, ao pensar nas coisas ruins, amenizar a dor, trazendo a sensação alívio por não ter perdido nada de grande valor (Klein & Riviere, 1975).

É comum que os pensamentos estejam voltados ao ex-companheiro, trazendo dúvidas sobre como ele estaria se sentindo, como tem lidado com a nova situação, o que tem pensado a respeito do relacionamento etc. Após um tempo de afastamento, estes questionamentos tendem a diminuir e aos poucos, toda energia dedicada ao outro, pode ser reinvestida em si próprio. Neste momento, pode ser de grande valia voltar a realizar atividades que tragam prazer, como fazer exercícios físicos, sair com seus amigos, dedicar-se ao trabalho, enfim, encontrar formas de investir em si mesma.

É natural que queiramos evitar as situações de sofrimento, entretanto, querer fugir destas fases não resolverá o problema, nem aliviará a dor. Com uma passagem adequada pelo período de luto, torna-se possível reconhecer que estar solteiro pode, sim, ser positivo. Caso você perceba que não consegue lidar sozinho com o fim do relacionamento, conte com a ajuda de um psicólogo. Faça sua psicoterapia de apoio.




Como aceitar o fim do relacionamento


1: Quando um relacionamento chega ao fim, quais os passos para que a mulher se acostume com esse término?

Psicóloga: Mesmo quando a decisão partiu desta mulher há casos onde ainda é difícil seguir em frente, pois existe uma nova rotina a qual terá que se adaptar. Aquela expectativa de programa e companhia garantida já não existe mais e mesmo sendo um relacionamento ruim os humanos são seres de hábitos e precisamos deles.

Sendo assim, alguns passos interessantes seriam:

- Observe e crie novas áreas de interesse, pode ser um curso, um passatempo, etc.
- Crie novas rotinas, por exemplo passe a fazer caminhadas num horário determinado.
- Abra oportunidades para conhecer novas pessoas, mas sem expectativa de novos relacionamentos agora, faça amizades.


2: Existem dicas que facilitem o processo de seguir em frente?


a- Entenda que mesmo sendo bom viver em duplas, ainda é saudável aprender e desfrutar viver só.
b- Perceba que você pode ser uma boa companhia para si mesma.
c- Perceba que há mais pessoas a sua volta do que você estava imaginando.


3: O que a mulher não deve fazer? Existem coisas que prolonguem e tornem o processo mais difícil? (manter fotos no facebook, procurar, etc)

Psicóloga: a- Não procurar indícios de sentimentos inexistentes em um relacionamento que já se provou inviável – para isso é importante que não vá atrás do ex nem de informações em redes sociais ou perguntando aos amigos em comum.

b- Manter fotos ou objetos que lembrem o antigo relacionamento.
c- Lembrar dos “bons tempos”
d- Desfrutar quando, e se, souber de momentos ruins pelos quais o ex pode estar passando.


4: Muitas mulheres reclamam que o antigo parceiro não as deixam em paz após o termino. Como se livrar desse fantasma?

Psicóloga: Com muito cuidado, pois algumas pessoas que tem dificuldades em aceitar rompimentos podem não ter controle de seus atos e acabar ferindo física ou moralmente a ex.

Não confunda a dificuldade deste parceiro em aceitar o rompimento com amor. O fato dele não conseguir se separar de você não significa necessariamente que ele a ama, pode significar apenas posse.


5: Como conversar com o parceiro para que o fim seja menos traumático?

Psicóloga: Com bastante sinceridade mas sem ferir. Não deve-se usar o momento do rompimento para vingar-se de algo que o parceiro tenha feito. Se você decidiu terminar não prolongue a relação transformando-a em oportunidade para revanches. Deixe claro que o sentimento mais importante para que a relação se mantivesse, o amor, não existe mais e mesmo que tenha restado alguma amizade ou carinho não são sentimentos suficientes para manter o relacionamento.


6: Gostaria de algumas dicas para esses casos onde o ex não para de procurar pela mulher...como ela deve agir, como lidar com essa pessoa para que isso não atrapalhe sua vida e futuros relacionamentos?

Psicóloga: Deve-se sempre deixar muito claro que o relacionamento acabou e não dar mostras de que o relacionamento tenha chance de volta, pois algumas pessoas fazem isso para ganhar um pouco de tempo pois não tem coragem de se colocar assertivamente. Deve-se ser elegante e firme.

Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para o site DaquiDali






Como superar o fim de um relacionamento


1: Quais os sentimentos mais comuns nas mulheres logo após o rompimento, tanto quando ela termina, quanto quando o homem termina.

Psicóloga: A pessoa que teve a iniciativa do termino tem a situação em suas mãos e por isso normalmente fica um pouco mais fácil de administrar, mas mesmo assim o rompimento é um momento difícil pois de alguma forma a pessoa que teve a iniciativa está dizendo a outra que este relacionamento amoroso não cabe mais em sua vida, de alguma forma está rejeitando o relacionamento. Não necessariamente a rejeição se refere à pessoa pois é possível manter outra forma de relacionamento como a amizade por exemplo.

Mas em outros casos a pessoa que pede o rompimento não deseja nenhuma forma de contato posterior. A ironia da coisa é que quanto maior o sofrimento que provocou a decisão de romper, como uma traição por exemplo, costuma ser menor a dor do termino, pois esta pessoa tem muito mais certeza de que este é a decisão correta.

Os sentimentos mais comuns naquele que toma a iniciativa são de insegurança quanto a estar fazendo a coisa certa. Talvez algum medo de ficar só e duvidas quanto a possibilidade de que o que estava ruim no relacionamento possa ser corrigido.

Os sentimentos mais comuns naquele que recebeu a noticia costumam ser mais fortes. Pode aparecer forte sensação de rejeição, pensamentos disfuncionais de que nunca mais conseguirá um novo relacionamento, culpa pelo que possa ter causado o rompimento e sensação de que não conseguirá uma nova rotina de vida sem a pessoa com a qual estava acostumada.

O interessante é que o luto é muito comum tanto na pessoa que tomou a decisão como no outro, pois o fim de algo é sempre muito difícil, mas pessoas costumam ter dificuldade em encarar novas possibilidades de vida.

Quanto as diferenças entre os sexos eu não costumo perceber muita diferença. Somos tentados a pensar que as mulheres “sexo frágil” sofrem mais quando o homem termina o relacionamento. Mas na pratica clinica recebemos muitos homens com fortes dificuldades em lidar com a situação.


2: Por quanto tempo o sofrimento com um rompimento pode ser considerado "natural/comum"? Existe uma maneira de medir isso?

Podemos considerar que alguns meses, com regressão gradativa de sofrimento é algo dentro do normal. Mesmo assim não devemos considerar que o sofrimento normal não mereça atenção de um psicólogo para que possa ser vivenciado de forma a não contaminar as esperanças e o comportamento nos próximos relacionamentos, pois mesmo que uma pessoa passe pelo processo de separação de forma um pouco mais tranquila é possível que ela mude seu comportamento de forma contaminar os próximos relacionamentos não se envolvendo tanto, sendo mais distante, menos carinhoso – tudo por medo de passar por outro rompimento.


3: Quais os erros mais comuns cometidos por mulheres que acabaram de terminar?

Algumas não respeitam o tempo da outra pessoa e continuam mantendo contato quando o outro não deseja. Talvez por culpa de ter rompido ou por esperança de que possa voltar a conquistar quando a iniciativa foi do homem.

Ela deve entender que pode sim, e deve, considerar os sentimentos da outra pessoa e por isso não é justo usar uma forma tempestuosa de rompimento como vingança pelas coisas que ela não gostou que o homem fez durante o relacionamento.

Outro erro seria não dizer ao homem exatamente o porque deste rompimento. Muitas pessoas tentam “dourar a pílula” para não magoar e não mostram com exatidão que este relacionamento realmente não continuará.






Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu para o jornal Extra do Rio Janeiro RJ


Levar um fora justo no carnaval


A atitude de terminar o namoro perto do carnaval para curtir a festa solteiro é típica de adolescentes ou também é comum entre adultos?

Eu diria que é típica de adolescentes e de adultos com comportamentos imaturos, pois o desenvolver natural dos relacionamentos inclui não mentir, não trair e tentar ao máximo um comprometimento com o sentimento do outro.

Para quem é abandonado, que dicas podemos dar para a pessoa superar o rompimento?

Nada melhor do que aproveitar esta informação que o ex-parceiro (a) transmitiu e avaliar se sua meta de vida seria relacionar-se com alguém que tenha estes valores, ou seja que dá mais importância a quatro dias de festa do que nutrir um relacionamento duradouro.

Demorar a elaborar o luto do fim de uma relação pode trazer consequências para a saúde psicológica e física?

Acredito que a demora em elaborar o luto já indica fragilidade emocional, e o não tratamento desta fragilidade pode debilitar ainda mais a pessoa psicologicamente e com possíveis consequências físicas pois a depressão em longo prazo costuma levar a pessoa a se alimentar mal e assim tornar-se suscetível a doenças.

Se o parceiro quiser reatar o relacionamento depois do carnaval, o que a pessoa que foi deixada deve levar em conta antes de aceitá-lo de volta ou não?

Deve avaliar se considera aceitável relacionar-se com uma pessoa que eventualmente sairá do relacionamento para ter liberdade em festas. É possível que os dois considerem aceitável esta dinâmica e neste caso ninguém sai ferido, mas caso a pessoa que foi deixada não concorde com a possibilidade disto ocorrer novamente ela pode reduzir as chances de passar por isto novamente caso não se relacione mais com esta pessoa e tente conhecer um pouco melhor a próxima pessoa com que se relacionará.

Claro que o parceiro que a deixou para curtir o carnaval pode prometer que isto nunca mais acontecerá, se esta promessa é sincera ou não depende de cada um e não sei se haverá alguém que consiga identificar, talvez nem mesmo quem proferiu a tal promessa.