quinta-feira, 30 de abril de 2015

Origens da Magia e do Ocultismo


por Robson Pinheiro

A força, a arte ou o conhecimento que se convencionou chamar de magia está presente no mundo desde que surgiram os primeiros agrupamentos humanos. 

Inicialmente era considerada manifestação sobrenatural ou do mundo oculto todo e qualquer fenômeno que a mente humana primitiva não conseguia compreender. Em épocas recuadas, o homem já consagrava oferendas às forças titânicas e, até então, indomáveis da natureza. Assim começa a história da magia.






Quando estudamos o passado histórico das civilizações podemos compreender quanto a ignorância dos homens primitivos contribuiu para desencadear o desenvolvimento de crenças e lendas, que, de algum modo, procuravam dar sentido às percepções e aos fatos incompreendidos. São histórias, personagens, superstições que nasceram da incapacidade momentânea dos povos da Terra de explicar ou compreender as leis da natureza, nas mais diversas épocas e culturas. A história da magia em sua manifestação mais elementar confunde-se com esse estado de ignorância dos fenômenos naturais. Nasceram, assim, os deuses e demônios, os seres considerados sobrenaturais e detentores de poderes e conhecimentos além do alcance dos simples mortais.

Mais adiante no tempo, homens cujo psiquismo era mais desenvolvido que os demais de sua comunidade aprenderam a captar intuições ou foram guiados por mestres daquela época no contato com o mundo oculto em manipulação de fluidos, elementos essenciais na prática dessa espécie de magia. Os feiticeiros, xamãs ou curandeiros, sacerdotes e sacerdotisas, após passarem por etapas de aprendizado e algum processo iniciativo, estariam capacitados a manipular ervas, fluidos e até mesmo o psiquismo de seus companheiros de tribo ou nação.

Consultados os registros do mundo astral - aquilo que os esoteristas costumam designar de registros areádicos, pode-se ver que foi no lendário império da Atlântida que esses sacerdotes-médiuns alcançaram grande expressão no conhecimento dos elementos da natureza na manipulação das chamadas forças ocultas.

Tais forças ocultas não passam de elementais, isto em fases embrionárias de evolução, assim como de fluidos e magnetismo, utilizados em larga escala por mentes acostumadas a longos processos de disciplina.

Como a multidão não tinha acesso ao entendimento dos elementos da vida oculta, pelas características da iniciação, criou-se a aura de mistério que cerca os sacerdotes da Antigüidade. As pesquisas a respeito das ervas, pós e poções, beberagens e seus efeitos no organismo humano e na própria mente, assim como alucinógenas, aumentaram ainda mais o poder dos magos e iniciados, que, ao longo do tempo, passaram a abusar do conhecimento que detinham.
Surgem, na lendária Atlântida, os rituais sagrados e as primeiras manifestações da chamada magia negra.






Ao conhecimento a respeito da natureza oculta, das ervas, dos fluidos e de certos elementos extra físícos, juntou-se a experiência de alguns pesquisadores a respeito dos astros. Anteviram, através de suas pesquisas, eventos naturais e cataclismos, conhecidos com antecipação pelo olhar mais atento e observador, investigativo. Dá-se início, na Terra, a era dos profetas, adivinhos e prognosticadores, que guardavam, cada um, a característica de sua cultura e suas crenças.

Segundo consta na tradição espiritual do planeta, elementos psíquicos descontrolados aliados aos abusos das inteligências da época atraíram os cataclismos responsáveis pelo fim daquele período, quando o continente da Atlântida mergulhou nas águas do oceano.

Prevendo o fim próximo, alguns estudiosos de então transportaram seu conhecimento para outras terras, outras nações. Caravanas de iniciados, guardando o tesouro de suas pesquisas e experiências transcrito em papiros e pergaminhos da época, empreenderam a viagem dos magos e chegaram às regiões correspondentes à Índia, ao Egito e à antiga Pérsia, onde fundaram escolas iniciativas que buscavam preservar as tradições de seu povo.

As Torres do Silêncio, na Pérsia, os templos iniciativos do Oriente ou os conselhos de sacerdotes egípcios e de outros povos da Antigüidade formavam o reduto do conhecimento oculto. Poucos eram aqueles admitidos no círculo restrito de iniciação ao chamado ocultismo. Na época mais recente da história humana, muitos representantes dos sacerdotes e magos da Antigüidade transformaram-se em precursores dos atuais cientistas, através da reencarnação.

Em partes do planeta onde o homem estacionou por mais tempo em sua caminhada evolutiva, também deixou de progredir o contato com o mundo oculto, e as práticas do ocultismo acabaram se degenerando em interesses mais imediatos.

Difundiram-se na Terra as manifestações da magia negra, que outra coisa não é senão a manipulação dessas mesmas forças e dos elementos da vida extrafísica, mas associada a inteligências vulgares, que cultivam interesses infelizes e mesquinhos. Empreende-se o intercâmbio com forças e energias bastante primitivas, primárias e materializadas.

Entidades cuja vibração se afina a tais interesses egoístas estabelecem ligação mais intensa com seus médiuns, os magos negros, a fim de vampirizar suas energias. É comum observar, em casos assim, processos de simbiose espiritual. Os parceiros do conluio tenebroso passam a vibrar em conjunto, alimentando-se um do outro durante longos períodos, até que o elemento dor os desperte e coloque limites nos desregramentos e abusos cometidos.


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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mitos sobre a Wicca



Você sabe o que é Wicca? Para quem não tem conhecimento, trata-se de uma religião reconhecida em 1986, mas que muitos dizem ser a mais antiga do mundo. Nela, os homens e as mulheres interagem com a natureza em festivais conhecidos como sabás que celebram os ciclos da vida e afirmam o poder sobrenatural (como a magia).

Os wiccanos se consideram bruxos e bruxas e, segundo eles mesmos, são um grupo incompreendido pela sociedade e pelas outras religiões. Existem várias crenças sobre a Wicca que estão muito desatualizadas ou são completamente falsas, dizem as pessoas que são membros. Confira aqui seis equívocos sobre a bruxaria e os seus adeptos segundo alguns livros.






Wiccanos adoram o diabo




Graças à ignorância de muitas pessoas, os seguidores da Wicca são muitas vezes confundidos com os satanistas, mas a verdade é que os adeptos dessa religião não acreditam no demônio. Aliás, os conceitos do diabo e do inferno fazem parte da teologia cristã e nunca existiu na Wicca, de acordo com o livro "Crenças e Práticas da Wicca".

Além disso, os wiccanos também não acreditam em um Deus único, todo poderoso, mas sim em vários deuses e deusas, segundo a "Wicca Essencial". Assim, a prática é uma religião politeísta, entrando na mesma categoria que outras religiões, como o budismo e o hinduísmo. Portanto, wiccanos não adoram o diabo de forma alguma.


A Wicca tem uma "bíblia negra"




De forma alguma, tanto que os wiccanos não seguem nenhuma bíblia. O que pode estar em questão é o "Livro das Sombras" (LdS) do qual muitos seguidores fazem por si mesmos. Alguns mestres podem até passar isso para os seus alunos, mas esse objeto pessoal serve como um livro de referências para os wiccanos, de acordo com o "Viver para Wicca".

O LdS também é conhecido como o livro espelho ou um diário mágico, mas trata-se de um livro personalizado em que os wiccanos anotam informações e registros que eles achem úteis para praticar a fé. Isso não é obrigatório para os seguidores, mas quem deseja fazer escreve sobre os mitos, cerimônias, feitiços, rituais, registros de sonhos, entre outras coisas.


As bruxas são do mal




Foi graças a esses sentidos negativos sobre a palavra bruxaria que alguns adeptos da Wicca pararam de referir a si mesmos como bruxos e passaram a receber o nome de wiccanos, de acordo com o livro "Wicca de A a Z". É bom que se saiba que a religião se opõe ao uso de magia prejudicial e desestimula as pessoas a ferir os outros fisicamente ou emocionalmente.

Aliás, já ouviu falar na "Lei Tríplice"? Essa é a diretriz ética que os wiccanos acreditam. Ou seja, tudo o que desejamos para uma outra pessoa, hora ou outra, retorna para nós mesmo três vezes mais forte. Portanto, a Wicca prega que devemos desejar sempre o bem para recebermos o mesmo. É o que diz o livro "Espiritualidade Wicca".







A Wicca não é uma religião verdadeira




Claro que é, tanto que a Wicca foi reconhecida pelo governo dos Estados Unidos da América como uma religião oficial, contando até com feriados da religião que variam de estado para estado. De acordo com o Departamento de Educação de Nova Jersey, hoje em dia já são reconhecidos cerca de oito feriados wiccanos.

Entre eles, está incluso o Mabon, feriado que marca o início do outono e é comemorado no dia 23 de outubro. Nesse dia, crianças wiccanas são dispensadas de frequentar a escola para a comemoração. Além desse, existem alguns outros, mas que são desconhecidos pela maioria da população.


Wicca é uma religião antiga





Você vai se surpreender ao saber que não, ela não é uma religião antiga. Embora a Wicca seja baseada em crenças antigas, incluindo elementos do paganismo e espiritualidade baseada na natureza, ela foi fundada pelo antropólogo Gerald Gardner no início de 1950, de acordo com o livro "Grupos Mágico-Religiosos e Atividades Ritualísticas".

"Wicca é uma religião nova que combina sobreviventes de tradições folclóricas e elementos mais modernos. Ela é vagamente baseada em ritos ocidentais europeus e rituais pagãos que foram realizados ao longo dos séculos, antes, durante e depois de Jesus, com a reverência da natureza, ciclo das estações, celebração da colheita e o ato de fazer magia", segundo a "Wicca para Iniciantes".

Wiccanos sacrificam animais






Leve em consideração que a Wicca é considerada uma religião baseada na natureza. Dessa forma, os seus seguidores são incentivados a amar e respeitar todos os seres vivos. Os wiccanos fazem oferendas para os seus deuses escolhidos, sim, mas esses sacrifícios incluem pães, frutas, vinhos ou flores, segundo a "Bíblia da Wicca".

"Nós bruxos amamos animais. Nós nunca prejudicaríamos ou mataríamos esses seres em nossos rituais e magias. Aliás, sacrifício de sangue de qualquer tipo é contra a nossa lei. Isso de olho de salamandra e pé de sapo é um absurdo inventado", de acordo com "O Livro de Bolso da Wicca".


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segunda-feira, 27 de abril de 2015

A História das Runas



Quando necessitam de um conselho ou de uma luz que ilumine o caminho são já muitas as pessoas que recorrem ao poder das Runas. Mas, são muito poucas também as que conhecem a sua origem.

As Runas são pedras pintadas com símbolos estranhos. Signos sagrados, a sua tiragem consegue, para os entendidos, oferecer respostas a quem recorrer aos seus poderes. As Runas nos seus antepassados, e também nos tempos modernos, são objectos provenientes da terra como pedras, madeiras, conchas ou sementes, de formato ovalado ou rectangular. Muito antigas, já que as primeiras eram datadas do século II d.C, esta é uma das primeiras da arte de adivinhação à qual os povos do antepassado mais recorriam. Hoje, é vulgarmente conhecido como ‘O Jogo das Runas’.




Guardadas por Ódin, o seu protector, esta forma de adivinhação é um oráculo criado, e muitas vezes usado, pelos Vikings, mas também os Xamãs, um género de feiticeiro, bárbaros as usavam com muita frequência. Na realidade, e para os menos entendidos, a expressão ‘Runa’, significa sussurro, algo misterioso, aquilo que está escrito, uma revelação.

Os estranhos símbolos que as Runas apresentam, e que à vista de qualquer pessoa comum são indecifráveis, eram antigos signos de escrita, bem como símbolos mágicos, cujo significado era apenas conhecido por sacerdotes. Assim, cada símbolo é algo sagrado que contém uma mensagem muito forte.

Cada símbolo tem uma leitura especial, uma energia individual muito forte, e uma vibração característica. Desta forma, o campo vibratório altera-se consoante as características das energias que nele se cruzam. É dessas energias e vibrações que provém a revelação daquilo que a pessoa que consultou as Runas pretende saber. Todavia, a pergunta formulada deve ser extremamente clara e objectiva, referindo-se a um plano particular da sua vida. Na linguagem das Runas você deve conseguir decifrar aquilo que as mesmas transmitem, não esperando uma resposta directa e alheia ao plano espiritual.

A partir do século V d.C. foram vários os países da Europa que tomaram conhecimento do oráculo das Runas, do seu significado e tradição. A pressão da Inquisição na Idade Média provocou uma enorme perseguição a este método adivinhatório. Muitos consideravam mesmo as Runas como uma heresia e, por isso, um forte atentado à Igreja e ao poder de Deus. Estas e outras práticas tiveram que ser durante muito tempo camufladas dos olhares do mundo, e só quem tinha acesso a elas eram as pessoas que as praticavam e aqueles que as procuravam como solução.





Daí que só até há bem pouco tempo é que as Runas tenham começado a vir para ribalta das ‘ciências do oculto’. Aliás, é de realçar que a própria aceitação deste método no mundo do oculto levou também bastante tempo a realizar-se. Como o conhecimento e arte das Runas era passado de pais para filhos e, mais tarde, entre os populares, mas sempre por via oral, havia muitas dúvidas relativamente à sua credibilidade. O ensinamento estritamente oral não contemplava a existência de nenhum livro ou manual o que originava um certo receio quanto à sua aceitação.

Relativamente às Runas propriamente ditas, cada pedra representa um misto de ideias, chegando em alguns casos a demonstrar alguma complexidade, mas que analisadas uma a uma dar-lhe-ão aquilo que procura saber, através de um elo de ligação muito forte entre todas elas. Partindo desta ligação, a pessoa facilmente chegará à resposta que pretende. A sua concentração é muito importante, e a forma como visualiza o problema e faz a pergunta são também imprescindíveis.

Existem várias formas de tiragem das Runas, mas a mais habitual é a tiragem horizontal. O primeiro passo é colocar as Runas numa superfície plana, viradas para baixo, e depois começar a misturá-las através de movimentos circulares. É nesta altura que a sua energia será passada para elas, ao mesmo tempo que visualiza o problema na sua mente e faz a pergunta.

Posteriormente, tire três Runas, uma a uma, e coloque-as horizontalmente em cima da mesa, já com os símbolos virados para cima. A pessoa a quem se dirigir para lhe tirar as Runas tratará de tudo isto, mas caso seja você a fazê-lo em casa convém ter em atenção estes pormenores:

A primeira pedra é a sua situação actual, o momento, o seu presente, em relação àquilo que perguntou;

a segunda é a pedra do futuro, que lhe dará um possível cenário dos seus próximos seis meses até um ano;

e a terceira pedra mostra-lhe as soluções possíveis para esse problema. Atenção que esta terceira pedra não é nenhuma ordem ou obrigação, mas apenas uma hipotética solução, um conselho ou recomendação.

Hoje em dia já é possível comprar o ‘Jogo das Runas’, mas se quiser pode ir buscar pedras à natureza, de tamanho semelhante, lavá-las numa fonte, rio, lagoa ou, em última solução, lavá-las mesmo em água corrente. 

Após ter inscrito nelas o símbolo correspondente, terá que perfumá-las com a sua energia, ficar a par do significado de cada uma delas, e você mesma poderá consultá-las. Afinal, o futuro está todo ele nas suas mãos!


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domingo, 26 de abril de 2015

Pe Quevedo e os Fenômenos Parapsicológicos



* Professor do Instituto de Teologia e 
Pastoral (ISTEP) e Pároco de Cruz

ISTO NÃO EXISTE!

No intuito de levar aos leitores um pouco do que este experiente especialista em parapsicologia ensina, publico pequena seleção das centenas de respostas suas dadas em entrevistas concedidas a diferentes jornais e revistas Brasil afora.



01. Quais os objetivos do seu trabalho no CLAP?


- O meu trabalho é de esclarecer, tirar superstições, confirmar verdades. O Brasil é o país mais supersticioso do mundo, lamentavelmente. Aqui, qualquer bobagem é considerada um milagre. E se disseminam religiões sem fundamento como em nenhum outro lugar. Até os cristãos católicos têm superstições. Esclarecer estas coisas é o meu trabalho e para isso fui chamado ao Brasil, onde estou faz mais de 50 anos.







02. O que é Parapsicologia?


- É a Ciência que trata dos fenômenos misteriosos, a primeira vista inexplicáveis, porém relacionados com o homem. Já os povos antigos pretendiam invocar os mortos, faziam adivinhações e havia entre eles curandeiros. Já então eram conhecidas as “casas mal assombradas”. Posteriormente, na Inglaterra, surgiram os cavalos encantados, os fantasmas e os bruxos. Datam de milênios os casos de pessoas ignorantes e analfabetos que, de repente, começam a falar línguas desconhecidas, pessoas que se levitam (erguem-se acima do solo sem apoio), pessoas tidas como endemoninhadas, etc. Os fatos que ainda hoje se repetem, são iguais; porém, interpretados de modo diferente e com finalidades específicas. Uns atribuem-nos aos demônios, outros a gênios, a deuses, e hoje está em moda, principalmente no Brasil, atribuí-los aos mortos. Podemos dizer que a Parapsicologia é o conjunto de ramos da ciência que também estuda e estabelece a diferença entre verdadeiros e falsos milagres; os fundamentos verdadeiros ou falsos das religiões.



03. Qual a utilidade da Parapsicologia?


- Como ciência tem a finalidade de constatar e analisar esses fenômenos. É tão útil quanto a Medicina, a Psicologia e outras ciências, pois ela é essencialmente libertadora. O homem moderno vive cercado de medos de demônios, espíritos, de homens com poderes, extraterrestres, de forças secretas, de ameaças cósmicas, de fantasmas, de visões e de comunicações do além, etc... Isto não existe! (pronuncie: éx-íste, e não: êx-íste) É sua finalidade mostrar a esse homem que tudo isso é proveniente do próprio homem, de suas energias psicofísicas, de suas faculdades espirituais; é libertá-lo de temores, é torná-lo consciente e senhor de si e de sua vida, que deverá ser mais feliz, e paralelamente, pela prova dos verdadeiros milagres, obra exclusiva de Deus, trazê-lo à verdadeira Religião Revelada.


04. E como está atualmente a Parapsicologia no Brasil?


Um número relativamente reduzido de pessoas possui uma idéia correta desta Ciência. A maioria tem dela uma idéia vaga e errada. Poucos brasileiros leram obras sérias e científicas sobre este assunto. Há, além do mais, muitos conferencistas que se apresentam como professores de Parapsicologia e não o são, sendo na realidade, propagandistas de superstições.



05. Por que os psicólogos e psiquiatras criticam tanto a parapsicologia? Em sua opinião, é preconceito ou há mesmo uma polêmica científica?


- A parapsicologia está muito bem estudada e os últimos a aceitarem esta ciência são os psiquiatras e os psicólogos. Parapsicologia, psicologia, psiquiatria são palavras que sugerem a psique. Qualquer profissional de psicologia e psiquiatria considera que a psique é sua especialidade, mas, como não entende de parapsicologia, sai dizendo que “isso não é uma ciência”. E se opõe automática e instintivamente. A parapsicologia nada tem a ver, propriamente, com psicologia e psiquiatria. O psiquiatra estuda as manifestações anormais do psiquismo humano. O psicólogo estuda as manifestações normais. A parapsicologia é o conjunto dos ramos das ciências (física, química, medicina, filosofia, teologia). É uma ciência que estuda o comportamento não freqüente, à margem do normal, extraordinário, relacionado com o homem ou com outras forças da natureza. Qualquer manifestação da natureza, antes de ser negada, deve ser estudada. E é a parapsicologia que estuda os fenômenos incomuns.


10 MIL DÓLARES PELO “MILAGRE” DA CURA DE UM SÓ DENTE CARIADO


06. Mas em outras religiões também se fala da ocorrência de milagres, e as pessoas não concordam com esse ponto de vista.


- Qualquer bobagem é milagre: saiu caminhando..., tinha um tique nervoso e agora está bem... Pronto! Foi expulso o demônio! Algum caso de devolução de uma perna?! Os católicos têm muitos. Algum caso de devolução de uma mão?! Os católicos têm muitos. Alguma cura instantânea de um leproso? Temos muitas. Desafio aos feitores de “milagres” da televisão a curar um dente cariado!…O CLAP lhes dá 10 mil dólares pelo milagre da cura de um só dente cariado! Basta um só!








07. Como explicar que objetos saiam de um lugar e apareçam em outro?


- Isto se chama aporte, uma energia corporal dirigida pelo inconsciente, chamada de telergia, que age somente sobre animais pequenos (e até os mata); também sobre plantas, objetos e sobre si mesmo. Entre tantos fenômenos que se devem à telergia, o aporte é desfazer uma matéria, convertê-la em energia e depois se materializar de novo. É um dos fenômenos mais freqüentes. Antigamente, como não sabiam interpretar, pensavam que eram demônios ou espíritos maus que vinham se vingar. Tais fenômenos nada têm a ver com o Além. T~em, sim, com uma pessoa viva, situada a menos de 50 metros, que tenha uma descarga de telergia, energia corporal, exteriorizada, dirigida pelo inconsciente. A mais de 50 metros, nunca acontece nada. Na verdade, é até menos: num momento talvez chegue a 10, 12 metros. Quando se juntam forças, quem sabe chega a 15, 17 metros… Bom, põe 50 que não tem perigo de perder a aposta.



08. Feitiço e mau-olhado também são estudados pela Parapsicologia?


- São muitas as pessoas que sofrem porque se sentem enfeitiçadas. E dizem: “Alguém me fez um trabalho...”. Na realidade, o feitiço não tem poder algum. O efeito do feitiço nada mais é do que o próprio temor da pessoa que se sente enfeitiçada. Por causa da auto-sugestão negativa, esta pessoa pode se sentir doente, mas a causa da doença não está no feitiço e sim no medo da pessoa que se auto-sugestionou.



09. Qual é a sua posição sobre telepatia?


– O nome telepatia é popular, o nome internacional é psigama (psi=alma; gama = conhecimento). O nosso inconsciente conhece presente, passado e futuro de todo o nosso globo, numa margem de dois séculos entre eles. Tudo o que acontece é conhecido alguma vez, especialmente se é um fato emotivo. Mas ninguém domina a telepatia. Assim, uma pessoa que abre um consultório de adivinhação, como se dominasse a faculdade é um charlatão. Os fenômenos existem, mas são parapsicológicos, isto é, à margem do comum. São espontâneos e incontroláveis.


10. Qual a diferença entre uma pessoa normal e um psíquico?


- Um psíquico (impropriamente dito, paranormal) é sempre uma pessoa que tem seu sistema psíquico desequilibrado. Plenamente normal, equilibrado, ninguém manifesta fenômenos parapsicológicos, que é uma psicorragia, onde escapa o fenômeno parapsicológico. Quanto mais tiver, mais doente. A manifestação de fenômenos parapsicológicos é um momento de desequilíbrio, mesmo passageiro, uma doença,


11. O Senhor acha que tem alguma maneira da pessoa se livrar desse fenômeno? 

- Com um tratamento com um psicólogo, médico ou psiquiatra, que saiba parapsicologia, para não cair nas mãos de supersticiosos que vão dizer: “Você é médium, tem que desenvolver, senão os espíritos vão se vingar”. É tudo absurdo! Ninguém é médium; não se deve desenvolver e sim, curar. Aqui no Brasil se desenvolve muito; uns atribuindo aos espíritos, outros a demônios, orixás, mahatmas, larvas astrais, gênios, etc… Tudo errado! São interpretações supersticiosas porque antigamente não sabiam interpretar. A parapsicologia acabou com tudo isto.


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sábado, 25 de abril de 2015

Pequenas magias



por Ciganas, Magias e Encantos

Encanto Aromático


Antes de sair para um encontro amoroso, escreva com seu perfume favorito sobre seu peito a palavra Amor. Se usar uma pena de pomba, o efeito é mais eficaz. Mergulhe a ponta da pena no perfume e escreva bem devagar, absorvendo a energia do Amor. Use a pena apenas para esse encanto.






Árvore dos Amantes


Um coração traçado na casca de uma árvore com as iniciais ou os nomes dos amantes dentro dele tem uma finalidade mágica. Serve para proteger um amor recém-nascido ou perpetuar um amor antigo. Mas escolha a árvore certa: use a amendoeira, macieira e limoeiro, nunca o cipreste, a figueira ou salgueiro, e não danifique a árvore, fazendo um coração bem de leve em sua casca.


Magia dos Pombos


Vá a um parque habitado por pombas, leve um punhado de alpiste ou pipoca e pense na pessoa amada. Jogue um pouco para as aves e conte quantas aceitaram a sua oferenda. Número par indica dificuldade, número ímpar é dica de facilidade e altas possibilidades amorosas!


Cama de Gato 


Se o seu gato tem uma caminha ou almofada predileta para dormir, escreva seu desejo num papelzinho e esconda-o ali. Deixe-o por 2 noites. Este encantamento, que tem o gato como cupido, é muito antigo e eficaz.


Círculo de Pétalas


Para ficar disponível para um amor novo e inesperado, faça um círculo de pétalas de várias flores no chão e sente-se dentro dele. Pense nas qualidades, jeito e detalhes da pessoa que você tanto espera em seu caminho, mas não fixe a mente em alguém em especial. Deixe a imaginação solta! Recolha as pétalas e misture-as à água de seu banho. Depois é só aguardar o resultado...


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quinta-feira, 23 de abril de 2015

São Jorge



A origem do nome



São Jorge nasceu no século III, na Capadócia – atual Turquia – de origem romana. Seu nome original do santo é Georgius. Jorge vem de geos (terra) e orge (cultivar) que significa, literalmente, cultivando a terra. Outras origens de seu nome podem ser:

- a junção dos termos gerar (“sagrado”) e gyon (areia), o que nos dá “Areia Sagrada”;

- o termo gyon pode ainda assumir o significado de “luta”, o que mudaria o significado anterior para “Lutador Sagrado”;

-por fim, o nome Jorge viria da junção de outros três termos gero, gír e ys (Gerogírys) onde gero = “peregrino”, gír = “cortado” e ys = “conselheiro”, pois Jorge foi peregrino por seu desprezo ao mundo, foi cortado em seu martírio foi e conselheiro na prédica do Reino de Deus.




A vida de São Jorge


O Concílio de Nicéia considerou a legenda de São Jorge apócrifa, pois vários fatos relatados são discrepantes e impossíveis de serem confirmados como verídicos. Assim nos relata Jacoppo em sua Legenda Áurea e, de fato, não há muito como mudar essa situação, em virtude da carência de fontes.

Mas o importante é saber que São Jorge realmente existiu e foi um grande exemplo de vida cristã, muito embora não seja mais possível resconstruir todos os seus passos sobre a terra, como podemos fazer com certa facilidade com outros grandes santos antigos, como São Cipriano e Santo Agostinho. 

São Jorge era um tribuno romano. As fontes antigas dizem que ele teria sido martirizado na cidade persa de Diáspolis, chamada anteriormente de Lida, perto de outra cidade persa chamada Jope. Essa é a versão do calendário de São Beda (em breve, aqui nO Catequista, mais detalhes sobre a vida desse outro grande santo). Outras versões dizem que seu martírio ocorreu sob os imperadores Dioclesiano (sem a participação dele) e Maximiano. Outros dizem ainda que teria sido sob o Governador Daciano, nos tempos de Dioclesiano e Maximiano.


A lenda do dragão


Essa é a parte que o povo gosta. Foi certa vez, em Silena, cidade da província romana da Líbia, que um dragão chamado Kadafi …não, não, desculpem essa é uma outra história. Mas vamos continuar na Líbia. Às margens de um lago grande como um mar escondia-se uma enorme e pestilento dragão, que aterrorizava a população local.

Para impedí-lo de procurar alimentos na cidade, os moradores ofereciam em holocausto à fera um tributo de duas ovelhas por dia. Mas em pouco tempo passou a faltar ovelhas e, para compensar passaram a oferecer uma ovelha e um humano – um rapaz ou uma moça. Só que, depois de algum tempo, também passou a faltar gente, e o sorteio designou a filha do rei para ser entregue ao monstro.

Desesperado o rei implorou ao povo que não oferecesse ao dragão sua filha, só que o povo manteve-se irredutível. O rei apenas conseguiu um prazo de oito dias para prantear sua amada filha. Depois desse período, nada podendo fazer, contra a turba enlouquecida, o rei entregou sua filha ao seu destino e ela dirigiu-se ao lago onde habitava a fera.

Um certo Jorge passava casualmente pelo local e viu a jovem princesa chorando às margens do lago. Ao longe, a galera, como não podia deixar de ser, esperava para ver o bicho vir cobrar seu tributo (devia ter gente vendendo pipoca e cachorro-quente). A jovem avisou ao Santo que ele deveria sair correndo o mais rápido possível dali. 

São Jorge insistiu para que ela explicasse o quê estava acontecendo, enquanto isso, o monstro surgiu, vindo de dentro do lago. O Guerreiro montou em seu cavalo, fez o sinal da cruz e, recomendando-se a Deus, atingiu o monstro na cabeça com força, fazendo-o cair no chão.

Em seguida, Jorge mandou que a princesa colocasse seu cinto no pescoço do dragão, sem medo. Depois disso, o bicho começo a segui-la como segue um cão manso, seu cinto servindo de coleira guia. Ambos então foram para a cidade, e o povo entrou em pânico ao ver o cavaleiro, a dama e o dragão. São Jorge tratou de acalmá-los, exortando as pessoas a aceitarem o Salvador através do batismo. A cidade toda o fez. Fato consumado, em seguida, São Jorge matou o dragão. Sem contar mulheres e crianças, 20 mil homens foram batizados.

Em homenagem a Maria e ao beato Jorge, o Rei mandou construir na cidade uma enorme igreja, sob cujo altar surgiu uma fonte de água curativa para todos os enfermos. O rei ofereceu a São Jorge muito dinheiro, mas o santo não aceitou e mandou que o rei o destribuisse aos pobres. Ao rei, Jorge deixou ainda quatro conselhos: cuidas das igrejas, honrar os padres, ouvir com atenção o ofício divino e nunca esquecer os pobres. Em seguida, beijou o rei e foi embora.



As perseguições romanas


O governador Daciano, nos tempos de Dioclesiano, em apenas um mês, martirizou 17 mil cristãos. Esse massacre seria muito maior se não tivesse havido muitos abjurações, em que cristãos amedrontados sacrificaram aos ídolos pagãos, como era a vontade do Imperador.

São Jorge ficou consternado com o que via. Distribuiu tudo que possuía, trocou suas vestes de tribuno pelas humildes vestes dos cristãos e chamou os deuses romanos de demônios, o que enfureceu o Governador bajulador. 

Jorge identificou-se a Daciano como vindo de nobre estirpe da Capadócia, que, com a ajuda de Deus, havia submetido a Palestina, mas que deixaria tudo para seguir ao Deus do Cristo.







Daciano mostrou toda a sua “civilidade” romana ao ouvir a declaração de Jorge. Mandou-o suspender no potro (um instrumento de tortura romano que recebeu esse nome por ser parecido com um cavalo) e que seus membro fossem dilacerados com garfos de ferro. Para complementar, mandou ainda que Jorge fosse queimado com tochas e suas feridas salgadas. 

Na noite seguinte, o Senhor apareceu a São Jorge e o confortou de forma tal que os tormentos pelos quais passou pareciam não ter acontecido, pois mesmo alquebrado, Jorge permanecia fiel e sereno.

Um mágico foi convocado por Daciano, que julgava que os cristãos, na verdade, eram embusteiros, como ele o era. O mágico prometeu ao governador que dobraria São Jorge ou perderia sua cabeça (literalmente). Envenenou vinho e deu para São Jorge beber. Fazendo o sinal da cruz sobre a bebida, o santo a tomou e nada lhe aconteceu. O mago se lançou aos pés de Jorge e pediu para tornar-se cristão. Foi decapitado em seguida.

A “farra” de Daciano continuou. Jorge foi colocado na roda de espadas, que quebrou e nada lhe ocorreu. Foi mergulhado em um caldeirão de chumbo derretido e retirado de lá como quem sai de um banho quente.

Daciano  tentou comprar Jorge e, com mansidão, procurou convertê-lo ao paganismo. Fingindo entrar no seu jogo, Jorge concordou. A cidade então compareceu ao templo para ver o impenitente abjurar. São Jorge então caiu de joelhos e pediu a Deus que castigasse os pagãos. O templo, seus deuses e seus altares foram destruídos por uma chuva de enxofre e os sacerdotes quedaram mortos.

A rainha Alexandrina, esposa de Daciano, vendo o sofrimento de Jorge e as crueldades de seu marido, resolveu abraçar a cruz, o que lhe custou a vida. Seu marido mandou pendurá-la pelos cabelos e surrá-la duramente. Durante esse martírio, temeu Alexandrina o fato de não ter sido banhada nas águas batismais. Jorge acalmou-lhe o coração e disse-lhe que seu sangue mártir seria seu batismo. E assim foi.


A Morte de São Jorge


No dia seguinte à morte de Alexandrina, Jorge foi condenado pelo governador a ser arrastado por toda a cidade e, ao final, ser decapitado.

Ele orou a Deus pedindo que todos aqueles que implorassem pedindo a assistência divina, por onde ele passasse teriam seus pedidos atendidos. A voz divina concedeu o seu pedido. Terminada a horrenda tortura, São Jorge teve a cabeça decapitada. Era o ano de Nosso Senhor de 247.

Daciano não ficou sem castigo: nesse mesmo dia, o fogo do céu caiu sobre ele e sobre sua guarda pessoal, matando-os instantaneamente.

São Jorge Guerreiro, rogai por nós!





Oração a São Jorge


“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, 
tendo pés não me alcancem, 
tendo mãos não me peguem, 
tendo olhos não me vejam, 
e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. 

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, 
facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, 
cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. 

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, 
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, 
protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, 
e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder,
 seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. 

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. 
Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. 
São Jorge Rogai por Nós. 

Amém”





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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Os Animais tem Alma?



por Torá e Estudo

Pergunta:

Um animal pode ter uma alma humana?

Resposta:

Não exatamente, mas existe um conceito de "Guilgul". É possível que a alma de um ser humano venha a este mundo no corpo de um animal a fim de atingir sua perfeição.

O animal é motivado por uma alma animal padrão, e a alma humana está aprisionada dentro dela, com pouquíssima oportunidade de se expressar. Quando o animal morre, não é a alma do animal que vai para o céu, mas sim a alma do ser humano que estava no animal.





Espiritismo


A literatura registra, ainda que de forma esparsa, diversos casos de fenômenos paranormais envolvendo animais de espécies variadas – em especial cães, cavalos e gatos –, cujas aparições post-morten provocaram espanto e perplexidade. Nesta obra Ernesto Bozzano apresenta mais de uma centena de casos de fenômenos supranormais, classificando-os conforme o tipo de fenômeno, e baseia-se em uma fundamentação científica para demonstrar a sobrevivência da psique animal em relação à morte do corpo físico, assim como ocorre nos seres humanos. A sua pesquisa é estruturada em duas grandes diretrizes: a capacidade de clarividência de alguns animais em manifestações de seres desencarnados e os casos de aparição post-mortem de fantasmas de animais, percebida por seres humanos e mesmo por animais vivos.


“Todos os seres da criação são filhos do Pai e irmãos do homem... Deus quer que auxiliemos aos animais, se necessitarem de ajuda. Toda criatura em desamparo tem o mesmo direito à proteção”. 

Francisco de Assis  


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terça-feira, 21 de abril de 2015

Série Mártires do século XX


prof Felipe Aquino


O que é de fato o Martírio?


Dom Estevão Bettencourt, osb, em sua Revista “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” (Nº 456, Ano 2000, p.194), publicou uma matéria para explicar o que é de fato, o martírio cristão, que nada tem a ver com os que morrem por simples causas sociais e políticas. Pior ainda, quando alguns consideram mártires pessoas que o Papa nem beatificou.


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Vejamos o que ensina Dom Estevão:

A palavra mártir vem do grego martys, martyros, que significa testemunha. O mártir é uma testemunha qualificada que chega ao derramamento do próprio sangue. O Papa Bento XIV assim se exprime:

“O martírio é a morte voluntariamente aceita por causa da fé cristã ou por causa do exercício de outra virtude relacionada com a fé”.

O Catecismo da Igreja Católica § 2473 retoma o conceito:

“O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte”.






O Concilio do Vaticano II desenvolve tal noção:

“Visto que Jesus, Filho de Deus, manifestou Sua caridade entregando Sua vida por nós, ninguém possui maior amor que aquele que entrega sua vida por Ele e seus irmãos (cf. 1Jo 3, 16; Jo 15, 13). Por isso, desde o início alguns cristãos foram chamados – e alguns sempre serão chamados – para dar o supremo testemunho de seu amor diante de todos os homens, mas de modo especial perante os perseguidores. O martírio, por conseguinte – pelo qual o discípulo se assemelha ao Mestre, que aceita livremente a morte pela salvação do mundo, e se conforma a Ele na efusão do sangue – é estimado pela Igreja com exímio dom e suprema prova de caridade. Se a poucos é dado, todos, porém, devem estar prontos a confessar Cristo perante os homens, segui-lo no caminho da cruz entre perseguições, que nunca faltam à Igreja” (Lumen Gentium, nº 42).

A propósito deve-se notar o seguinte:

O martírio é uma graça que tem sua iniciativa em Deus. Não compete ao cristão procurar o martírio provocando os adversários da fé. A Igreja sempre condenou esse comportamento, pois seria presunçoso (quem pode ter a certeza que irá suportar corajosamente os tormentos do martírio?); além do quê, seria provocar o pecado do próximo ou dos algozes.

Para que haja martírio propriamente dito, requer-se que o cristão morra livremente, ou seja, aceite conscientemente o risco de morrer por causa da sua fé. A aceitação da morte pode ser explícita, como no caso em que o perseguidor deixa a escolha entre renegar a fé (ou uma virtude relacionada com a fé) e a morte. A aceitação livre pode ser implícita quando a pessoa sabe que o seu compromisso cristão pode levá-la até a morte e, não obstante, é fiel a esse compromisso.

Para que a Igreja declare oficialmente que alguém é mártir da fé, são efetuadas pesquisas a respeito:

- A verdadeira causa da morte: pode ser que um cristão seja condenado à morte não por ser cristão, mas por estar envolvido em alguma campanha política ou de outra ordem;

- A livre aceitação da morte por parte da vítima;

- Graças ou milagres obtidos por intercessão do(a) servo(a) de Deus.

O processo é iniciado na diocese à qual pertencia a vítima ou na qual ela foi levada à morte. Continua e termina em Roma, na Congregação para as Causas dos Santos.

O martírio é algo tão antigo quanto a pregação da Palavra de Deus. Já ocorreu na história dos Profetas do Antigo Testamento. No século II a.C. os irmãos macabeus sofreram a morte cruenta por causa da sua fé (cf. 2 Mc 7, 1-42), assim como o escriba Eleazar (cf. 2MC 6, 18-31).

O martírio teve seu ponto alto em Jesus Cristo. Santo Estevão é o primeiro mártir do Cristianismo após Jesus Cristo (cf. At 7, 55-60). No fim do século I, o Apocalipse fala de “imensa multidão”, que ninguém pode numerar, daqueles que lavaram e alvejaram suas túnicas no sangue do Cordeiro” (cf. Ap 7, 9.14). Em síntese, São Paulo afirma que “todos aqueles que quiserem viver com piedade em Cristo Jesus, serão perseguidos” (2Tm 3, 12).








Série Mártires do século XX: Parte 2


Algo que poucos católicos sabem é que só no século XX houve mais mártires que em todos os 19 séculos anteriores somados. Na celebração do Jubileu do ano 2000, o Papa João Paulo II disse:

“Estes dois mil anos depois do nascimento de Jesus Cristo estão marcados pelo persistente testemunho dos mártires. Também este século, que caminha para o seu ocaso, conheceu numerosíssimos mártires, sobretudo por causa do nazismo, do comunismo e das lutas raciais ou tribais. Sofreram pela sua fé pessoas das diversas condições sociais, pagando com o sangue a sua adesão a Cristo e à Igreja ou enfrentando corajosamente infindáveis anos de prisão e de privações de todo gênero, para não cederem a uma ideologia que se trans­formou num regime de cruel ditadura. Do ponto de vista psicológico, o martírio é a prova mais eloquente da verdade da fé, que consegue dar um rosto humano inclusive à morte mais violenta e manifestar a sua beleza mesmo nas perseguições mais atrozes.

Inundados pela graça no próximo ano jubilar, poderemos mais vigorosamente erguer ao Pai o nosso hino de gratidão, cantando: Te martyrum candidatus laudat exercitus (o exército resplandecente dos mártires canta os vossos louvores). Sim, é o exército daqueles que “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14). Por isso, a Igreja espalhada por toda a terra deverá permanecer ancorada ao seu testemunho e defender zelosamente a sua memória. Possa o povo de Deus, revigorado na fé pelos exemplos destes autênticos campeões de diversa idade, língua e nação, cruzar confiadamente o limiar do terceiro milênio. À admiração pelo seu martírio associe-se, no coração dos fiéis, o desejo de poderem, com a graça de Deus, seguir o seu exemplo, caso o exijam as circunstâncias” (Bula Incarnationis Mysterium nº 13).








O Papa João Paulo II nomeou uma Comissão destinada a recensear e conservar a memória dos mártires do século XX. A tal Comissão foi confiada uma tríplice tarefa:

- Elaborar um catálogo dos mártires do século XX;

- Preparar a comemoração desses mártires (marcada para 07/05/2000);

- Aprofundar a contribuição espiritual que trouxeram à Igreja.

Já existem mais de dez mil relatos de martírio ocorrido nos diversos continentes chegaram a Roma, alguns redigidos em duas linhas, outros em centenas de páginas; chegaram em cerca de dez línguas diferentes, que é preciso traduzir para o italiano e passar para o computador num programa especial de informática. Quanto à procedência desses relatos, 45% vêm de Conferências Episcopais e 40% de Congregações ou Ordens Religiosas.

Coloca-se uma questão nova a propósito do conceito de mártir: será mártir somente quem morre por ódio à fé ou pode ser tido como mártir aquele que passou anos em cárcere ou em campo de concentração, tendo sofrido cruéis tormentos, mas foi posto em liberdade ainda vivo? Houve, na realidade, Bispos, como Monsenhor Velychkovskyj na Ucrânia e Monsenhor Fishta na Albânia, que foram libertados da prisão quando estavam gravemente enfermos por causa das torturas e dos maus tratos e morreram pouco depois; podem ser equiparados aos mártires no sentido clássico?

As respostas enviadas aos questionários emitidos pela Comissão foram assaz diversas. Em setembro de 1998, a Igreja da Espanha tinha mandado 2075 relatórios; a da França, dez. Depois, a França enviou mais cinquenta relatórios e a Espanha mais 2000 novos relatórios; a Coreia, 200; a Polônia, 900. Quanto aos países dominados por governo anticatólico (Vietnam, China, Sudão…), têm-se manifestado timidamente – o que bem se entende, dado o controle das autoridades civis.

É de notar ainda que em Jerusalém existe o Instituto Yad-Vashem, fundado em 1953 para recensear os nomes de pessoas não israelitas que ajudaram ou salvaram judeus perseguidos, com risco para a sua própria vida; esses beneméritos recebem o título de “Justos das Nações”, que “amaram o próximo como a si mesmos”. Na Europa, 12.000 justos foram assim reconhecidos e muitos ainda ficam no anonimato. A justificativa apresentada para a exaltação desses nomes é que “todo aquele que salva uma vida salva o universo todo inteiro”.


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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Frases de Auto Ajuda


O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!




O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.





A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.




Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam suas mãos para cultivá-las.



Sorria! Deus acaba de te dar um novo dia e coisas extraordinárias podem acontecer se você crer!


O homem disse que tinha de ir embora–, mas antes queria me ensinar uma coisa muito importante: você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida, disse o homem. Quero, respondi. O segredo se resume em três palavras, ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: 

- Pense nos outros.




Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.



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domingo, 19 de abril de 2015

Lugares Místicos


por Solange Christtine Ventura

São considerados Chakras da Terra os lugares de poder ou centros magnéticos que emanam uma energia especial conhecida pelos povos antigos (guardiães) e percebida pela sensibilidade de pessoas de hoje, que costumam buscar estes centros para sua harmonia holística (corpo / mente / espírito).

Rio de Janeiro
- Itatiaia, 
- Visconde de Mauá, 
- Natividade, 
- Serra da Beleza e 
- pontos da cidade do Rio de Janeiro (Corcovado e Pedra da Gávea).


Espirito Santo
- Pedra Azul

Minas Gerais

- São Tomé das Letras, 
- São Lourenço, 
- Aiuruoca, 
- Ouro Preto

Bahia
- Chapada Diamantina

Amazonas 
- Iranduba

Piauí
 - Sete Cidades

Maranhão 
- Lençóis Maranhenses

Pernambuco
 - Fernando de Noronha

Goiás
- Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros

Mato Grosso 
 - Serra do Roncador

Paraná 
- Foz de Iguaçu

Rio Grande do Sul
 - região dos Sete Povos das Missões


América do sul 

Peru
- Cusco,
- Machu Picchu e
- Nasca (Peru); 

Argentina
- Salta

Equador
- Otavalo

Chile
- Ilha de Páscoa
- Patagônica
- Deserto do Atacama

Bolívia
- Tahuanaco 
- Lago Titicaca







Europa


Espanha
- Santiago de Compostela
- Montserrat

França
- Lourde,
- Camargue
- Monte Saint Michel

Itália
- Assis

Bélgica
- Bruges


Grécia
- Delfos 
- Santorini


América do Norte


Califórnia
- Esalem 

Colorado 
- Mount Shasta


América Central 

Guatemala 
- Tikal 

México
- Teotihuacan e 
- Chichen-Itzá 


África e Oriente Médio

Egito
- Gizé, Luxor e El Fayum

Marrocos
- Deserto de Rissani

Israel
- Jerusalém, 
- Qumram,
- Rio Jordão







Lugares Sagrados de Paz e Poder



“Assim declarar um lugar como sagrado é colocá-lo à parte. Ele encontra-se realmente no espaço-tempo, mas como existe nele a marca de outro mundo, é nesse caso, considerado sagrado” 
J-Y Leloupe

Monte Shasta




Montanha Sagrada


Chacra Básico do Planeta localizado na Califórnia. Sob ele está a cidade subterrânea de Telos. 


Uluru





Rocha Sagrada é o centro do Dream Time ou tempo do sonho do continente australiano. Lindo e Misterioso. Quando vituperado é chamado de Ayers Rock 

"O que torna um lugar sagrado é nossa maneira de andar nele... Qualificar uma experiência, uma forma de tocar ou olhar alguém como sagrado, é reconhecer-lhes uma dimensão, uma profundidade, uma intimidade que precisamente não pode ser apreendidas” - J.Y. Laloupe



Glastonbury Tor





Antiga Ilha de Avalon. Glastonbury é misteriosa. Bonita. Linda. Mistura de Mundos









Grande Pirâmide




Local Sagrado Planetário. Dizem que é a única construção humana vista da Lua. O que quer dizer a Pirâmide ao Cosmo?





Monte Kailasa





O Topo do Mundo, no Tibet,  Chákra Sahasrarara  ou das Mil Pétalas do Planeta




Sedona




Sedona, Arizona, um Lugar de Paz e Poder e membro da família de Lugares Sagrados da Terra


A Y-Guaçu




Conhecida Mundialmente como Cataratas do Iguaçu, a Y-Guaçu é a presença de Nhamandu na Terra. Aborde-a com um Coração Pacífico. Que a Paz Prevaleça na Terra


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