terça-feira, 30 de junho de 2015

Mandalas


por Harmonize

Mandala é uma palavra sânscrita, que significa círculo. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia. Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e daharmonia.

A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. A mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior. Podemos usar uma mandala para a cura emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico, e assim ficaremos com mais saúde e vigor. Também podemos utilizar uma mandala para a cura de ambientes, como o familiar e o de trabalho, ou para preparar um espaço especial, onde você irá meditar ou fazer sessões de cura, como massagem, Reiki, astrológica, psicoterápica, atendimento clínico.

As mandalas nada tem haver com ocultismo, bruxaria ou coisa parecido. Essa forma de pensar foi uma crença construida ao longo dos anos por pessoas ou grupos religiosos por pensarem que as mas dalaram seriam simbolos ligados a práticas ou traços negativos. Muito pelo contrário. Por terem surgido na antiguidade, são meramente uma representação artística repleta de cores, formas e sentimentos. 

A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético. No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse. Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir. Neste trabalho (mandalas pessoais), Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”



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Mandalas para colorir

































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Vampirologia



A vampirologia (ciência que estuda o vampiro e o vampirismo) ressurge no século XXI com grande intensidade e encontra na cidade de Curitiba um ambiente propício para seu desenvolvimento.

O Parapsicologo e Vampirologo André Luiz Paciornik vem promovendo estudos profundos a cerca dos fênomenos paranormais, buscando estabelecer paralelos com os relatos de vampiros dos tempos remotos e modernos. Para tento, utiliza uma abordagem científica, filosófica, histórica, social e parapsicologica.


Vampiro mitológico Europeu

"Muitas pessoas rotulam a parapsicologia e a vampirologia de pseudociência, porém a ciência é e sempre foi feita por pessoas que desafiaram os paradigmas vigentes em sua época e ousaram pensar, admitir e explorar possibilidades até então consideradas loucura, pecado ou ignorância.

Acredito que milhares de pessoas ao redor do mundo vivenciam experiências que muitos cientistas e phd's (dentre eles alguns críticos ferrenhos da parapsicologia e da vampirologia) admitem não saber explicar. É nossa obrigação ouvir estas pessoas e buscar a verdade, até para poder ajuda-las a conviver com essas novas experiências vivenciadas.

Quando alguém diz que é pseudo ciêntifico investigar fênomenos não convencionais, eu imediatamente penso em gênios como Galileu e A. Einstein, que se debruçaram sobre fenomenos até então desconhecidos, e contráriando seus críticos, trouxeram à luz da razão teorias fantásticas sobre o universo e o mundo que nos cerca. Para mim, o cientista investiga apesar dos criticos e o pseudo cientista apenas se apóia em conhecimento pronto e critica aqueles que questionam." (André Luiz Paciornik - sobre a critica à vampirologia e Parapsicologia)

O vampirologo pretende produzir um livro com o resultado de suas pesquisas, além de ministrar cursos e promover palestras para divulgar tanto a vampirologia quanto a Parapsicologia.

"Pretendo produzir um novo tratado sobre Vampiros, vampirismo e a vampirologia.




Acredito, com base em minhas pesquisas, que este é um assunto de profundo interesse não só da vampirologia e da parapsicologia, como de outras áreas como biologia, física, química, sociologia, história e muitas outras, pois o vampiro é, entre outras coisas, uma arquétipo humano e como tal merece ser olhado com respeito." (André Luiz Paciornik - Sobre o conteudo de sua pesquisa e seus projetos)

Portanto, surge uma grande oportunidade para os estudiosos, entusiastas e fã do tema "Vampiro"






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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Santa Sara: A religião para os Ciganos


por Bem Zen

Apesar de se declararem fiéis seguidores da fé católica, os ciganos costumavam adotar e ainda adotam o costume de se converterem à religião dominante do país onde fixam suas moradias. 

Na verdade, assim como fizeram os negros que aqui chegaram na condição de escravos, os ciganos procuraram fundir suas crenças e divindades com outras doutrinas, criando um sistema religioso parecido com o católico com algumas pequenas diferenças. Possuem um grande respeito pela Semana Santa, acreditam na reencarnação, nos espíritos habitantes da natureza, os elementais, a quem fazem oferendas, na roda dos círculos cármicos, e na ausência de um Paraíso e de um Inferno determinados como o destino final de toda alma vivente na face da Terra após a morte do corpo físico. 

Crêem em um só Deus a quem chamam DOU-LA ou BEL, em eterna luta contra o demônio, DENG. Cultuam os antepassados, temem o mau-olhado, e acreditam na força de BAJI, o destino. Conhecem e respeitam a lei de causa e efeito, da ação e reação, assumindo suas dores, dificuldades e sofrimentos como geradas por eles mesmos, nesta ou em outra existência. 


SANTA SARA KALI


Não se conhece a razão exata que levou o povo cigano a eleger Santa Sara como a sua padroeira, mas sabe-se que é a santa mais venerada para eles, a quem dirigem suas súplicas e apelos, além de oferecerem festas e rituais de agradecimento pelas graças recebidas. 

Considerada pela Igreja Católica como uma santa de culto local, pois nunca passou pelos processos regulares de canonização, Sara Kali está ligada à história das tradições cristãs da Idade Média e ao culto às virgens negras, santidades femininas de pele negra veneradas pelos fiéis católicos em igrejas, que posteriormente se transformaram em locais de peregrinação (Notre Dame de Montserrat; de la Negrette; de Liesse; de Marseille; e outras) principalmente na Espanha e França. 

Várias lendas existem sobre Santa Sara Kali. Uma delas conta que, com as perseguições sofridas pelos seguidores de Jesus, alguns de seus discípulos foram colocados numa barca, sem provisões e sem remos, ao sabor do destino. Entre eles estavam Maria Salomé (mãe dos apóstolos Tiago e João), Maria Jacobé (irmã de Maria), Lázaro, Marta, Maria Madalena, Maximino e Sara, uma negra, serva de Maria Jacobé. 

A embarcação teria chegado ao sul da atual França e aportado em Petit-Rhône, situada em águas do Mediterrâneo. As mulheres teriam ficado no local da chegada, em companhia de Sara, enquanto os homens teriam seguido viagem, continuando sua evangelização. Antes da partida, ergueram um rústico oratório em homenagem à Virgem Maria. 

Atualmente, séculos mais tarde, existe nesse mesmo local, na cidade de Camargue, a Igreja de Notre-Dame-de-la-Mer, Nossa senhora do Mar, que abriga as relíquias de Maria Jacobé, Maria Salomé e Sara. Esta igreja é um dos locais por onde passam os peregrinos do Caminho de Santiago de Campostela, pois faz parte de sua rota de peregrinação. 

Em 1449, quando essas relíquias foram descobertas, começou uma peregrinação à Igreja de Nossa Senhora do Mar que acontece até hoje, nos dias 24 e 25 de maio. Nesses dias, os ciganos de todo mundo reúnem-se para festejar sua santa padroeira. 

Outra lenda conta que Sara já habitava Camargue quando a embarcação chegou e que teria se dedicado a cuidar das mulheres. 

Outra ainda diz que Sara teria sido uma sacerdotisa do deus Mitra (deus da religião védica indiana, cultuado por volta de 1400 A.C, que assegurava o equilíbrio e a ordem no cosmo) ou uma divindade feminina de origem celta ligada a Terra. 

Outras narram que ela foi uma rainha egípcia ou africana, o que explicaria sua pele negra. Pelo fato de Sara possuir a pele negra, os ciganos brasileiros adoram também Nossa Senhora Aparecida.

Em março de 1990 a imagem de Santa Sara Kali foi descoberta pelo casal de artistas sacros Neyde e José Marçal. Até aquela data o brasileiro não tinha a menor idéia de quem era Santa Sara Kali, muito menos se ela era ou não a padroeira dos ciganos. 

Graças à Neyde Marçal sua imagem tornou-se conhecida por todos nós, amantes da cultura cigana, e suas lendas e oração puderam ser divulgadas. 






Oração a Santa Sara Kali


Sara, Sara, Sara!
Foste escrava de José de Arimatéia.
No mar foste abandonada,
Seus milagres no mar se sucederam,
E como Santa te tornastes,
a beira do mar chegastes e os ciganos te acolheram.

Sara, rainha, mãe dos Ciganos,
ajudastes e a ti eles consagraram como sua protetora e mãe vinda das águas.

Sara, mãe dos aflitos.
A ti imploro proteção para o meu corpo
Luz para meus olhos enxergarem até no escuro,
Luz para o meu espírito e amor para todos os meus irmãos:
brancos, negros e mulatos, enfim a todos os que me cercam.

Aos pés de Maria Santíssima tu, Sara,
me colocaras e a todos que me cercam,
para que possamos vencer as agruras que a Terra oferece.

Sara, Sara, Sara, não sentirei dores nem tremores,
espíritos perdidos não me encontrarão e assim como conseguistes o milagre do mar,
a todos que me desejarem mal, tu com as águas me fará vencer

Sara, Sara, Sara, não sentirei dores nem tremores.
Continuarei caminhando sem parar assim como as caravanas passam,
no meu interior tudo passara e a união comigo ficara e sentirei
o perfume das caravanas que passam deixando o rastro de alegria e felicidade,
teus ensinamentos deixaras.

Amai-nos Sara, para que eu possa ajudar a todos que me procuram,
ajudados pelos poderes de nossos irmãos ciganos.
Serei alegre e compreensivo com todos que me cercam.

Corre no céu, corre na terra, corre no mundo e
Sara, Sara, Sara, estarás sempre na minha frente,
sempre atrás, ao lado direito e ao lado esquerdo e assim dizemos:
Somos protegidos pelos ciganos e pela Sara que me ensinara a caminhar e a perdoar.




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domingo, 28 de junho de 2015

Benefícios da Meditação



Você está procurando calma, paz na mente, alegria, saúde vibrante, mais energia, relacionamentos positivos e satisfação na vida? Deseja estar livre do estresse e da preocupação?

Você pode aproveitar todos esses benefícios e muito mais com meditação. A meditação oferece inúmeras vantagens para seu corpo, mente e espírito. O descanso que você ganha na meditação é ainda mais profundo que o sono. E quanto mais profundo é seu descanso, mais dinâmica é sua atividade.







Elimine o estresse com Meditação


A meditação tem dois benefícios importantes:
Previne o estresse futuro;
Libera o estresse acumulado em seu sistema.

Ambos acontecem simultaneamente, deixando-o renovado e com mais alegria.


Benefícios físicos


Com a meditação, nossa fisiologia muda e cada célula do corpo é preenchida com mais prana (energia). Quando o nível de energia no corpo aumenta, sentimos mais alegria, paz e entusiasmo.
No nível físico, a meditação:
Abaixa a pressão sanguínea;
Abaixa os níveis do lactato sanguíneo, reduzindo a ansiedade;
Diminui qualquer tensão relacionada com a dor, como dores de cabeça, úlcera, insônia, dores musculares e problemas nas articulações;
Aumenta a produção de serotonina, melhorando o humor e o comportamento;
Melhora o sistema imunológico.


Benefícios Mentais


A meditação traz o padrão de ondas cerebrais ao estado Alfa, o que promove cura. A mente se torna mais delicada e renovada. Com a prática regular de meditação, conseguimos:
Diminuir a ansiedade;
Aumentar a estabilidade emocional;
Aumentar a criatividade;
Aumentar a alegria;
Desenvolver a intuição;
Ganhar mais clareza e paz na mente;
Os problemas se tornam pequenos;
Aguça a mente através do ganho de foco e a expande através do relaxamento.

Uma mente aguçada sem expansão causa tensão, raiva e frustração. Uma consciência expandida sem dinamismo pode levar a falta de ação/progresso. O equilíbrio entre a mente aguçada e a consciência expandida traz perfeição. A meditação o torna consciente e sua atitude interior determina sua felicidade.


Outros Benefícios


Estabilidade emocional e harmonia: limpa, nutre e acalma de dentro para fora, evitando a sensação de estar muito sensível, instável ou emocionalmente fechado.

Meditação traz harmonia para o ambiente: ao meditar, você está num espaço de vastidão, calma e alegria. E isto você emana para o ambiente, trazendo mais harmonia para o planeta.

Desenvolvimento da Consciência: com a meditação diária, sua consciência se desenvolve. E com o tempo pode experimentar o mais alto e refinado estado.

Quando sua consciência se desenvolve e expande, as perturbações da vida tornam-se insignificantes. Raiva e desapontamentos tornam-se emoções rápidas que ocorrem momentaneamente e somem. Você começa a viver no “momento presente” e abandona o passado.

Transformações pessoais: a meditação pode trazer uma verdadeira transformação pessoal. Assim que você aprender mais sobre si mesmo, você naturalmente vai querer descobrir mais sobre o mistério da vida, do universo, etc. Então as perguntas que surgirem na mente serão – Qual o sentido da vida? Qual o propósito? O que é este mundo, o que é amor, o que é conhecimento?

Quando estas questões surgirem, saiba que você é muito afortunado. Estas questões precisam ser entendidas e você não pode encontrar as respostas em livros. Assim que vivenciar essas respostas, você testemunhará a transformação da vida para um nível mais rico!


Consciência cósmica desperta em você


Com a assimilação da meditação diariamente na vida, o quinto estado da consciência, chamado consciência cósmica, desperta. Consciência cósmica é perceber que todo o cosmos é parte de você mesmo.

Ao perceber que o mundo é parte de você, o amor flui livremente. Este amor lhe faz forte para suportar as forças opostas e os distúrbios em sua vida.

A junção do conhecimento, do entendimento e da prática torna a vida completa. Ao atingir maiores estados de consciência, você se torna mais auto confiante e forte e, ao mesmo tempo, suave e delicado, sendo capaz de acomodar diferentes valores da vida de forma incondicional.


Como obter os benefícios


Para experimentar os benefícios da meditação, é necessária a prática regular. Apenas alguns minutos todos os dias são suficientes. Uma vez integrada na rotina diária, a meditação se torna a melhor parte do seu dia!

Meditação é como uma semente. Quando você a cultiva com amor, ela desperta. Da mesma forma, a árvore da consciência que está dentro de você e precisa ser nutrida com técnicas de meditação. Algumas palmeiras crescem em três anos, outras em dez. Aquelas que não são nutridas nunca crescem! Elas simplesmente existem.

Pessoas de todos os contextos sociais estão gratas por poder parar e aproveitar o frescor de poucos minutos de meditação. Mergulham fundo dentro si mesmas e enriquecem suas vidas.




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sexta-feira, 26 de junho de 2015

GPS Interior


por Super Interessante

Um talento que não é para todos


Por que será que algumas pessoas parecem mapas ambulantes enquanto outras poderiam perder-se na sua própria casa? O sentido de orientação depende de intrincados mecanismos cerebrais que os neurocientistas começam a desvendar.

Uma das habilidades do cérebro humano que costuma passar despercebida é a sua capacidade para traçar um mapa do espaço que o rodeia. Fá-lo num piscar de olhos, calculando, no entanto, com grande precisão, as distâncias, dimensões e ângulos. De facto, como consegue alcançar essa exatidão constituía um absoluto mistério até que, recentemente, os neurocientistas descobriram que, na zona encarregada de processar a orientação espacial, situada no córtex entorrinal e no hipocampo, existem centenas de milhares de neurónios especializados que se ativam e lançam um impulso elétrico quando um indivíduo ocupa um lugar concreto. Por outras palavras, enviam ao resto do cérebro a mensagem “estou aqui”.






Ao trabalho destas células, junta-se o dos neurónios de posição da cabeça, que funcionam como pequenas bússolas para detetar em que direção nos estamos a deslocar. Para completar a sofisticada maquinaria cartográfica, o cérebro conta com as chamadas “células em rede”, encarregadas de calcular e registar dimensões e distâncias, e com as células de limite, que detetam as fronteiras das diferentes zonas. Assim, de cada vez que o nosso corpo se movimenta, as células em rede criam um mapa interno do que nos rodeia.

“Parece-se muito com as linhas de latitude e longitude que usamos nas plantas, com a diferença de que, em vez de utilizar quadrículas, o nosso órgão pensante organiza o espaço em triângulos”, esclarece Caswell Barry, do University College London, num estudo sobre o tema publicado na Nature. O resultado é equivalente a andar com um completo sistema de navegação por satélite integrado no cérebro.

Esse GPS cerebral elabora mapas cognitivos que nos permitem, em teoria, ir de uma localização a qualquer outro lugar conhecido dos arredores, visualizando mentalmente o trajeto. Se extraíssemos a informação dos nossos mapas cerebrais e a reproduzíssemos em papel (ou sobre a parede de uma caverna, como faziam os nossos antepassados), poderíamos partilhar indicações geográficas que poderiam ser utilizadas por um turista para organizar uma viagem, por um arquiteto para projetar a construção de um parque ou por um biólogo para explorar uma reserva natural.


Estamos perdidos!


Quando o sistema encarregado de cartografar o mundo que nos rodeia falha, a vida quotidiana pode tornar-se um autêntico inferno. A prova mais evidente foi encontrada por alguns cientistas da Universidade de Calgary (Canadá), os quais descobriram o primeiro caso de um distúrbio neurológico a que deram o nome de “desorientação topográfica congénita” (DTD). A pessoa afetada era uma mulher de 43 anos que chegava a perder-se na sua própria casa. Desde a infância, os familiares tinham-na levado à escola diariamente e, ao longo de toda a sua existência, nunca conseguira sair à rua sozinha sem se extraviar.

Alertados por essa estranha situação, os investigadores criaram uma página na internet com o objetivo de verificar se se tratava de um caso único. Para sua surpresa, encontraram mais de uma centena de internautas que admitiam ter problemas muito semelhantes.

A desorientação espacial também afeta as vítimas da doença de Alzheimer, embora, no seu caso, seja progressiva e se conheça a causa, que é evidentemente a deterioração da rede de neurónios do hipocampo, essa região do cérebro em forma de cavalo marinho que funciona como sede da função de navegação e da aprendizagem.

Pelo contrário, os taxistas de Londres têm os neurónios espaciais do hipocampo mais do que desenvolvidos, segundo demonstrou Eleanor Maguire, especialista em neurociência, num estudo desenvolvido na capital britânica. Ao analisar os cérebros dos taxistas londrinos através de ressonâncias magnéticas, Maguire e os seus colegas descobriram que a sua matéria cinzenta aumentava com a passagem do tempo, ultrapassando amplamente o tamanho médio da população.




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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Igreja Maranata



A Igreja Cristã Maranata emergiu no seio da comunidade evangélica como resultado de um acontecimento previsto para o tempo presente como está escrito no livro do profeta Joel 2:28 que diz:“E há de ser que nos últimos dias derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. E vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.”


Fundador e fundamento


O fundador e o fundamento se identificam na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Não há, portanto ênfase a outro nome ou nomes já que a sua existência é parte do plano profético de Deus para os nossos dias.


Objetivo


Todavia, a Igreja Cristã Maranata Presbitério Espiritosantense, como instituição religiosa, nasceu em janeiro de 1968, no bairro da Toca, no município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo, Brasil, com o objetivo de adorar a Deus e pregar o evangelho conforme as escrituras do Velho e Novo Testamento como única regra de fé e prática, bem como conscientizar a formação espiritual e social do homem, a educação cristã e promover obras beneficentes e assistência morar e educacional, sem fins lucrativos em território nacional e exterior.


Nosso credo


Cremos em todas as doutrinas ensinadas nas Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento, sobretudo em todas aquelas nas quais a Igreja fiel através dos séculos sempre creu em particular as referentes à Trindade, ao plano de salvação pela graça mediante a fé na pessoa e na obra consumada pelo Senhor Jesus na cruz do Calvário.

Cremos, ainda, nas doutrinas pentecostais do batismo com o Espírito Santo, dos dons espirituais e da direção do Senhor Jesus sobre Sua Igreja. Cremos que a Igreja deve estar atenta para as doutrinas bíblicas para que possa viver em santificação e em obediência à vontade de Deus.

Cremos que a prática dos ensinamentos das Escrituras Sagradas, em particular dos que se referem à importância do uso dos recursos da  graça  são suficientes para que qualquer igreja seja despertada do estado de sono espiritual.


Origem palavra Maranata


A palavra Maranata para nós não é só um nome, mas um patrimônio espiritual. A palavra Maranata identifica o chamado, uma convocação do Espírito Santo, para um momento, um tempo especial da história e vida da Igreja que é o ARREBATAMENTO! Nós emergimos do meio evangélico como opção, para definir este momento histórico e profético. Maranata é a palavra usada por Paulo para falar sobre a grande mensagem da Igreja, que é “O Rei vem”, ou seja, “Jesus voltará”.

Em janeiro de 1980, por revelação do Senhor Jesus esta Obra passou a chamar-se Igreja Cristã Maranata, mostrando que a obra seria conhecida no mundo todo pela mensagem que estaria pregando. “Maranata, o Senhor Jesus vem”.



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Ministério voluntário


Trata-se de uma igreja pentecostal, com sede localizada em Vila Velha e que congrega nos dias atuais (dezembro de 2012) cerca de 900 mil membros, cinco mil igrejas e templos. O Espírito Santo é aquele que conduz todas as coisas, onde não há projeção de pessoas, são voluntários e não remunerados.


Doutrina de corpo


Jesus Cristo é O cabeça (Ef:5:23) e a igreja Seu corpo. Essa doutrina tem sido uma realidade entre nós, não só como crença, mas vivida, com experiências marcantes em seu dia-a-dia, de um só governo, uma só doutrina.

Um dos motivos do Senhor em batizar com Espírito Santo seus servos – jovens, adultos, anciãos – foi para permitir que o Senhor Jesus governasse Sua Igreja. Segundo o profeta Joel, como consequência desse batismo, seus servos receberiam visões, sonhos e profecias (Joel 2:28), ou seja, todos esses dons que permitem o Senhor revelar Sua vontade aos seus servos.

Na época dos apóstolos, observa-se que os dons eram usados, sobretudo para revelar a vontade de Deus sobre Sua Obra. Temos exemplos disso nos dons espirituais por meio dos quais o Senhor revelou a Cornélio que deveria chamar Pedro a sua casa (At. 10:3-6), orientou Filipe a pregar ao eunuco etíope (At. 8:26, 29), orientou Ananias a visitar Paulo e orar por ele (At. 9:10-16), revelou a Pedro para não hesitar, mas pregar o evangelho aos gentios na casa desse centurião (At.10:9-16 e 19-20), revelou a Paulo que não deveria pregar o evangelho na Ásia nem na Bitínia, mas na Macedónia (Atos 16:6-10), revelou à Igreja que estatutos no Velho Testamento deveriam ser observados pelos gentios que se convertiam (Atos 15:28,29), Paulo foi orientado a subir a Jerusalém para submeter seu ensino aos apóstolos (Gál. 2:1-2), o Senhor revelou que havia escolhido Timóteo para o ministério da Palavra (II Tim 4:14), etc.

A igreja de nossos dias têm experiências semelhantes, a Igreja tem entendido que o Senhor Jesus deve tornar-se na prática – e não apenas em teoria – o Cabeça da Igreja. Por meio da Sua Palavra escrita temos a doutrina e as orientações necessárias para a edificação da Igreja.


Nossa mensagem


Nosso primeiro objetivo é divulgar a Obra que o Espírito Santo está encarregado de realizar nesta última hora, revelando que o Senhor Jesus está vivo, manifestando a presença real de Cristo no meio da Igreja e preparando a Noiva para o arrebatamento.

Vivemos no momento profético que precede de perto a volta do Senhor Jesus em glória para arrebatar Sua Igreja. Não sabemos o dia, nem a hora, mas temos a obrigação de discernir os sinais dos tempos. Foi para que pudéssemos entender o momento profético em que vivemos que o Senhor Jesus deixou e falou de tantos sinais em seu Sermão Profético e no livro do Apocalipse.

Entendemos que, como Noiva de Jesus, a Igreja está atenta ao momento do retorno do Senhor, com candeias cheias de azeite, ou seja, cheia do Espírito Santo, pois, além de terem sidos batizados com o Espírito, os servos fiéis do Senhor enchem-se continuamente do Espírito (Ef. 5:18-21).

Neste momento profético, a Igreja deve estar pregando o Evangelho de Jesus com poder e a Palavra deve ser acompanhada de sinais que a confirmem. Daí a necessidade de a Igreja estar buscando o batismo com o Espírito Santo (At. 1:8) e os dons espirituais. As manifestações de dons espirituais são usadas pelo Senhor para demonstrar ao mundo que Jesus está vivo!

Além de proclamar que o Senhor Jesus está vivo, a Igreja tem a grande responsabilidade de anunciar que Ele em breve voltará! Ora vem, Senhor Jesus!



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terça-feira, 23 de junho de 2015

Origem da Festa Junina



Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).




Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. 

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. 


Festas Juninas no Nordeste 



Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 



Comidas típicas 


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 



Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 



Tradições 


As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.




Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.



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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A História de São Cristovão




Nosso Padroeiro São Cristóvão!

“Os primeiros porém, foram homens de misericórdia; nunca foram esquecidas as obras de sua caridade... seus corpos foram sepultados em paz, seu nome vive de século em século. Proclamem os povos sua sabedoria, e cante a assembléia os seus louvores”. (Eclo. 44,10; 14-15)




Mensagem

Invocado com padroeiro dos viajantes e também contra os perigos representados pelas águas, tempestades e pragas; nosso santo é mais conhecido como padroeiro dos motoristas, tendo em vista que usou o seu próprio corpo como meio de transporte para as pessoas. Daí a palavra “Cristovão”, vinda do grego, que quer dizer “condutor de Cristo”. É contudo um forte convite para que todos nós, não só os motoristas, levemos Cristo em nossa vida, principalmente no serviço aos nossos irmãos mais necessitados.


Sua bela história

Pouco ou quase nada se sabe sobre sua infância, seus pais, sua origens. Sabe-se porém, que era um homem de linhagem Cananéia, era muito alto e forte, talvez mais de dois metros e meio e de aparência nada atraente: seu nome era “Réprobo”!

Quando muito jovem trabalhou com o Rei de Canaã, por sua aparência forte era requisitado para os serviços pesados e de segurança. Enquanto prestava serviços ao rei, veio-lhe à mente procurar o maior príncipe existente no mundo e a ele servir.

Foi muito longe a sua procura e quando o encontrou, acreditou ser o mais poderoso . O rei quando o viu tomou-o para o seu serviço particular e o fez habitar em sua corte.

Durante uma festa na corte, um famoso menestrel cantou para sua majestade, cantigas diversas, e uma certa cantiga citava constantemente o demônio. O rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçava o sinal da cruz em sua fronte. Ao ver o rei traçar o sinal da cruz, ficou curioso e perguntou que sinal era aquele e porque fazê-lo. Como o rei não queria responder, ele disse: “Se não me disserdes, não mais trabalharei para ti!” Então o rei lhe explicou dizendo: “Sempre que ouço mencionar o nome do demônio, faço o sinal da cruz para me prevenir de suas ciladas, a fim de que não me faça mal”.

- Temeis que o demônio vos possa fazer mal? perguntou Cristóvão! Então o demônio é mais poderoso e maior do que vós. Por isso fui enganado em minha esperança, pois acreditei ter encontrado o maior e o mais poderoso senhor do mundo. Vou continuar minha busca, e sei que encontrarei o rei mais poderoso do mundo. Despediu-se e partiu.

Cristóvão apressou-se a ir ao encontro do demônio. Quando passava por um grande deserto avistou um exército no meio do qual destacava-se um soldado de aparência horrível e cruel que, aproximando-se dele, lhe perguntou qual era o seu destino, e Cristóvão respondendo, disse-lhe: 

“Estou à procura do demônio, para que seja meu senhor!". E o feioso respondeu: “Eu sou quem procuras”. Então Cristóvão ficou contente e pediu-lhe para ser seu servo. Foi prontamente aceito e seguiu seu caminho como seu novo senhor!

Caminhavam juntos quando, de repente, ao avistar a Santa Cruz, o demônio ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho, e fazendo um grande desvio cansativo e longo, retornou a viagem à longa distância da Cruz.

Cristóvão ficou intrigado com o longo desvio e perguntou ao demônio, em tom de ameaça, qual o seu motivo; ao que o demônio, a contra gosto, explicando, respondeu-lhe: 

“Houve um homem chamado Jesus Cristo que, por meio de Sua morte na Cruz, trouxe a salvação para a humanidade, e quando vejo Seu sinal, fico apavorado e fujo dele”. 

Cristóvão disse-lhe: 

“Então Ele é maior e mais poderoso que tu, já que tens medo de Seu sinal, e eu agora compreendo que te servi em vão. Vou agora encontrar o meu senhor e rei”.

Procurou por longo tempo e sempre perguntando por Jesus Cristo. Certo dia encontrou um eremita que lhe disse:

“Este rei a quem procuras pede de ti uma vida de jejum e oração!”. 

Cristóvão respondeu-lhe: 

“Jejuar não posso e não consigo e de orar nada entendo. Pede-me qualquer coisa!”. 

O eremita lhe disse:

“Conheces aquele rio de difícil travessia, onde muitos se perderam? Então pela tua estatura física poderás ajudar muitas pessoas a atravessá-lo”. 

Cristóvão respondeu-lhe: 

“Sem dúvida, este serviço posso fazê-lo com muita alegria e por amor ao Rei Jesus”. 

Construiu sua choupana ali perto e passou a executar sua missão.

Certa vez, quando dormia, ouviu uma voz de criança a chamá-lo: 

“Bom homem, sai de dentro e vem carregar-me até a outra margem”.

Cristóvão pôs aquela criança nos ombros, apanhou seu cajado e entrou no rio. A água do rio começou a subir, seu volume parecia aumentar, e a criança pesava como chumbo. Cristóvão ficou angustiado e temia afogar-se. Conseguiu escapar daquela situação com muito esforço e com segurança colocou a criança em terra firme dizendo a ela: 

“Menino, pesas tanto como seu tivesse o mundo sobre os meus ombros”. 

“Bom homem, respondeu-lhe o menino, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro como também o dono do mundo. Eu sou Jesus Cristo, o Rei que estás a servir neste mundo, e, para que saibas que digo a verdade, põe teu cajado no chão junto à tua casa e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos”. 

O menino desapareceu e, na manhã seguinte, seu cajado havia se transformado numa bela folhagem florida.

Cristóvão partiu para Lícia, lá foi ao encontro dos cristãos que estavam presos, para confortá-los, e, quando foi descoberto, apanhou o desafiou seus perseguidores. Jogou seu cajado no chão e pediu ao Senhor que repetisse o prodígio, e seu cajado floriu diante de uma grande multidão e mais de oito mil pessoas foram convertidas.

Os soldados levaram Cristóvão, nome dado depois do batismo, diante do rei.

De todas as formas e com mil propostas o rei tentou dissuadi-lo de sua fé: tudo em vão. Sua fé era uma rocha firme.

Cristóvão foi preso, o rei mandou levar a prisão duas jovens belíssimas, eram Nicéia e Aquilina, foram contratadas para fazê-lo pecar. Depois de muita oração, Cristóvão conseguiu convertê-las ao cristianismo, e em nome de Cristo foram martirizadas.

Tormentos cruéis o rei ordenou que executassem a Cristóvão: nada atingia nosso santo. Uma flecha disparada contra ele atingiu o tirano deixando-o cego. Cristóvão lhe disse: 

“Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturada ao meu sangue, ungi com ela o vosso olho e sereis curado”.

No dia seguinte depois de suas orações, foi decapitado. O rei meio incrédulo fez o que Cristóvão dissera e no mesmo instante ficou curado.

O rei, sua corte e seus súditos creram em Cristóvão, e assim o nosso santo conduzira a Cristo uma multidão de convertidos, e sua fama se espalhou sem muita dificuldade!

O maior milagre que os motoristas podem pedir a Deus, pela intercessão de São Cristóvão, é o da defesa da vida, e de não fazer de seus veículos armas mortais. Escolhe, pois, a vida!




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sábado, 20 de junho de 2015

Confucionismo


Há duas correntes confucionistas: uma delas associa-se a Confúcio e Xunzi, tendo preceitos como a obediência aos códigos tradicionais de comportamento para os interesses pessoais próprios de cada indivíduo; outra corrente associa-se a Mêncius e seus preceitos são baseados no dever da conduta humana ser estabelecida de acordo com a própria natureza moral individual. 

O Confucionismo não possui uma organização clerical formalizada e não há igrejas. Ainda no Confucionismo, não há a adoração de divindades, assim como não há ensinamentos sobre a vida após a morte. As idéias confucionistas são baseadas em três obras: os Anacletos, a fonte dos ensinamentos de Confúcio; o I Ching, o livro das alterações do destino; o Mengzi, livro de Mêncius, o segundo sábio do Confucionismo. O país onde o Confucionismo conquistou mais adesões, ao lado do Budismo e do Taoísmo, é a China.




O Confucionismo, não se referindo a divindades e mantendo-se distante de teoria de vida após a morte, acaba constituindo mais predominantemente um sistema filosófico, não possuindo quase nenhuma das características marcantes em todas as religiões. A origem do Confucionismo é remontada ao século VI antes de Cristo, tendo sido fundada por Kongzi (o próprio Confúcio - por volta de 551 a 479 a. C.).



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sexta-feira, 19 de junho de 2015

O significado maior do Bar-Mitzvá


Revista Morashá

Ao completar 13 anos, o jovem atinge a maioridade religiosa judaica. Para marcar esta passagem, é celebrado o Bar-Mitzvá, uma cerimônia que ressalta a importância de cada um dos judeus na corrente ancestral do judaísmo. É nessa data que o jovem, pela primeira vez, coloca os Tefilin e é chamado para ler na Torá.




O judaísmo considera o jovem de 13 anos maduro o suficiente para ser responsável por seus atos. Na Torá, Livro do Gênese, há um verso que indica que é a partir desta idade que um menino se torna homem. Referindo-se a dois filhos do patriarca Jacob, Shimon e Levi, narra o texto da Torá: "Cada um dos homens pegou sua espada...". Na época em que ocorreu esse episódio, Levi tinha 13 anos de idade. Ele foi a pessoa mais jovem a quem a Torá se referiu como "homem", revelando assim que aos treze anos é a idade em que um judeu assume a maioridade religiosa. De acordo com o Talmud, um menino torna-se adulto com 13 anos e 1 dia, independentemente do fato de ter ou não atingido a puberdade. Como as meninas amadurecem mais cedo, o Bat-Mitzvá, celebração de sua maioridade religiosa, é comemorado aos 12 anos.

O Código de Lei Judaica ensina que, a partir dessa data, os jovens passam a ser totalmente responsáveis pelo cumprimento dos Mandamentos Divinos, as mitzvot, não mais os cumprindo apenas porque assim seus pais lhe ensinaram. Seu pai, portanto, deixa de ser responsável pelos seus atos, como está prescrito no Shulchan Aruch HaRav.

Em hebraico, Bar-Mitzvá e Bat-Mitzvá, significam literalmente "filho ou filha do mandamento". A própria palavra revela a importância espiritual da data, quando a ligação de um jovem com o judaísmo se torna imutável. O judeu, em sua essência, é filho da mitzvá, ou seja, da Palavra e Vontade Divina transmitidas a nosso povo por D'us. Foi naquele momento, ao pé do Monte Sinai, que a ligação espiritual entre o D´us e o povo de Israel se tornou eterna. Façamos aqui um paralelo com a relação entre filho e pai. O filho pode até se afastar de seu pai, mas ele sempre continuará a ser seu filho. Da mesma forma, um judeu, ao longo de sua vida, ainda que se afaste de suas raízes, o vínculo de sua alma com D'us e com o judaísmo é eterno.

Ensina a Cabalá que no dia de seu Bar ou Bat-Mitzvá, todos os judeus recebem uma alma adicional, cujo único desejo é fazer o bem, apegar-se a D'us e cumprir Seus mandamentos. Esta nova alma é diferente da alma de uma criança, cujos desejos são quase inteiramente materiais.

A cerimônia do Bar-Mitzvá


As leis que regulam o Bar-Mitzvá foram passadas por D'us a Moisés e, com o decorrer do tempo, várias tradições surgiram no seio das diferentes comunidades espalhadas pelo mundo.

O Bar-Mitzvá costuma ser comemorado na sinagoga, na segunda ou quinta-feira mais próxima da data do aniversário do jovem segundo o calendário judaico. Diante da comunidade, durante as preces da manhã, o menino lê o primeiro segmento da Perashá - a Porção Semanal da Torá - que será lida, por inteiro, no Shabat seguinte.

A leitura da Torá é elemento fundamental da cerimônia, já que receber uma aliá - ou seja, ser chamado a ler a Torá - é uma dádiva espiritual que só pode ser dada a um judeu que já tenha completado 13 anos de idade.

Na tradição sefaradita, a cerimônia do Bar-Mitzvá tem início com a colocação de um novo talit - O xale ritual sagrado que envolve os homens durante as rezas - sobre o qual o jovem recita bênçãos que são seguidas pelo shecheheianu - a berachá tradicional de agradecimento a D´us por nos ter dado o privilégio de estar vivenciando tal data.




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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Encíclica Verde!!


por CNBB

O Vaticano divulgou na manhã de hoje, 18, a nova Encíclica do papa Francisco, "Laudato si - sobre o cuidado da casa comum”. O texto trata da ecologia humana e o clima está no centro das preocupações apresentadas pelo pontífice. Além disso, são apontadas as problemáticas e desafios de preservação e prevenção, como também aspectos da proteção à criação e questões como a fome no mundo, pobreza, globalização e escassez. 

Este é o primeiro documento escrito integralmente pelo pontífice, que buscou inspiração nas meditações de São Francisco de Assis, patrono dos animais e do meio ambiente. Em 2013, no início do pontificado do papa Francisco, o primeiro documento publicado foi "Lumen Fidei", que já tinha sido iniciado pelo papa emérito Bento XVI.

Em consonância com a encíclica do papa, em 2016, a Campanha da Fraternidade Ecumênica da CNBB terá como tema “Casa comum, nossa responsabilidade”. A atividade será coordenada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Conversão ecológica


Ao final da Audiência Geral da quarta-feira, 17, o papa Francisco disse que a Terra tem sido maltratada e saqueada. “Esta nossa ‘casa’ está sendo arruinada e isso prejudica a todos, especialmente os mais pobres. Portanto, o meu apelo é à responsabilidade, com base na tarefa que Deus deu ao ser humano na criação: 'cultivar e preservar' o 'jardim' em que ele o colocou. Convido todos a acolher com ânimo aberto este Documento, que está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja”, exortou Francisco.

O papa explicou que o nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco “Louvado sejas, meu Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra pode ser comparada com uma irmã e uma mãe.

A nova Encíclica é composta por seis capítulos, são eles: “O que está a acontecer à nossa casa”, “O Evangelho da criação”, “A raiz humana da crise ecológica”, “Uma ecologia integral”, “Algumas linhas de orientação e ação” e “Educação e espiritualidade ecológicas”.

Ao longo do texto, o papa convida a ouvir os gemidos da criação, exortando todos a uma “conversão ecológica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromisso para o “cuidado da casa comum”.

“Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama. Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Que Ele seja louvado!”, disse Francisco ao final da Encíclica.

Leia na íntegra a versão em português.




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Deficiência e Acessibilidade


por Jairo Capasso

O tempo que o deficiente permanece encarnado varia de acordo com suas necessidades, para reajustamento do perispírito. Uns, 3 anos, outros 10 anos, outros 20, outros 40 anos e outros desencarnam e voltam outra vez deficientes, tamanho é o desequilíbrio acumulado. O perispírito recebe todos os resultados de nossas ações, resultados esses que ficam em forma de reflexos nele impregnados. E, se bons, nos ajudam a evoluir e ter vida e corpos saudáveis, mas se ruins, nos causam sérios problemas, sofrimentos e prejudicam nossos corpos nos futuros renascimentos. Resultado do que nós mesmos nos causamos. (Cap. V. O Evangelho Segundo o Espiritismo ("as vicissitudes da vida têm uma causa e uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa também").


MOTIVOS QUE RESULTARAM EM CORPOS DEFICIENTES:

1) Espírito, por consciência pesada, remorso destrutivo, por muitos erros cometidos, lesou seu perispírito e seu corpo nasceu deficiente mental e físico, para reajuste.

2) Espírito suicida, não encontrando desculpas por ter destruído seu corpo saudável, através das drogas, não quis se perdoar. Os mentores entenderam que só melhoraria na matéria, seu estado era de grande perturbação. Nasceu deficiente mental.

3) Os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo. (Livro: Religião dos Espíritos, Emmanuel).

4) Espírito extremamente viciado em drogas, continuou assim no mundo espiritual e renasceu em corpo deficiente pelo estado em que se encontrava seu perispírito deformado.

5) Intelectuais e artistas que usaram sagrados recursos do espírito na perversão dos sentimentos humanos, rogam aparelhos cerebrais com inibições graves e dolorosas para que, nas reflexões de temporário ostracismo, possam desenvolver as esquecidas qualidades do coração (Livro: Ação e Reação, A.Luiz, cap.19).

6) Espírito de grande maldade teve perseguição implacável no umbral e as pressões o transformaram em ovóide (perdeu a forma perispiritual). Nasceu deficiente mental.

7) Espírito suicidou esmagando seu crânio. Não conseguiu recuperar-se no mundo espiritual, renasceu em corpo deficiente, doente mental.

8) Espírito que não precisava de prova alguma, pediu para nascer e com seu sofrimento encaminhar seus pais para Deus e espiritualizarem-se. Ficou deficiente e os pais por se dedicarem muito a ele passaram a ter o hábito da oração, encontraram a fé verdadeira e espiritualizaram-se, através dos caminhos do amor ao filho necessitado.

9) Espírito avarento, muito apegado ao dinheiro. Egoísta ao extremo, não queria saber do próximo. Fechou-se em si mesmo e nasceu autista.

10) Espírito teve corpo saudável, pais honestos, vida confortável, mas não deu valor a nada disso e porque não teve um gosto seu realizado, suicidou-se. Sofreu muito, não se conformava em ter perdido uma oportunidade de vida na terra que poderia ter sido tão boa para o seu espírito e queria se regenerar, limpar sua consciência e pediu para nasceu deficiente e aprender a valorizar a vida. Foi permitido, seus pais tinham sífilis e nasceu com o cérebro e o corpo lesados. Foi um deficiente físico e mental.

Se ainda considerarmos que a deficiência não é necessariamente um resgate, uma expiação, mas pode ser também uma prova solicitada pelo espírito desejoso de exemplificar a fé e a perseverança, motivos ainda maiores teremos para aceitá-lo entre nós, conviver com essa diversidade que, graças a Deus, é transitória.

Reencarnação:- "Somos livres para praticar boas ou más ações e as consequências dessas ações voltam para nós. Quando imprudentemente agirmos errado, não há reparação sem fim, a reação pode ser de sofrimento, mas é passageira, dura de acordo com a necessidade de cada um. Deus nos dá oportunidade de reparar nossos erros, de aprender com o sofrimento para progredirmos". Essa reparação, ocorre na reencarnação, tão bem explicada na questão 171 de "O Livro dos Espíritos".



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terça-feira, 16 de junho de 2015

Nhá Chica



Alta, morena e bonita, Francisca de Paula de Jesus, ou Nhá Chica, como era chamada por todos, nasceu em 1808, na "Porteira dos Vilellas", fazenda de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno), povoado a seis léguas (aprox. 13 km) de São Del Rei, Minas Gerais.

Foi batizada em 1810, conforme livro de assentos da paroquia, na capela de Santo Antônio onde se encontra a pia batismal na qual foi batizada. Francisca teve apenas um irmão, Theotônio Pereira do Amaral, que nasceu provavelmente 4 anos antes, em 1804. A família mudou-se para Baependi e instalou-se numa casinha na Rua das Cavalhadas, hoje Rua da Conceição. Nesta casa iria viver a maior parte de sua vida a Serva de Deus.

Pouco tempo depois morreu dona Izabel, e Nhá Chica ficou orfã, com apenas dez anos. Seu irmão Theotônio, porém, galgou as alturas do poder político, judicial e militar da vila de Baependi, chegando a ser Vereador, Juiz de Vintena e Tenente da Guarda Imperial. Era negociante. Tinha também marcada presença na religiosidade Baependiana sendo membro da mesa da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, entre outros.




Era casado com Leonora Maria de Jesus e não deixou descendência, fazendo de sua irmã a sua herdeira universal. Embora pudesse acompanhar seu irmão ou casar-se, preferiu morar em sua casinha e dedicar-se a Deus e às pessoas mais necessitadas. Morrendo, sua mãe lhe recomendara a vida solitária, para melhor praticar a caridade e conservar a fé Cristã. Seguindo esse conselho ela não deixou a casa onde vivia, recusando o convite do irmão que a chamava para sua companhia. Cresceu isolada do mundo, dedicando-se à caridade e à fé. Rapazes do seu tempo pediram-na em casamento, mas recusou a todos. Tornou-se até muito amiga do que mais insistira, grata pela suas boas intenções. 

Sua única companhia era o escravo liberto, Félix, que cuidava dos trabalhos e dos afazeres da capela.
Era ali que ela recebia todos aqueles que acorriam ao seus conselhos e as suas orações. Nhá Chica fazia suas preces à Sua Sinhá, como ela chamava Nossa Senhora, representada numa pequenina imagem da Senhora da Conceição, de terra cota, até hoje conservada em sua casa. Sua casa é a imagem de sua vida pobre e dedicada aos pobres.

Pouco a pouco sua fama foi aumentando, porque dava sempre ótimos conselhos. Para todos ela tinha palavras de consolação e de conforto, a promessa de uma oração, a predição do resultado de uma empresa ou um socorro material." Nela cumpre-se a palavra do Evangelho: "Eu te louvo, ó Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos". Ainda moça Nhá Chica já era a “mãe dos pobres”: tinha o piedoso costume de convidar os pobres e demais moradores daquela redondeza em determinado dia da semana para com ela elevarem preces à Virgem Mãe de Deus...

Após as orações, ela distribuía alimentos aos pobres, pois todos já levavam para isso suas vasilhas. Recebia esmolas e dava esmolas... Ninguém batia a sua porta sem receber em troca alguma ajuda em pedidos e orações. Serviço e oração eram as características da vida de Francisca de Paula de Jesus. O pároco de Baependi assim a definiu certa vez: "Nhá Chica é simplesmente uma pobre mulher analfabeta, uma fiel serva de Deus cheia de fé". Mas ela respondia dizendo: "Eu repito o que me diz Nossa Senhora e nada mais: eu rezo a Nossa Senhora, que me ouve e me responde". “Nunca senti necessidade de aprender a ler”, dizia ela. “Só desejei ouvir ler as escrituras santas; alguém fez-me esse favor, fiquei satisfeita”. Ainda uma outra grande devoção povoava o coração de Nhá Chica. Guardava especial devoção às três horas de agonia, e nas sextas-feiras recolhia-se em oração.


A IGREJA


Toda sua vida Nhá Chica procurou realizar o que ela dizia ser um pedido de Nossa Senhora: a construção de uma Capela. Era um empreendimento caro demais para uma mulher pobre daquele tempo, ainda mais sendo filha de escrava. Ela saia, então, pela vizinhança, pedindo auxílio para a construção. Aos poucos a notícia correu e logo começou a receber de todas as partes esmolas para este fim. Ela pode também usar a herança que recebeu de seu irmão, e sua obra chegou a bom termo. A construção foi iniciada em 1865. Quando já tinha uma certa quantia, Nhá Chica recebeu a ordem de Nossa Senhora para dar início aos trabalhos. Chamou um oficial de pedreira, que deu início a capela que media 34m e 35cm de comprimento por 8m e 20cm de largura. A ornamentação foi quase toda doada: imagens, alfaias, vasos, lâmpadas e até um órgão.




MORTE


Aos 8 de julho de 1888, estando doente e de cama Nhá Chica fez o seu testamento e aos 14 de Junho de 1895 faleceu com mais de 80 anos e foi sepultada somente no dia 18. Seu semblante não apresentava sinais de morta, o que deixou o médico local em dúvida. Assim o Dr. Manoel Joaquim Pereira de Magalhães não deixou efetuar o seu sepultamento no dia seguinte, como era o costume. Mandou ficar em observação por mais algumas horas. E aconteceu que um chamado urgente de um município vizinho afastou o médico da cidade, ficando então o corpo da Serva de Deus, insepulto por mais de três dias, sem se decompor, esperando pelo médico.

Grande foi o número de pessoas que acorreram. De toda parte vinham para visitar o corpo daquela que, em vida, distribuía graças e benefícios a quantos a procuravam. Era uma procissão do lugar do engenho até a capela de Nossa Senhora da Conceição, num vai-vem constante, isto durante os quatro dias em que seu corpo esteve exposto. Todos puderam atestar que não manifestou traços de decomposição, apesar de já estar morta a quatro dias. Segundo seu desejo, expresso em seu testamento, foi enterrada na capela que construíra: "Declaro que meu enterro será feito dentro da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, com funeral e música".

Sua memória não se extinguiu com a missa de sétimo dia, ao contrário, seus restos mortais, no interior da Igreja da Conceição, vêm sendo visitados e venerados por centenas de fiéis de todo o Brasil e outros países. Aí esteve sepultada por 103 anos (1895-1998) e é nela que se encontra hoje a urna com seus restos mortais, desde a exumação acontecida em junho de 1998, ato pertencente ao processo de Beatificação e Canonização. Esta mesma capela passou ao longo do tempo por várias reformas até chegar ao estado em que se encontra hoje. Tudo isso a fez eleita do Senhor e modelo de Santidade para todos: leigos e religiosos, pois a santidade não é privilégio mas mandamento do Senhor Jesus: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 7,48).


Oração a Nhá Chica


Deus nosso Pai, vós revelais as riquezas do vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes a Bem-Aventurada Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: Fé profunda, Amor ao próximo e grande Sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma terna devoção à Imaculada Conceição.

Por sua intercessão, concedei-nos a graça de que precisamos (pedir a graça). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

(+ Dom Fr. Diamantino Prata de Carvalho, OFM. Bispo Diocesano de Campanha-MG)



Site Oficial 

http://www.nhachica.org.br/