segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Simpatias para Final de Ano


por Pai Ogum

1. No último dia do ano, tome um banho de ervas para deixar pra trás as energias negativas e começar o ano zerada. Em água quente, coloque folhas de arruda, alecrim, manjericão, malva-rosa, malva-branca, manjerona e vassourinha para fazer o banho. Deixe alguns minutos, espere esfriar e jogue na sua cabeça. Quem já tomou jura que dá certo.

2. Para a noite de reveillon é indispensável roupas novas, mas não é tão obrigatório assim, o importante é alguma coisa nova; como uma lingerie, por exemplo. Calcinhas e cuecas novas para você e seu amor terem sorte no amor. Fazendo isso, é garantia de deixar para trás os mal-entendidos e garantia de um bom futuro para quem está começando o namoro, ou um casamento

3. Para continuar firme e forte com seu amor, no último dia do ano pegue um fio de cabelo seu e do seu amado e guarde-os juntos num saquinho branco durante o ano todo.

4. O branco é a soma de todas as cores, ela é ótima para usar no reveillon e ter um ano novo com muita luz.

5. Para atrair dinheiro e sorte no próximo ano use uma peça qualquer de roupa na cor amarela. Para viver bem a dois no amor ou encontrar alguém especial use a cor rosa. O vermelho é pra quem quer viver intensamente no amor. Roupa na cor verde pra quem precisa ter mais saúde no próximo ano ou se recuperar de uma doença. O preto traz proteção. O azul marinho determinação, liderança. O laranja dinamismo, felicidade. Pode se fazer também uma combinação das cores, de acordo com o que se precisa alcançar no próximo ano.

6. Para subir na vida, suba também um degrau com o pé direito na hora da virada; pode ser uma escada, uma cadeira ou uma calçada.

7. Guarde uma nota (vale qualquer valor) dentro do sapato na noite de reveillon, isso garante atrair riqueza. Não vale gastar o dinheiro nessa noite.

8. Dê varios pulinhos com o pé direito à meia-noite para atrair coisas boas para sua vida. Pule também com a taça de champanhe na mão sem deixar derramar. Alguns ainda jogam o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar para deixar tudo de ruim pra trás. Vida nova. Só não vale acertar as outras pessoas.

9. Logo após contagem regressiva e os fogos, coma doze uvas grandes ou romãs e guarde os caroços com você. Comer lentilha e milho também dá certo e garante sorte.




10. Para ter um ano doce, coma suspiros, merengue, chocolates logo após à meia-noite.

11.Comer uma salada com sete frutas diferente trás fartura.

12. Após a virada do ano, beije alguém do sexo oposto ou aquela pessoa especial da sua vida para garantir o amor no próximo ano ou manter o que se tem.

13. Para atrair dinheiro, coloque seis moedinhas embaixo do tapete da porta de entrada de casa. Durante o ano verifique sempre se elas continuam lá, se alguma sumir, reponha. Jogar as moedas fora de casa quando der meia-noite também chama riqueza para a casa.

14. Na hora da virada faça barulho. Isso afasta os maus espíritos. Apite, grite, batuque, panelas; mas só vale exatamente à meia noite.

15. Se a comemoração do ano novo for na praia, ótimo: pule as sete ondinhas e faça sete pedidos; uma para cada ondinha. Renova as energias e trás sorte para realização dos desejos.

16. Use roupas confortáveis na passagem do ano, para passar assim um ano novo: confortável. Nada de roupas apertadas!

17. Na noite do dia 1º de janeiro, use peças da cama novas para deixar para trás os problemas do ano que passou.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Gospels mais Tocadas em 2014

Boa Tarde Gente, tudo bem?

Esse vídeo mostra as músicas do estilo Gospel mais executadas em 2014. Pra quem gosta do estilo, fique a vontade para curtir.






sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

2015: o Ano da Cabra



O ano Chinês de 2015 é o Ano da Cabra, e vai começar no dia 19 de fevereiro de 2015, de acordo com o calendário lunar.


Previsões para o Ano da Cabra 2015


O que o Ano da Cabra 2015-2016 guarda pra você? O Horóscopo Chinês tem respostas para essa questão. E considerando sua existência de mais de 5.000 anos, essas respostas podem se provar a serem espantosamente precisas.

A Cabra possui a energia Yin, que simboliza Paz, Harmonia e Tranquilidade. E esse é o principal humor para esse ano. Embora haja gritos de guerra e uma contagem regressiva está prestes a começar, a guerra será evitada e haverá um período de reparação e de compromisso para garantir que a paz seja mantida.

A Cabra é o símbolo das Artes. Se relaciona com tempos de muito carinho. Ele vai ajudar o processo de cicatrização em relação a eventos passados causados por indivíduos que têm pouco respeito para com a raça humana, ou para com a vida como um todo. Será um ano de se unirem na fé e na crença de que o bem vai prevalecer sobre as forças que se recusam a obedecer a um estilo de vida pacífico. Para aqueles que confiam na bondade, felicidade, o sucesso seguirá. A aura do Ano da Cabra de 2015 irá gradualmente irradiar sua luz para todos.

A ênfase será unir forças para lutar contra o mal e a destruição que vem fermentando. Com o planeta Saturno no signo de Escorpião e o planeta Plutão em sua longa estadia no signo de Capricórnio, haverá uma maior preocupação com a estrutura, voltar ao básico e usar mais da intuição para encontrar soluções para os problemas que têm assolado o mundo por algum tempo.

Muito vai depender disso – o equilíbrio da economia internacional e da harmonia social está em paz. A chamada para a guerra não é um passo a ser entendido como pouca coisa. Embora sabres estejam chacoalhando em ambos os lados, conforme os vapores calmantes do ano da Cabra se espalham sobre as nações, os sentimentos se acenderão e a sabedoria irá prevalecer. O destino vai enviar emissários para mudar os rostos da agressão em direção a um compromisso mais pacífico. Ele não mata as dúvidas, raiva ou desejo de violência, mas põe um cobertor de constrangimento sobre ele.


Ano da Cabra 2015 para a família


Assim será entre membros da família e rivais econômicos. Muitos vão olhar para dentro de seus corações e almas e refletir sobre queixas passadas e a percepção de que o caminho para a harmonia e força econômica é através de meios pacíficos, em vez de violentos.

Para a família, o ano da Cabra vai ser um momento de unir e instaurar lealdade e disciplina. Os ânimos vão esfriar e as decisões que vão abalar a harmonia familiar serão deixadas de lado para dar-lhe tempo para se curarem. Então aproveite o momento para refazer as pazes e promessas quebradas.



Períodos de turbulência no Ano da Cabra 2015


A aura do Ano da Cabra de 2015 irá gradualmente irradiar sua luz para todos. Os momentos mais turbulentos serão durante o período do Dragão, que é a partir do Equinócio Vernal de 20 de março até 20 de abril, e, especialmente, o período do Boi, onde uma grave ameaça novamente mostrará sua cara feia. Este será a partir do dia do solstício de inverno no dia 22 de dezembro até 20 de janeiro de 2016. Mas, por enquanto, permita que as vibrações calmantes da ovelha fluam em de você, e através de você, tocar cada coração que você encontrar.

2015 será um ano para usar habilidades mentais sobre força bruta. Para aqueles que queiram ser agressivos, esperem ser ultrapassados por estratégia e senso comum.

HORÓSCOPOCHINÊS.NET


Numerologia 2015



O Número 8 representará o ano de 2015, obtido por meio da soma dos algarismos que compõem o ano universal: 2+0+1+5 = 8. E o que essa simbologia tende a mostrar? O 8 é considerado um número cármico. Mas não no sentido negativo ou religioso que comumente essa palavra é usada, se referindo a algo ruim que temos de "suportar e sofrer até pagar". Carma é simplesmente a Lei da Ação e Reação. Coloca-se um pensamento, uma emoção e uma ação em movimento. Como consequência natural, recebemos um efeito. Nada mais justo. Aquilo que plantamos, colhemos.

Por isso, 2015 será um ano em que precisaremos ter muita responsabilidade sobre nossas decisões."Por isso, 2015 será um ano em que precisaremos ter muita responsabilidade sobre nossas decisões."

Afinal, a repercussão do que fizermos será na justa medida. Se formos merecedores de um resultado positivo ou de conquistas significativas, será porque agimos em conformidade com esse mérito.

Dessa forma, se você sentir insatisfação com os efetivos que obterá, aproveite a oportunidade de estabelecer metas e estratégias que lhe permitirão alcançar seus objetivos, tal como almeja. Ou seja, faça uso do planejamento e da organização para estabelecer metas claras dentro de um prazo realista, a fim de conseguir um retorno positivo desse investimento responsável e prático que semeou.

Claro que as leis, a justiça, as regras e os códigos propriamente ditos poderão ganhar uma ênfase em 2015. Por conta disso, profissionais ligados ao Direito e os tribunais também estarão com um foco maior.


Poder e Violência

Cada número é um símbolo. E o 8, associado ao poder, tem em si a força tanto de destruir quanto de construir. Comportamentos de autoritarismo, impondo sua vontade tiranicamente, é um exemplo de uso destrutivo do poder. Alcançar um cargo de maior autoridade e se sentir superior aos outros colegas e funcionários, deslumbrando-se com o sucesso, também pode gerar a arrogância do complexo de superioridade. E acabar ridicularizando, menosprezando e até mesmo humilhando as outras pessoas. Por isso, 2015 poderá ser um ano bem violento. Infelizmente, o 8 aponta - em sua polaridade negativa - para uma faceta bem cruel.

Daí a importância de reconhecer em nossa natureza humana (em mim, em você, em cada um de nós) essa energia poderosa que pode descambar para a crueldade, como a vontade de brigar diante das frustrações ou oposições. Impor o que queremos sobre os filhos, a pessoa parceira, os amigos ou colegas de estudo. Desrespeitar com agressividade (verbal ou física) quem tem uma religião, cultura ou condição sexual diferente da nossa. Será preciso lidar com a vontade de "voar de raiva" no pescoço do outro quando este, de alguma forma, entrar em discordância com aquilo que pensamos, desejamos ou sentimos."Será preciso lidar com a vontade de "voar de raiva" no pescoço do outro quando este, de alguma forma, entrar em discordância com aquilo que pensamos, desejamos ou sentimos."

A partir dessa percepção de nosso lado instintivo, voraz e animal em nossa natureza humana, temos condições de não dar vazão destrutiva a esse poder. Com essa consciência, desenvolve-se a maturidade (outro atributo do simbolismo do Número 8) e a atitude lúcida de assumir a responsabilidade sobre nossos atos e decisões. De que temos a opção de canalizar essa força bruta e dinâmica para empreendimentos e conquistas que realmente valerão a pena. É aí que entra em cena uma bela força do Número 8.




A Força para Empreender


O 8 é um número que representa o maior potencial de realização na Numerologia. Seu poder de concretizar o que se ambiciona conquistar é magnífico. Então, se deseja comprar a casa própria, adquirir um bem ou iniciar seu próprio negócio, 2015 será um ano com um grande potencial para você atingir essas metas práticas.

Para isso, será essencial você se dispor a desenvolver um novo nível de habilidade administrativa. Enfim, se planejar melhor, lidar com burocracias e adotar estratégias bem consistentes e objetivas rumo aos alvos que almeja acertar. E, claro, ser bem persistente diante dos desafios. Porque a simbologia do 8 mostra que o caminho não é fácil. É preciso ter muita disposição física (vontade de trabalhar bastante) e autocontrole para não se sentir derrotado logo diante dos primeiros obstáculos.

Em outras palavras, são testes de paciência que o questionarão: "Até que ponto você realmente consegue bancar os seus sonhos?". Afinal, quando queremos muito alcançar uma meta, o esforço é necessário. Principalmente nas fases mais árduas.

Portanto, valorize o processo de cumprir degrau por degrau cada etapa para realizar as tarefas que levarão você até o objetivo pretendido. Parabenize-se por cada êxito. Mas não se acomode aí. Respire fundo e continue persistindo. Com o Número 8, não são apenas pequenos sonhos que podem ser concretizados, mas grandes planos. Pense alto."Com o Número 8, não são apenas pequenos sonhos que podem ser concretizados, mas grandes planos. Pense alto."

E se prepare constantemente para atingir esse nível de realização. A sensação de dever cumprido e autorrealização será uma consequência muito satisfatória dessa escalada.



Finanças: Ascensão ou Ruína? 


Quem estuda Numerologia sabe que falar o Número 8 também tem relação com o dinheiro, é bastante voltado para as questões financeiras. Por isso, 2015 poderá ser um ano de grandes riscos nessa área, com muitos investimentos arriscados sendo feitos, empresas tradicionais falindo, impérios sendo construídos, bancos quebrando. E as moedas das nações também poderão passar por uma época bem desafiante.

Mais do que nunca, os governantes de cidades, estados e países precisarão dominar a habilidade executiva para dar mais atenção a este setor em sua respectiva administração. Porque o perigo das dívidas rondará com mais intensidade. O mesmo pode ser dito para a vida de cada um de nós. Saber colocar em planilhas bem elaboradas as despesas e as receitas será quase uma obrigação. Ter cuidado redobrado com cartões de crédito e prestações, a fim de não aumentar (ou criar) as dívidas, também.

Se adotarmos uma atitude bem madura e lúcida com relação ao uso do dinheiro, teremos uma bela oportunidade de aumentarmos nossos rendimentos."Se adotarmos uma atitude bem madura e lúcida com relação ao uso do dinheiro, teremos uma bela oportunidade de aumentarmos nossos rendimentos."

Estudar fontes de investimento, tais como poupanças, compra de imóveis, fundos de renda fixa, etc., a fim de decidir pelo melhor plano de crescimento financeiro, será uma estratégia muito apropriada para 2015.

Desse modo, você poderá lucrar bastante - literalmente falando - neste ano que será regido pelo Número 8. Desenvolva essa maior praticidade para aproveitar ao máximo o potencial de concretização e conquistas que esse Número simboliza!

PERSONARE


Laços de Familia




8 – Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.

Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)

Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma.

As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.

O EVANGELHO, SEGUNDO O ESPIRITISMO

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O que é Cabala



Cabala é o nome de uma ciência oculta ligada aoJudaísmo, mas é também um termo usado com o significado de trama, intriga secreta, conspiração.

Para evitar confusões com o sentido figurado, alguns estudiosos defendem que a pronúncia correta da doutrina filosófica em Português seja "cabalá", e não "cabála" (tal como pronunciada no original"qabbalah").

Cabala é um método esotérico que engloba um conjunto de ensinamentos relacionados com Deus, o universo, o homem, a criação do mundo, a vida e a morte. É uma mística esotérica judia que se fundamenta na revelação de Deus a Adão e a Moisés.

É uma escola de pensamento espiritual que tenta decifrar o conteúdo da Torá(os primeiros cinco livros do Antigo Testamento da Bíblia, denominado Pentateuco pelos cristãos), acreditando que os segredos do Universo foram revelados por Deus, de forma codificada, naqueles livros.




A cabala também é vista como uma filosofia de vida que ensina aos cabalistas formas de superar obstáculos para evoluir e atingir a paz espiritual.

As suas primeiras manifestações remontam aos primeiros tempos da era cristã, mas a cabala se desenvolveu particularmente entre os séculos XI a XVI e se transcreveu como doutrina em livros secretos como o Zohar (Livro do Esplendor), redigido em Espanha no século XIII e que contém os ensinamentos da cabala e orienta os seus seguidores.

A Árvore da Vida é um dos mais importantes símbolos cabalísticos. É representada por 10 esferas (sefirot), sendo que cada uma reflete os aspectos de Deus dentro de cada pessoa: a Coroa, a Sabedoria, a Compreensão, a Compaixão, a Justiça, a Beleza, a Vitória, a Renovação, o Fundamento, o Reino.

Ao longo dos séculos a cabala foi transmitida oralmente a um número reduzido de discípulos. Ainda hoje, o seu estudo não é plenamente aceito em algumas vertentes do Judaísmo.

A cabala se tornou popular quando começou a ser seguida por celebridades como Madonna, Mick Jagger, Angélica, Luciano Huck, entre outros.

Outras grafias encontradas para designar a cabala são: kabbalah, kabbala, kabala, qabbala, cabbala, cabbalah.
Cabala e Numerologia

A cabala é o sistema hebraico de interpretação bíblica por meio da combinação de letras do alfabeto. Mediante o valor numérico das letras hebraicas, suas combinações e anagramas, pretendem obter uma interpretação esotérica das Sagradas Escrituras.

Origens da Bruxaria



Bruxaria e humanidade andam juntos. 

A condição humana se constitui pela interação de um conjunto de características e faculdades, físicas e psíquicas. Sem estas qualidades, não há ser humano. Ser dotado de pensamento é tão essencial na configuração do ser humano como possuir polegares antepostos, postura ereta etc. e, uma vez pensante, há de possuir uma infinidade de possibilidades da mente que reflete sobre o físico e o metafísico; sobre o visível e sobre o invisível; sobre o aqui e o além, o antes, o agora e o depois. 

A Bruxaria nasce exatamente a partir deste tipo de pensamento e desta forma, ser Bruxo ou Bruxa é inerente a Ser Humano. O "pensamento mágico" é o produto de uma rede de pensamentos sobre todas as coisas que estão além do conhecimento objetivo, do visível nos fenômenos.

A origem da bruxaria está nos problemas metafísicos da raça humana. 

Os primeiros bruxos e bruxas foram indivíduos que escolheram empregar sua ousadia, seu tempo e sua inteligência, memória e capacidade de observação na solução de problemas nos quais as relações diretas de causa e efeito não são perceptíveis, são ocultas à observação direta. 

As preocupações físicas do homem atual são, conceitualmente, quase as mesmas dos ancestrais pré-históricos e atentam à manutenção da vida: sustento (comer, beber, vestir, emprego, dinheiro etc.), abrigo (casa), sexo e engajamento social (proteção de um grupo). 

Algo semelhante ocorre com as preocupações metafísicas, de fundo escatológico (finalista), assombrações do fantasma da morte. A morte ocupa a mente humana desde o Homem de Neanderthal. Uma tumba rudimentar foi uma das primeiras descobertas arqueológicas relacionadas a este tipo ancestral, que existiu há cerca de 100 mil de anos, coexistiu e se miscigenou com a espécie Homo Sapiens:

Antes que o Paleolítico chegasse ao fim, o homem de Neanderthal alcaçava um certo progresso cultural. Nas entradas das cavernas em que vivia ...descobriram-se eiras (área de solo batido) em que era trabalhado o sílex e lareiras de pedra, onde, ao que parece, eram alimentadas enormes fogueiras. Isto sugere a origem da cooperação e da vida grupal 

...Maior significado, porém, possui a prática neanderthalense de dispensar cuidados aos defuntos, enterrando-os em sepulturas rasas junto com utensílios e outros objetos de valor. Isso indica, talvez, o desenvolvimento de um sentimento religioso ou, pelo menos, a crença em alguma espécie de sobrevivência após a morte.

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Tais práticas são encontradas ainda mais sofisticadas em habiatsdos Homens de Cro-Magnon. ...Existem provas suficientes de que o homem de Cro-Magnon tinha idéias muito evoluídas sobre um mundo de forças invisíveis. Dispensava mais cuidados aos corpos dos defuntos que o homem de Neanderthal, pintando os cadáveres, cruzando-lhes os braços sobre o peito e depositando, nas sepulturas, pingentes, colares, armas e instrumentos ricamente lavrados. Formulou um complicado sistema de magia simpática destinado a aumentar a provisão de alimentos. A magia simpática baseia-se no princípio qde que imitando um resultado desejado, se produz esse resultado.

Seguindo este princípio, o homem de Cro-Magnon fez pinturas nas paredes de suas cavernas representando a captura de renas, nas caça; ou esculpiu a imagem do urso das cavernas com o dorso transpassado por azagaias. Modelou bisões e mamutes em argila de depois mutilou-os com golpes de dardo. ...Encantamentos e cerimônias acompanhavam, talvez, a execução das pinturas e imagens e, é provável, que o trabalho de produzí-las fosse realizado enquanto a verdadeira caçada estava em andamento. ...O significado da arte do homem das cavernas esclarece muitas questões relativas à mentalidade e aos costumes primitivos.

Mas as principais obras de arte dificilmente teriam sido produzidas com o fim de criar coisas belas. ...As melhores pinturas e desenhos, geralmente, se encontram nas paredes e tetos das mais escuras e inacessíveis partes das cavernas. 

Há sinais que o homem de Cro-Magnon olhava com grande indiferença os aspecto artístico de suas obras de arte. Muitas vezes usava a mesma superfície para uma nova produção. ...O importante não era a obra acabada em si mesma, mas o ato de fazê-la. 

Para o homem paleolítico a verdadeira finalidade da arte era tornar mais fácil a luta pela existência. O próprio artista não era um esteta mas um mágico e sua arte era uma forma de magia destinada a promover o êxito de um empreendimento.

 MacNALL BURNS, 1975.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A Espiritualidade e os Animais de Estimação



A ligação entre um animal de estimação e sua / seu cuidador é frequentemente forte e profundo. Animais ressoam conosco de uma forma profunda o que poucos humanos conseguem. Isto é devido ao fato de que os animais não têm um ego. Eles não têm "coisas" no caminho do seu amor e sua ligação com o Divino. Eles amam incondicionalmente .. e estão constantemente fazendo serviços para nós, de formas que muitas vezes não reconhecemos. Podemos alimentá-los, prepará-los, levá-los ao veterinário para vacinas, e em troca eles acalmam nossas almas de uma forma sutil, mas perceptível.

Quanto mais estamos abertos aos dons espirituais que nossos animais de estimação trazem para nós, mais eles podem compartilhar seus dons. Os animais são uma grande bênção para as pessoas que fazem trabalhos de cura. Curadores amam os seus talentos e a alegria que esses talentos trazem para os outros, mas eles muitas vezes se sentem drenados por uma falta de energia recíproca. Eles se doam muito e não receberem tanto de volta. Animais, pela sua natureza, transmutam a energia desarmônica de stress. Eles são como faxineiros espirituais que entram em nossa consciência e enxugam as gotas do tumulto emocional derramado que o dia deixa para trás. A comunidade científica valida este conceito. Estudos têm sido feitos que mostram que pessoas com um animal de estimação se recuperam mais rapidamente de uma operação, ou que os donos idosos de animais vivem vidas mais longas e saudáveis ​​do que os que não os possuem.




A consciência do ser humano é espelhada pela consciência do animal. Quando estamos prestes a dar um salto na consciência, um animal pode entrar em nossa vida para representar essa mudança e para ajudar nessa transição. Se já temos animais de estimação e estamos passando por uma transição, por vezes, o animal pode ter um problema de saúde, pode fugir ou até mesmo morrer.

Enquanto pesquisava para este artigo, eu encontrei informações fascinantes sobre a evolução dos animais nos escritos de Paramahansa Yogananda. O Hindu metafísico afirma: "A atenção, intuição e evolução dos animais pode ser acelerada através de treinamento por uma pessoa intuitiva. Ouça os sons diversos proferidas por diferentes animais quando estão felizes, agitados, ou ciumentos, e você vai gradualmente ser capaz de interpretá-los e usá-los para conversar com os animais e ajudá-los a acelerar sua evolução. Telepatia mental pode, de fato, ser estabelecida entre seres humanos e seus animais de estimação. Companhia humana pode acelerar a intuição dos animais e, assim, acelerar sua evolução. Lembre-se que Deus está em tudo."

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Se você é uma pessoa metafisicamente orientada, você pode confiar que a alma de seu animal de estimação foi dirigida para você, a fim de se beneficiar de seu nível de consciência. A energia do animal está sendo levantada, talvez porque quer dar o salto de uma espécie para a outra em sua próxima encarnação. Você está apoiando esse animal na preparação para o salto. Em troca, seu animal de estimação está lhe servindo incansavelmente em um nível subconsciente. Há um equilíbrio natural e harmonioso maravilhoso que existe entre vocês dois.

Uma vez que os animais nos ajudam a transmutar nossa infelicidade e negatividade, animais de estimação nos ajudam a tornar-se uma pessoa de maior qualidade. Quando estamos receptivos e conscientes do trabalho subconsciente que nossos animais de estimação estão fazendo, vamos estar mais dispostos a servir e cuidar deles, o que ajuda a acelerar a sua evolução da alma. É uma situação ganha-ganha.

Isso não é dizer que os humanos sejam uma espécie superior, mas todos nós já conhecemos animais que são quase humanos, como se estivessem na linha divisória entre as espécies. Alguns animais tem o desejo de ter a experiência da alma do ser humano - e podemos ajudar os animais com esse desejo.

Nós, por nossa vez, temos muito a aprender com nossos amigos animais. Os seres humanos têm um ego mais desenvolvido do que os animais, e é óbvio que o nosso ego pode nos ajudar ou nos prejudicar. Devemos usar nossa força de vontade sabiamente. Aprendemos a ser humildes na presença de animais, para tornarmos mais amáveis e menos egoístas. Através de nossos animais de estimação, podemos aprender a aproveitar a energia do nosso ego para realizar ações positivas e construtivas.

DESPERTANDO DEUSES



       


domingo, 21 de dezembro de 2014

O Natal, Segundo João



Pr. Davi Merkh 

Imagine um Acidente. . . 4 testemunhas . . . cada um com uma perspectiva diferente. Pessoas são diferentes. Isso claramente se vê na época de Natal . . . tradições diferentes . . . perspectivas diferentes. É fascinante como cada autor dos 4 evangelhos tem uma perspectiva única sobre a Pessoa de Jesus. As vezes penso comigo mesmo, como será que cada evangelista teria celebrado Natal? 

Mateus: Jesus é o Rei dos Judeus e do Mundo (por isso, Mateus começa comgenealogia mostrando que Jesus é filho de Davi, rei de Israel, e Abraão, pai do povo de Israel. Em Mateus há anúncios reais do nascimento de Jesus, e os magos dão presentes de realeza para Jesus. A Celebração de Mateus provavelmente incluiria: Festa, Ceia, Banquetes de Realeza. 

Marcos: Jesus é o Servo de Deus, que veio para servir e se sacrificar para o homem. Não há genealogia, nem narrativa sobre seu nascimento. Seria sua vida, suas ações, que o validariam como Filho de Deus, não sua genealogia. A Celebração seria mais uma preparação para a Páscoa . . . 

Lucas: Jesus é o Filho do Homem, gente, compassiva, humilde, um de nós, embora também Filho de Deus. Por isso somente Lucas conta os detalhes humildes do nascimento de Jesus para uma virgem simples, noiva de um carpinteiro, numa vila esquecida, numa manjedoura, talvez numa caverna, cercada pelos menosprezados pastores de ovelhas, animais, moscas e mais, e adorado por 2 velhos e “ultrapassados”. Tudo cheio de CANTO (anjos, Maria, Ana, Simeão, Zacarias, Isabel. A Celebração de Lucas talvez incluiria: Cantatas de Natal, evangelismo, e presentes para pessoas simples e menos-favorecidas 

Mas, e João? João apresenta Jesus como o Filho de Deus, o Verbo que se fez carne. João é muito mais teológico e filosófico do que romântico sobre o nascimento de Jesus. Ele é o místico, aquele que nos transporta por séculos e milênios para eternidade passada. João sonda as proundidades dos mistérios associados com a vinda do Filho de Deus em carne humana. 

Gostaria de explorar um pouco mais a perspectiva natalina de João. Como é que João vê a Jesus? Como que sua perspectiva pode nos ajudar a lembrar que Natal de fato é a celebração da encarnação de Jesus? Descubro em João pelo menos 3 descrições natalinas de Jesus que nos lembram do verdadeiro significado de Natal. Acho interessante que, historicamente, cada descrição tem sido usada por cristãos para celebrar o Natal. Infelizmente, esses símbolos—a árvore de Natal, luzes de Natal, e presentes de Natal, têm sido pervertidos pelo mundo, e usados pelo Inimigo para distrair atenção de Jesus em vez de chamar atenção a Ele. Hoje gostaria de resgatar esses símbolos para realmente refletirem Jesus e o verdadeiro significado do Natal. 

I. Jesus é a Vida de Natal (Jo 1:3,4,10-14, 3:16)

“A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.” 

Não menos de 21 vezes João usa a palavra “vida”—na média, uma vez para cada capítulo de seu livro. Certamente esse foi um tema muito importante para ele, que começou no Natal. O apóstolo que mais conhecia Jesus descreve-o como sendo VIDA—contagiosa, abundante, alegre, cheia. 

Jo 1:3,4,10-14, 3:16—Jesus é Vida. Ele era o Criador, aquele que deu vida a todos. Em João Jesus é a Vida do universo. Ele define vida! A vida pulsava nEle mais do que em qualquer ser vivente na história do mundo! Ele tem o poder de conceder vida ou tirar a vida. E tem poder para nos fazer filhos de Deus. Deus nos dá vida eterna através de Jesus. 

Jo 5:24-26: Jesus dá vida a quem quiser. Ele tem vida em si. Ele é o “eu sou” do VT, aquele que era, que é, e que sempre será, o Alfa e Ómega (Ap 2:8 “o primeiro e o último, que esteve morto e tornour a viver”) 

Jo 11:25,26 “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim,ainda que morra, viverá.” Jesus é o oposto à morte! (Jesus chorou amargamente diante do desastre da morte! Jesus é vida, e odeia a morte.) Depois, para provar suas palavras, Jesus ressuscitou Lázaro! 

Jo 14:6 “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” 

Jo 10:10 “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Recebemos essa vida, porque Jesus, o “Bom Pastor”, dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:15,17). 

Jo 15—a Videira verdadeira, cuja vida gera fruto em nós! 

Jo 20:31 Estes, porém, foram registados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais VIDA em seu nome. 


História--Símbolo


Um dos símbolos mais tradicionais do Natal é a árvore de Natal. Algumas pessoas têm reagido fortemente contra o uso da árvore de Natal, pois, segundo eles, tem raízes pagãs antigas. E eles têm razão. Mas será que por isso, nós temos que rejeitar um símbolo que pode servir muito bem como memorial ou lembrança do verdadeiro significado do Natal? Como cristãos muitas vezes permitimos que o mundo tire de nós o que pode ser para o bom. Que tal resgatarmos esses símbolos, em vez de cavar nos buracos da história para achar algo a criticar, julgar . . . mais uma regrinha evangélica, coisa a evitar? 




O símbolo de uma árvore verde na época de Natal parece ter origens antigas na celebração dos romanos do “renascimento” do sol, a Festa da Saturnália (e por isso, a vida) perto do dia 21 de dezembro, quando o sol começa a voltar da sua morte e os dias começam a alongar-se (na hemisfera do norte). A presença de uma árvore verde nessa época servia como lembrança de fertilidade, renascimento e novos começos. Foi um símbolo para os Vikings que a escuridão do inverno chegaria ao fim, e a primavera voltaria. 

Alguns afirmam que um dos pais da Reforma Protestante, Martinho Lutero, iniciou o costume de uma árvore enfeitada dentro da casa dos crentes. Lutero ficou tão impressionado com a beleza de estrelas brilhando pelos galhos de árvores na floresta, que trouxe uma pequena árvore para dentro da sua casa. Junto com seus filhos, enfeitaram a árvore com frutas (símbolos de vida) e luzes, que acendia enquanto contava a história de Natal e Jesus. . . Também na Alemanha havia uma tradição datando pelo menos de 1605 da “Árvore de Paraíso”, uma árvore enfeitada com maçãs usada em dramas no dia 24 de dezembro sobre Adão e Eva. Foi na Alemanhã que o uso de árvores enfeitadas com luzes começou como celebração de Natal. 

Assim como na Bíblia, a árvore pode ser algo bom ou ruim, dependendo do uso que fazemos dela. Primeiro, é interessante notar a associação entre vida, morte, e árvores na Bíblia. No Jardim do Éden, haviam duas árvores—uma, do conhecimento do bem e do mal. Aquela foi uma árvore de morte, pois quando Adão e Eva comeram daquela árvore, morreram espiritualmente e fisicamente. Mas naquele Jardim havia uma outra árvore, a árvore da vida. Só que o pecado nos barrou da presença daquela árvore, para que, comendo dela, viveríamos para sempre num estado pecaminoso. 

Mas no final da história, em Apocalipse, vemos a árvore da vida mais uma vez, só que essa vez nós temos o direito de comer da árvore, não como pecadores, mas pessoas com nova VIDA, a vida de Jesus. Como que tudo isso aconteceu? Foi por causa de uma outra árvore, a árvore da cruz. Paulo nos lembra em Gálatas, “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (3:13; Dt 21:23). Assim como foi uma árvore que nos “enforcou”, foi uma árvore que enforcou Jesus, mas que nos deu vida. Ele se tornou pecado e sofreu a justa ira de Deus contra nosso pecado, para que nós fossemos feitos a justiça de Deus nele! (2 Co 5:21). 

A árvore de Natal talvez seria muito melhor como Árvore de Páscoa! Mas pelo fato de que nada disso teria acontecido, não fosse o nascimento do Verbo de Deus, a árvore nos lembra do pecado do passado (no Jardim), a condenação da Morte e do pecado (na cruz), e a esperança futura da árvore da vida! 

Não vou tentar convencer vocês a enfeitarem uma árvore de Natal. Creio que os enfeites de Natal são uma área de liberdade cristã, conforme 1 Co 8-10, e que cada um deve decidir por si mesmo se é apropriado ou não. Mas enquanto muitos apontam o aspecto negativo da árvore de Natal, quero aproveitar o que é de bom em sua história para servir como lembrança do significado verdadeiro de Natal, que Jesus é vida. Ele nasceu debaixo da sombra de uma árvore, a cruz, mas também pela mesma cruz nos deu direito de comer da árvore da vida, e viver para todo sempre. Em vez de considerar a árvore de Natal como símbolo pagão, talvez deveríamos resgatá-la como memorial maravilhoso da nossa fé do início ao fim. Mas a árvore de Natal não serve somente como símbolo do fato de que Jesus e vida, mas também a segunda descrição que João dá de Jesus, como luz. 
II. Jesus é a Luz de Natal (Jo 1:4-9)

Nossos filhos gostam demais de ver as casas enfeitadas com luzes de Natal. Duvido que a maior parte das pessoas que as usam saibam porque. Mas luz é um símbolo muito apropriado da vinda de Jesus para nosso mundo. 

Quando João olhava para a vinda de Jesus, ele primeiro pensou em vida. Mas não menos de 14 vezes ele fala de Jesus como sendo a LUZ do mundo, luz que chegou com o primeiro Natal.


1:4-9 A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. . . e as trevas não prevaleceram contra ela.Luz sempre vence! Luz prevalece. Jesus, por ser em sua natureza LUZ, era invencível! 

Jo 3:16, 19-21 Deus amou ao mundo de tal maneira que DEU .. . O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz. . . Baratas—correm para as trevas! O homem não agüentou a luz! Somente aqueles que têm luz em si podem aguentar . . . 

Jo 8:12 Eu sou a luz do mundo” (depois, em cp. 9, Jesus dá vista a um homem nascido cego!) 9:5,6 enquando estou no mundo, sou a luz do mundo” 

Jo 12:35,36, 46 “Ainda por um pouco a luz está convosco . . . Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem ... Em vim como luz para o mundo 
História:

Há várias tradições sobre a origem de luz na celebração de Natal, algumas pagãs, outras cristãs. Alguns apontam para os antigos romanos, que durante a mesma semana que celebravam o renascimento do sol e o alongamento dos dias como vitórias sobre as trevas, cultuavam Mitras, o deus da luz, o deus do sol, aniversário 25/12. Outra tradição tem a ver com a celebração do povo judaíco da sua libertação histórica do império romano durante o tempo dos macabeus. Essa festa, Chanukah, é o festival das luzes, e também cai na época de Natal. Relembra a data em que o Templo finalmente foi rededicado a Deus, e o culto verdadeiro resgatado das mãos dos bárbaros. Conforme a tradição, somente uma vasilha do óleo sagrado foi encontrado para os ritos de rededicação, mas esse óleo durou 8 dias, milagrosamente. Por isso na festa de Chanukah o povo judaíco acende uma vela no primeiro dia, dois no segundo, até acender 8 velas de um candelábro dia. 

Alguns afirmam que o uso cristão de luzes de Natal começou com o próprio Martinho Lutero, que colocava velas em sua árvore como lembrança de que Jesus éra aluz do mundo. Hoje, muitas árvores de Natal incluem umaestrela no topo como lembrança de que Deus sinalizou a chegada do seu Filho amado, a luz do mundo, por uma estrela brilhante nos céus. 

Novamente, não quero convencer vocês a enfeitarem suas casas com luzes de Natal. Mas esse símbolo que tem um pano de fundo pagão, judaíco e cristão, certamente pode nos lembrar da verdade de que Jesus é a luz do mundo. Cada vez que você e eu olhamos para luzes de Natal, que tal lembrarmos o fato de que Jesus é a luz do mundo que já venceu as trevas. E Ele disse que, agora que Ele mesmo vive em nós, nós somos a luz do mundo! (Mt 5:14-16). Ele quer que a VIDA dele brilhe através de nós, para que pessoas glorifique a Seu Pai! O fato que os pagãos usavam luzes não desqualifica nosso uso de luzes, esp. Se o significado for resgatado para fins cristãos. (cp. Carne oferecida a ídolos, 1 Co 8,10.) Mesmo que tivesse um uso voltado para idolatria, o cristão está livre para resgatar a carne para propósitos bons. Não fique cavando na história para achar algo negativo. 
III. Jesus é o Presente de Natal (Jo. 3:16; Mt 2:11; 2 Co 9:15)

Jesus é a Vida de Natal; Jesus e a Luz de Natal. Mas Jesus também é o maior Presente de Natal! Mais uma vez, vamos descobrir que o que Deus tencionou para nosso bem, o mundo tem pervertido para tirar atenção de Jesus. “Eu quero”. “Maior, maior, melhor”. “É melhor receber do que dar”. Corre-corre. Mas podemos resgatar esse símbolo de presentes das mãos do inimigo, e dar para ele seu significado verdadeiro, mas uma vez chamando atenção a Jesus. Precisamos parar para absorver o fato de que fomos presenteados com o melhor Presente possível—vida, luz, eterna. 

Olhando para todo o significado da vinda de Jesus para este mundo, João nos dá uma das declarações mais sublimes em toda a Bíblia:

João 3:16. Natal é a história do maior presente que o homem já recebeu. Em meio a tanto materialismo, tanta superficialidade, tanta ênfase no “aqui e agora”, muitas vezes nós mesmos esquecemos desse significado de Natal. Mas não João. O fato de que Jesus era a Vida de Natal e a Luz de Natal foi porque Ele era o Presente de Natal. Deus nos amou. Deus nos amou tanto, que Ele deu um presente. O presente foi embrulhado em carne humana. O verbo “tabernaculou” ou “fez sua tenda” entre nós. Foi o único jeito para nós compreendermos o amor de Deus. Foi o único jeito que Deus podia morrer numa árvore, para trazer luz para seu coração e o meu. 

Não só João, mas Mateus também nos ajuda a entender o significado de dar presentes no Natal (2:11). Os magos do oriente comemoraram o primeiro Natal dando presentes para Jesus. Paulo também destaca essa idéia em 2 Co 9:15 quando exclama “Graças a Deus pelo seu dom inefável.” 
História

Se existe uma perversão da história de Natal maior que todas as outras, é o materialismo associado com o Natal. O auge de altruismo, generosidade, outro-centrismo que encontramos no dom inefável de Deus tem sido corrompido por comercialismo, capitalismo, avareza, propaganda, competição e muito mais. Como deve entristecer o coração de Deus! 

Dar presentes na época do final de ano também tem raízes pagãos antigos, datando até os romanos e suas festas religiosos e idólatros. Mas não por isso vamos parar de dar presentes! Os romanos antigos também comiam churrasco, mas não por isso vou parar de comer churrasco. Às vezes nós como cristãos permitimos que o mundo tire de nós o que é de bom, e de repente ficamos como reféns deles. Mas a tradição cristã parece ter começado noquarto século depois de Cristo, com um jovem rico chamado Nícolas. Quando Nícolas tinha somente 9 anos, seus pais faleceram. Mas Nícolas achou uma maneira criativa de divertir-se—ele distribuia suas riquezas, dando-as aos pobres à noite, escondido. Conta-se a história de como Nícolas jogava dinheiro pela janela de uma família pobre com 3 filhas que queriam casar-se, mas não podiam por falta do dote. Mais tarde “São Nícolas” tornou-se Bispo de Mira da Ásia Menor (Turquia). Parece que foi um crente verdadeiro em Cristo Jesus. Como bispo, vestia-se de roupas vermelhas. Com o passar de tempo, e especialmente pela popularização de uma história natalina escritanos EUA no 19 século, São Nícolas tornou-se “Papai Noel” ou ‘Santa Claus”. Infelzimente, perdemos muito da bela tradição de ajuda aos pobres em nome de Cristo. O verdadeiro espírito natalino que começou com Deus e foi exemplificado por Nícolas é de dar àqueles que tem menos de você por causa do Dom que Deus nos deu. 

Mais uma vez, não quero influenciar vocês a continuarem as histórias e os enfeites de Papai Noel na época de Natal. Mas tenho algumas sugestões. Primeiro, cada vez que você vê um Papai Noel, lembre a história de Nícolas, órfão que pensava mais nos outros do que em si mesmo, e que dava do que tinha para ajudar os pobres. Segundo, pense de maneiras como você pode celebrar o Natal esse ano dando de si mesmo e das muitas bênçãos que Deus lhe deu, para ajudar pessoas menos privilegiadas. Talvez você queira convidar uma pessoa solitária comer a Ceia com sua família. Talvez como família vocês possam entregar uma cesta básica para uma família carente. Talvez você poderia dar uma oferta especial para alguém realmente necessitado, tudo em nome de Cristo Jesus, o dom inefável de Deus para nós. 

Conclusão:


Se o Apóstolo João andasse nas nossas ruas ou entrasse em nossas casas, creio que teria uma reação dupla. Por um lado, ficaria triste ao perceber quantas pessoas festejam o Natal sem a mínima idíea do significado por trás das festas, dos enfeites, dos símbolos. Por outro lado, creio que ficaria muito contente ao perceber como cristãos têm preservado 3 das descrições principais sobre a vinda de Jesus para nosso mundo: Jesus, a Vida de Natal. Jesus, a Luz de Natal. Jesus, o Maior Presente de Natal. Que Jesus seja exaltado esse Natal em nós como Vida,Luz e Presente. 

Confesso que a nossa família adotou muitas tradições, muitos símbolos, especialmente os que passaram pela alemanha, que é a origem da minha família. Não sabia quase nada da história, tanto negativa como positiva, desses “enfeites”. Mas o estudo de João, sua perspectiva única sobre a história natalina, tem enriquecido não somente minha apreciação pelo Natal, mas também tem me dado uma perspectiva mais rica sobre esses símbolos. Agora quando vejo uma árvore de Natal, posso lembrar aquele que nos trouxe nova vida, mas que nasceu na sobra de uma outra árvore, a cruz. Por causa dele poderei um dia comer da Árvore da Vida e viver eternamente. Quando vejo luzes de Natal, posso lembrar que Jesus é a Luz, que vence as trevas do mundo e do meu coração. Quando troco presentes, posso lembrar que Jesus foi o maior presente que a humanidade já recebeu, e que o Natal é dar, especialmente àqueles ao nosso redor que tem muito menos que nós. Sim, podemos resgatar esses símbolos, se somente em nossos corações, como lembranças de tudo que Deus fez por nós em Jesus. 

IDÉIA: SÍMBOLOS CULTURAIS PODEM NOS LEMBRAR DO VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL!

PALAVRA E FAMILIA



       


sábado, 20 de dezembro de 2014

Árvore de Natal é um símbolo Pagão?




Pinheiros luminosos ou árvores decoradas com bolas coloridas são os primeiros sinais de que o ano está acabando. Tema da maioria das canções da época, a árvore de Natal é apresentada, muitas vezes, como símbolo máximo das festividades.

No centro da sala, cercada de presentes, parece ser meio esquecida e utilizada apenas como enfeite ou local para reunir o que será dado na noite do dia 24 de dezembro. O significado e razão para a sua existência foram muito modificados ao longo do tempo.

Inicialmente utilizada para o culto de deuses pagãos, a utilização da árvore foi absorvida pela doutrina cristã para disseminar com maior facilidade a sua crença nos outros povos.

Árvore de Natal




Uma presença necessária, em toda parte, no período natalino, é a árvore de Natal, um pinheirinho todo adornado com lâmpadas, bolas multicores, algodão imitando neve, pisca-pisca. Em torno da árvore o presépio e, a seu pé, os presentes. Há, também, as velinhas acesas, depois substituídas pela iluminação elétrica. Infelizmente hoje, no mais das vezes, a árvore é artificial. Mas ela está aí, tendo na ponta sua marca distintiva: uma estrela brilhante, e todo um clima a seu redor, que fala bem alto: É Natal!

Desde o século XVI, ao que tudo indica, o pinheirinho foi ocupando seu lugar nas festividades natalinas. Há uma referência, e talvez seja a mais antiga, ao uso de um pinheirinho novo e verdejante na ornamentação das casas e da Igreja, em Estrasburgo, frança, por ocasião do Natal de 1539. Mas, foi Charlotte Elizabeth da Baviera, princesa do Palatinado, esposa do Duque de Orléans, quem parece ter introduzido a árvore de Natal na França, nas comemorações do natal de 1671. durante o reinado de Jorge III o costume passou para a Inglaterra e para a América do Norte, espalhando-se, em seguida, para todo o mundo.

A relação entre a árvore e o Natal remonta ao século sétimo do cristianismo, quando São Vilfrido, (634-710 em monge anglo-saxão, pregava a nova fé aos pagãos da Europa Central. Ele se deparou com um costume muito antigo, de muito antes da era cristã, e que lhe dificultava a missão. Entre esses pagãos havia a crença de que um espírito habitava cada velho carvalho da floresta. O povo fazia rituais em dezembro para afastar os maus espíritos das árvores para que, também durante o inverno, elas permanecessem verdes. E os seus ramos simbolizavam a esperança da volta da primavera e do verão, trazendo o sol, com nova força ao homem e à natureza. Além disso, a crença incluía que era com a madeira dessas velhas árvores que se mantinha acesa a chama sagrada dos druidas.

São Vilfrido não estava conseguindo arrancar essa crença do povo. Para demonstrar a fragilidade dos ídolos e reforçar seus argumentos, ele resolveu derrubar um velho e cultuado carvalho, que se encontrava diante de sua modesta igreja. No momento em que caía, diz a lenda, armou-se uma enorme tempestade. E quando os galhos tocaram o chão com grande estrondo, um raio veio das nuvens partindo o tronco em quatro grandes pedaços, espalhando estilhaços de madeira por toda a parte. Mas, um pinheirinho, muito novo e verde, que nascera exatamente no lugar da queda, havia permanecido milagrosamente incólume.

O santo, então, viu nesse fato uma mensagem divina através da qual a Providência reafirmara sua proteção à infância e à inocência. Essa foi a sua leitura do ocorrido, à luz do nascimento de Jesus. Em seu sermão daquela noite, falou com grande eloqüência, afirmando que o pinheirinho seria dali por diante a árvore simbolizando a paz e a candura, porque Deus o havia poupado, diante de seus olhos, da destruição. Lembrava ainda que o pinheirinho se conservava sempre verde, mesmo no inverno mais rigoroso e que, por isso, ele pode ser considerado um dos símbolos da imortalidade. E, ainda, em seu sermão de natal, São Vilfrido combinou, poeticamente as imagens do pinheirinho, do Natal e do Menino Jesus, fazendo do pinheirinho a árvore representativa de nascimento de Jesus. Ele repetiu o mesmo sermão nos Natais seguintes e muitos que o ouviram falar espalharam o relato e a imagem da árvore de Natal entre os conhecidos. E os pinheiros passaram a receber especial atenção nas comemorações natalinas.

Pouco depois de São Vilfrido (634-710), São Bonifácio (637-754), o grande Apóstolo da Alemanha, teve o mesmo problema com relação aos pagãos. Geismar era um centro religioso e ali se cultuava uma árvore sagrada, o Carvalho de Odin (Thor, Donar). Dando uma demosntração da impotência dos deuses pagãos, Bonifácio abateu o carvalho de Donar, nas imediações de Geismar, e, com a madeira, construiu uma pequena igreja em honra de São Pedro (cf. Teuchle, Bihlmeyer. História da Igreja, vol. II, p. 33). Foi um episódio decisivo, um golpe de morte ao paganismo nessa região. Com referência ao Natal, é bom mencionar que o Carvalho de Odin (Thor, Donar) era cultuado de modo mais solene nos dias que precediam o solstício hibernal, normalmente carregado de tempestades e vendavais, e que eram interpretados como efeitos dos espíritos selvagens do deus pagão com sua comitiva.

Aos poucos, entretanto, aquilo que estava arraigado na alma do povo germânico foi perdendo seu cunho idolátrico e recebendo um conteúdo profundamente cristão. Lentamente, passagens bíblicas referentes à árvores foram encontrando eco no coração do povo e entrando na liturgia cristã. Lembremos aqui, rapidamente, algumas das passagens bíblicas.

Em Gênesis 2,9 a árvore da vida no meio do jardim tem a virtude de distanciar indefinidamente a morte, sendo assim símbolo da eternidade. Em João 15,1-10, Cristo declara ser o tronco e seus seguidores seus ramos, e as boas obras, os frutos. Em seu ministério, Jesus utiliza outras vezes a árvore para transmitir sua mensagem: a figueira, a árvore má que não pode dar bons frutos, por mais que o jardineiro peça mais tempo ao patrão e dela cuide, antes de cortá-la se não der fruto... E há, ainda, o madeiro da cruz, no qual pende o autor da vida e que, pela morte nessa árvore, abre as portas do paraíso não só ao bom ladrão, mas a todos nós.

Mas a árvore de Natal tem também a função de nos relembrar que, como nossos primeiros pais, estamos sempre diante da opção, da escolha. Junto com a Árvore da Vida está diante de nós a Árvore do Bem e do Mal. E dessa opção resultarão bons ou maus frutos. Ainda aprendemos da árvore de Natal a necessidade de utilizar os devidos meios para perseverarmos na opção pela Vida: podar, adubar, ficar unidos ao tronco: "Permanecei em mim. Como o ramo não pode dar frutos se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim, não podeis dar frutos. Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, não podeis dar frutos. Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15,4-5). Mas, não podemos esquecer que, no maio das doces e suaves alegrias do Natal, está a sombra da árvore da cruz, pois sem sofrimento, sem derramamento de sangue, não há libertação.

Israel José Nery


     

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A História dos Presépios


As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do latim praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.




O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

ARQUIDIOSESE DE SÃO PAULO



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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

10 Livros de Zíbia Gasparetto


Certamente uma das principais bestsellers do Brasil, Zíbia Gasparetto já atingiu milhões de leitores com suas obras psicografadas por espíritos que se utilizam de Zíbia para deixar suas mensagens para o mundo. Nesta lista, uma seleção de 10 livros de Zíbia Gasparetto:

1 - O Amor Venceu


Romance Mediúnico ditado por Lucius. O amor é a força maior da vida que, mesmo nas brumas esmaecidas e temporárias do consciente, brilha vitorioso, unindo as pessoas para sempre... 


2 - Eles Continuam Entre Nós


Todos os casos relatados foram enviados pelos ouvintes que os vivenciaram e nos permitiram divulgar seus nomes e endereços. É muito poder ter certeza de que a vida continua após a morte, que os que partiram deste mundo estão vivendo em outras dimensões do Universo, com os mesmos sentimentos que tinham aqui, interessando-se em nos ajudar, proteger e provar que estão mais vivos do que nunca "Eles continuam entre nós"



3 - A Vida Sabe o Que Faz


Isabel já pretendia se casar com Gilberto quando foi surpreendida: Carlos, seu ex-noivo, que foi lutar na Itália e dado como morto, voltou depois de cinco anos, cheio de amor e cobrando o compromisso. Mas Isabel não quis. Carlos sofreu e se revoltou, contudo não desistiu. Inconformado com a nova realidade, utilizou a raiva para recuperar todos os anos que a guerra havia roubado de sua juventude...


4 - Tudo Tem Seu Preço



Romance Mediúnico ditado por Lucius. O caminho da verdadeira vitória é sempre árduo e cheio de surpresas desafiadoras que determinarão o desenvolvimento de nossos potenciais inatos, garantindo a evolução do nosso espírito eterno. A cada novo minuto você tem a liberdade e a responsabilidade de escolher para onde quer seguir, mas é bom lembrar que tudo na vida tem seu preço...



5 - Pare de Sofrer


Luta para lutar, dor para doer, cansado de cansar, crendo em descrer, vivendo no morrer, pare de sofrer. negado o negativo, positivado o positivo, prezando o prazer, gostando de gostar, sentindo o sentir, vivendo o viver então... pare de sofrer


6 - O Mundo em Que Eu Vivo


Crônica Mediúnica ditado por Silveira Sampaio. Ele continua no além sua função de repórter, entrevistando pessoas e trazendo, com sua verve original e bem-humorada, notícias de como se vive em outra dimensão.



7 - Onde Está Teresa?



Por que Teresa, que saiu de casa para viajar pela Europa com uma amiga, nunca chegou lá? Seus filhos, marido e empregados se preocupam com o seu paradeiro e com o que teria acontecido a ela. Um crime... Um homem e uma mulher assassinados... Um corpo sem identificação... Tráfico de drogas... Bandidos... 



8 - Pelas Portas do Coração



Apresenta a história da protagonista Juliana, filha caçula de uma família tradicional paulistana, dotada de poderes surpreendentes: além de prever o futuro, ela tem a capacidade de curar as pessoas e orientá-las com sábias palavras. A personagem nos mostra como agir: não se confundiu com o mundo, aceitou a mediunidade sem hesitação, tornou-se um canal do bem e dos valores da espiritualidade, com firmeza e serenidade, abrindo apenas as portas do coração.


9 - Quando Chega a Hora


Ditado pelo espírito de Lucius, este livro traz como tema o antigo casarão, onde o espírito do coronel Firmino assombrava, guardando segredos do passado. A doença de Eurico, filho dos herdeiros do casarão, fez com que eles se mudassem para lá, e então o passado voltou com toda a força, colocando frente a frente todos os envolvidos de outros tempos. Nico, filho de uma lavadeira, encontra Eurico e sua irmã Amelinha em estranha união.


10 - Nada é Por Acaso


Traz os misteriosos dizeres em forma de poema: "ventre de aluguel, canal de união, da mãe estéril, um filho do coração". O que estaria por trás de tais palavras?

LISTAS LITERÁRIAS


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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Arte e Espiritualidade


O bom artista conhece as facetas humanas melhor do que ninguém. Cada atitude, cada gesto, cada consagração e derrota humana é por ele captado e expressado em seu mais íntimo sentido. Mas ao assumir seu papel de revelador da alma do mundo, o artista investe no processo seu mais ousado vigor de "ver além", retratando na arte a emanação do ser, da essência espiritual. Exatamente por isso ele nem sempre é compreendido.

Os grandes artistas, verdadeiros magos da expressão, provam que a sensibilidade aliada ao talento torna possível "dizer o indizível", "alcançar o inalcançável". Espelho da própria busca do ser espiritual.




A arte também traz em si formas de meditação e de contemplação. É um refinamento do espírito e para o espírito. Arte é a manifestação de uma essência primeiro meditada pelo artista, depois expressada em uma forma estética, para então ser contemplada não apenas por seu próprio criador, mas por outros seres buscadores de suas próprias essências.

Quando digo arte, considero as diferentes formas de expressão artística humana, determinadas por uma estética específica, mas voltadas essencialmente à busca de uma transcendência.

Para estrear nossa coluna sobre arte e espiritualidade, ninguém melhor do que o poeta-místico inglês William Blake (1757-1827), um artista para quem a noção de espiritualidade era tão íntima quanto a própria arte.

Sua obra mais importante em prosa The Marriage of Heaven and Hell (O casamento do céu e do inferno) baseia-se nos escritos de Emanuel Swedenborg (1688-1772), outro grande intelectual e místico do século XVIII.

Para Blake, completamente incompreendido e tido por muitos como louco em sua época, o uso da imaginação em contraposição ao cientificismo cada vez mais exarcebado do século XVIII representou a luta artística de toda uma vida. Poeta, artista plástico e, acima de tudo, observador atento do mundo, Blake conseguiu com sua arte contrapor-se a seu tempo, rebelando-se contra o materialismo presente em seus dias. Levado por sua extrema ousadia de artista engajado, chega a declarar na carta ao amigo e intelectual Thomas Butts: "Que Deus nos guarde de ver com um só olho e de dormir o sono de Newton".

Evidentemente que as descobertas de Isaac Newton sobre a Física foram de extrema importância, mudando um quadro teórico que se estendia desde Aristóteles. Mas para o artista rebelde, William Blake, as descobertas da ciência, por mais brilhantes que fossem, não eram suficientes para explicar os processos da natureza e a alma humana, muito mais complexos do que o cientista é capaz de conceber.

Em sua ânsia de romper e de transcender os limites impostos por seu tempo, querendo manifestar-se como espírito livre que era, Blake tenta fazer "caber o infinito na palma de sua mão", e consegue:

"Ver um mundo em um grão de areia
E o Paraíso em uma flor silvestre
Segurar o infinito na palma de sua mão
E a eternidade em uma hora"
William Blake sabia como ninguém que somente a arte, com sua maior liberdade de expressão, é capaz de tornar possível a manifestação da tendência libertária do espírito. E soube mostrar isso da melhor forma que um artista pode fazê-lo: com sua própria arte.

Márcia C. F. Fusaro

Márcia C. F. Fusaro é tradutora, pós-graduada em Língua, 
Literatura e Semiótica, mestranda em 
História da Ciência pela PUC-SP e professora do ensino superior em São Paulo.