DEIS SIQUEIRA
Sociologia da UnB
(...) Brasília, inaugurada em 1960, nasceu a partir de dois grandes mitos de criação: a Cidade Utópica e a Terra Prometida (cf. Siqueira e Bandeira, 1977).
O primeiro está inscrito no planejamento urbano e na arquitetura futurista do Plano Piloto. Os fundadores da cidade estavam imbuídos do sonho e da missão de inaugurar um novo tempo e uma nova civitas para o Brasil, que seria fundada no belo, na igualdade e na universalidade.
Esse mito converge com um outro, místico, referenciado nas profecias de Dom Bosco, que se tornou, inclusive, o padroeiro da cidade. Coincidência ou não, esses dois mitos estão na base do fenômeno místico-esotérico que designa Brasília como a Capital do Terceiro Milênio ou da Nova Era.
É fato que a profecia do Santo foi se materializando.
Na capital e na região, há um número cada vez maior de pessoas e de grupos que estão tentando construir uma nova consciência religiosa, ancorada na busca do auto-conhecimento e do auto-aperfeiçoamento, na construção de uma nova visão,holística, do mundo, e construída, por boa parcela deles, em torno da preparação para a Nova Era ou Novo Milênio.
O básico dessa nova consciência é composto por elementos cristãos e de outras tradições religiosas; cósmicos (energia universal, forças cósmicas ou unidade do cosmos); elementos de um eu sublimado (eu superior, eu maior, etc.) e valores reificados, como amor, liberdade e paz.
Não apenas surgiram alguns grupos, juntamente com a capital, como é o caso da Cidade Eclética, do Vale do Amanhecer, e da Cidade da Fraternidade, mas o número continua a crescer, tendo sido criados, transferidos de outros locais ou fundados a partir de sonhos e de premonições de pessoas e grupos que continuam a chegar, certos de que na região se gesta uma Nova Civilização.
São antes de tudo buscadores. Autodenominam-se Associação (Cul- tural Brasil-China, Holística Vale do Sol, de Estudo Universal), Cavaleiros (de Maitreya), Centro (Eclético da Fluente Luz Universal), Cidade (da Fraternidade, Eclética), Collegium (Lux), Espaço (Holístico Lakshmi Vishnu), Fé (Bahá‘i), Filhos (da Terra), Fraternidade (da Cruz e do Lótus), Fraternidade Eclética (Espiritualista Universal), Forças Mentais (do Planalto), Fundação (Arcádia, OSHO), Grupo (Aglutinado da Nota Sol), Instituto (Branay, Solarion), Legião (da Boa Vontade), Loja (Maçônica), Movimento (Gnóstico Cristão Universal do Brasil na Nova Ordem), Ordem (Dos Quarenta e Nove, Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer, Rosa Cruz-AMORC), Ponte (Para a Liberdade), Santuário (Dourado), Sociedade (de Eubiose, Fraterna do Lótus Sagrado, Internacional de Meditação, Teosófica, Sahaja Yoga), Templo (da Sabedoria Jnana Mandiram).
A busca de compreensão desse objeto de investigação – novo espaço religioso, novas formas do sagrado ou nova sensibilidade místico-esotérica – levou o grupo de pesquisa ao campo, o planalto central do Brasil, com uma postura metodológica em que o sujeito – as lideranças dos grupos – se pronunciasse e indicasse as pistas para a construção da amostra e dos caminhos subsequentes da pesquisa.
Diante da vitalidade do fenômeno na capital e no planalto central do país, e da escassez de estudos existentes a respeito, iniciou-se, no final de 1994, no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, uma pesquisa intitulada
Sociologia das Adesões: práticas místicas e esotéricas no Distrito Federal.
Perplexos diante da diversidade que caracterizava o campo de investigação, denominaram-se diferentes grupos, religiões, filosofias, escolas, doutrinas, genericamente, como grupos místico-esotéricos.
Ainda que se trate de um conceito provisório, reflete o caráter labiríntico do objeto de estudo. O conceito mais próximo, encontrado na literatura específica, seria o de seita.
Mas a grande maioria não se caracteriza como tal. Dentre outras características do objeto, está o fato de não se tratar de conversão; daí a pesquisa intitular-se Sociologia das adesões. Ademais, há uma grande circulação entre os grupos e uma grande bricolagem e espiritualidade errante, religiosidade difusa, modelo holístico individual, coexistência de paradigmas).
O aspecto fundamental não é a separação e uma das maiores possibilidades de generalização do fenômeno encontra-se justamente na busca e circulação por parte dos adeptos, ainda que neste texto estaremos destacando os elementos comuns que transversalizam os diferentes grupos, a partir da fala de suas lideranças, que, de resto, no geral, nem assumem esse lugar.
Afinal, eles se auto-representam como anti-hierárquicos. Os grupos são, em sua maioria, tangenciados por vários tipos de terapias espiritualizantes alternativas ou não convencionais.
No primeiro momento da investigação uma grande variedade de práticas, de rituais, de doutrinas e de filosofias, que poderia ser denominada nebulosa místico- esotérica, não possibilitava classificações.
O único recorte feito tratou de não incluir na amostra as religiões afro-brasileiras, as espíritas, as protestantes e as católicas.
Foram incluídos apenas os grupos que tendem a se negarem enquanto religião. Ainda que se considerem religiosos, são anticlericais. Mesmo se considerando inseridos em uma religião, essa seria uma característica secundária, ou não seria o aspecto mais importante de seus caminhos, de suas apropriações e de suas construções.
À medida que o objeto de estudo apresentava características de uma nebulosa, a primeira etapa da pesquisa consistiu em longas entrevistas com lideranças dos grupos místico-esotéricos, totalizando 800 páginas.
Essa amostra, composta por 17 grupos, foi construída a partir da indicação das próprias lideranças, de quais eram os grupos mais importantes existentes em Brasília. Apesar da grande diversidade de grupos, de rituais, de doutrinas e de suas origens, há uma série de elementos e de significados comuns, que transversalizam os diversos grupos. É uma das descobertas mais interessantes destes anos de investigação, ainda que não se trate, propriamente, de estudo comparado de religiões.
A transversalidade de significados apresentou-se durante a pesquisa. Por trás da enorme diversidade, surgiu a riqueza de coincidências. O objeto pesquisado falou por si. Além dos significados básicos, outro elemento recorrente nos discursos refere-se às predestinações sobre Brasília e região, destacando-se Alto Paraíso, consensualmente considerada o chakra cardíaco do planeta.
Esta cidade localiza-se a 230 km da capital, é vizinha ao Parque Nacional Chapada dos Veadeiros e concentra grande número de grupos místico-esotéricos, que lá se instalaram sobretudo a partir de 1990.
Carma e reencarnação
As noções de carma e de reencarnação são as mais comuns. Informam dois significados básicos: lei de causa e efeito ou lei de ação e reação. O sexo, as condições socieconômicas, a saúde e outros aspectos da vida de uma pessoa, de um grupo ou de um povo são explicados ou compreendidos pelo comportamento e pelo desempenho das pessoas em suas vidas passadas, suas encarnações anteriores – carma a saldar.
É causa e efeito, simultaneamente, porque toda ação geraria uma energia ou um movimento que retorna àquele que age, com a mesma intensidade. O carma “definiria” ou “condicionaria” os destinos. Não existiriam nem favoritismos nem predestinações ou arbítrios de Deus.
O homem seria o árbitro de seu destino, porque ele faz suas escolhas, tem livre-arbítrio. A outra noção é a de evolução dos indivíduos e da própria humanidade: é a possibilidade que os indivíduos teriam de evoluir, a cada reencarnação, “limpando o carma”. A existência de uma pessoa constituir-se-ia numa seqüência de vidas, identificada por muitos grupos como a roda das reencarnações, ou Samsara.
O encadeamento de causas e de efeitos concatenaria a pluralidade de encarnações de cada alma numa evolução em direção a Deus, à iluminação, ao todo, à perfeição, à unificação com a consciência do cosmos.
Visibilidade do eu interior, eu superior, eu maior, eu crístico ou eu próprio.
O mundo seria constituído de aparências e as pessoas seriam moldadas e padronizadas pela sociedade – mundo exterior.
Caber-lhes-ia descobrir seu eu interior, eu superior, eu crístico ou eu maior. As denominações variam, mas a noção é a mesma.
A descoberta ou o encontro dessa dimensão interior, transcendente às determinações socioeconômicas, culturais e históricas, poderia ocorrer de maneira própria em cada grupo, mas as técnicas e os caminhos são similares.
Esses podem ser a meditação (Zazen do Zen Budismo, meditação transcendental), o silêncio, a quietude, a recitação de mantras (repetição falada ou cantada que produz sonoridade própria), o uso de alucinógenos ou enteógenos (a ayahuasca utilizada pelo Santo Daime).
A maioria dos grupos objetiva um estado de percepção alterado, para que se esteja consigo mesmo, com a dimensão interior transcendente, que normalmente estaria adormecida ou esquecida: possibilidade de auto-aperfeiçoamento.
Geralmente, as técnicas de meditação objetivam o acesso ao vazio, espaço existente entre os pensamentos, ao mergulhar no silêncio, lugar da essência, da consciência do verdadeiro eu ou da Consciência do Espírito, liberando-se e libertando-se dos desejos, das vontades, dos valores, das classificações, das críticas e dos julgamentos.
Conhece-te a ti mesmo e o auto- aperfeiçoamento são duas máximas que transversalizam os grupos. O auto-conhecimento visaria à essência pura, espiritual, ou à essência do ser, à consciência pura ou à consciência expandida, à verdadeira natureza, à verdade universal ou absoluta, ao eu mais profundo ou ao verdadeiro poder.
As pessoas seriam demasiadamente influenciadas pelo que acontece fora de sua natureza interior: situações, contextos, expectativas. O ego refletiria a auto-imagem dos indivíduos, que se movem a partir de máscaras sociais, de representações e de necessidades de controle, de aprovação, de aplausos. Mental racional de personas movidas pelo ego. Há que se livrar desse ego (zerando-o, acalmando-o), porque haveria a possibilidade de ir além do “mental racional”, assim como haveria a possibilidade de transcender a ciência atual, ancorada na mente, na dualidade e na racionalidade cartesiana.
O homem já teria vivido um tempo muito longo centrado no pensamento racional. A anulação do ego é uma das questões que mais indica ambiguidades e paradoxos construídos e vivenciados pelos grupos místico-esotéricos investigados.
Há forte apelo para a transcendência do ego, mas geralmente se reconstroem egos expandidos, caracterizados por comportamentos narcisistas, principalmente entre as lideranças (cf. Siqueira et alii, 2000).
O mundo é uma ilusão: anular o ego e desapegar-se
O mundo material e o mundo social seriam constituídos sobretudo por aparências. A partir do desenvolvimento espiritual, poder-se-ia ter a consciência desses mundos enquanto ilusão, o que implicaria a superação da dimensão do ego. Este se apegaria ao mundo da materialidade e dos falsos valores.
À proporção que a dimensão espiritual progrida, pode-se chegar à iluminação, libertação ou budização. Enquanto a alma estiver presa ao processo cármico – roda das reencarnações – e não liberta do ódio, da inveja, da ganância, dos desejos, terá necessidade de reencarnar e renascer. Daí a necessidade de desapego.
Concorda-se com a leitura segundo a qual as religiões prosperam com a pobreza das populações marginalizadas, excluídas. Entretanto, é necessário adiantar que a maioria dos frequentadores ou adeptos das novas religiosidades aqui exploradas é principalmente constituída por aqueles que têm a materialidade resolvida e com um alto nível de escolaridade.
A divinização do indivíduo: recuperação da magia e psicologização da religiosidade
Embora todos os grupos tenham suas divindades e seus mestres reverenciados, e a referência a Deus seja constante, fortalece-se a ideia de que o divino se encontra no indivíduo, é parte intrínseca dele. Haveria que desenvolvê-lo e cultivá-lo. O indivíduo tem livre-arbítrio. A partir de técnicas, de exercícios, de mantras, de meditações, poderia tornar-se mais poderoso, descolando-se das dimensões sociais e emocionais do cotidiano (centradas no ego), tornando-se detentor de novos mecanismos ou canais de interlocução com os outros indivíduos, com os grupos e com a dimensão espiritual e divi- na. Isso possibilitaria formas e estratégias de poder diferenciadas das tradicionais, exercidas nas instituições e nas esferas propriamente políticas.
Instala-se a possibilidade da magia: arte ou ciência oculta em que são utilizados poderes invisíveis (mentalização de cores, visualização da aura, poder e comunicação com as plantas, com os duendes), para a obtenção de fins visíveis.
Entre os grupos investigados havia um que se autodenominava grupo de alquimistas (Associação Cúpulas de S. Germain). Afirmou estar trabalhando com a transmutação de energias densas e pesadas, transmutando energia magnética e telúrica em energia eletrônica.
Seguindo a pista dada por North pode-se perguntar se não se está diante “de uma reabilitação cultural da magia. A magia pura não só se torna novamente respeitada em ambientes subculturais, tal como no movimento New Age, mas, sobretudo, a crítica positivista da magia tem sido abandonada por uma nova avaliação que reconhece o potencial psicoterapêutico do signo mágico” (Noth , 1996, p. 40).
Esse autor pergunta se o encantamento dos mágicos poderia ser tão eficiente quanto os esforços de um psicoterapeuta moderno. O processo de auto-conhecimento e de encontro com o eu superior ou eu maior, e de limpeza do carma, seria tão poderoso que as dificuldades do cotidiano, as doenças e os carmas físicos poderiam desaparecer.
Haveria a possibilidade da autocura a partir da consciência. Desenvolve-se, no geral, um certo questionamento da medicina ocidental-alopática e uma valorização da medicina oriental, alternativa ou não convencional.
Pretende-se acabar com o sofrimento inerente à condição humana, e o processo pode funcionar como terapêutico. Vários grupos praticam tratamentos e terapias específicas para o auxílio das pessoas. Trata-se de uma nova psicologia, voltada à superação de problemas psicológicos, mas dirigida ao processo fundamental de auto-conhecimento, construindo caminhos para chegar ao eu interior, eu superior, ou à paz interior e à iluminação, além da cura, confirmando a ideia de que a interioridade do indivíduo seria o lugar onde o sagrado é encontrado e atualizado.
Sem experiência pessoal íntima não haveria experiência do sagrado. Daí a importância e a conexão das novas religiosidades com as terapias, especialmente com aquelas de mediação corporal e emocional, porque se trata de uma religião do coração, da interioridade.
Nesse sentido Mardones (1994) sugere que a experiência religiosa na modernidade centra-se no indivíduo, em seu equilíbrio psíquico e no seu bem-estar corporal.
Ela teria, na atualidade, características bastante terrestres, na medida em que se situariam sobretudo no nível da liberação de medos, de angústias, de culpabilidades ou ainda na realização pessoal ou grupal, incluindo questões relativas à atribuição de sentido, obtenção de confiança, comunicação.
Holismo e ecumenismo
A busca do ecumênico é antiga. Refere-se ao universal. Trata-se de instrumento de diálogo entre indivíduos e entre grupos, isto é, o caminho para a unidade.
O ecumenismo, assim como os conceitos de compaixão, paz interior e divino, parece estar sendo re significado, todos adquirindo novos sentidos ou sendo recolocados com ênfase dentro do grupo principal de valores que passam a orientar a vida. Junto com o conceito de ecumenismo repetem-se, nos discursos, a palavra energia e a ideia do holismo – o ser como um todo, numa perspectiva integral. O trabalho desenvolvido pela maioria dos grupos não estaria atrelado a dogmas e a preceitos.
A linha de trabalho seria considerada aberta, universalista, ecumênica e holista. Eles dizem respeitar doutrinas e acatá-las como válidas e verdadeiras, sendo todas partícipes da Fraternidade Universal.
Identifica-se um grande trânsito de valores, de significados e de mestres, que são referenciados entre os diversos grupos.
Assim, é bastante recorrente nos discursos a busca da unidade com Deus, das religiões entre si e da humanidade.
Nos grupos pesquisados há o respeito por Jesus, Buda, S. Germain, Maitreya. Limpeza, cura e libertação do corpo passam a ser centrais no processo de auto-aperfeiçoamento. Os discursos enfatizam-nos como meios de expressão e de comunicação, informados por uma “nostalgia das origens” e por uma busca de continuidade ou integração perdida entre corpo, espírito e “algo mais transcendente”.
Una nova concepção do universo que se caracterizaria como não mecanicista e orgânica, apoiada na mecânica quântica e na ciência de vanguarda, levaria a uma percepção ecumênica das religiões, que superaria todas as divisões e as diferenças.
“O caminho será a experiência espiritual profunda – não a autoridade nem a razão – que supere a ilusão das diferenças e nos coloque em relação com a realidade una. As técnicas de meditação transcendental, yoga, zen, controle mental, os recursos aos mestres espirituais, gurus, etc., são utilizados como vias de acesso à experiência mística, cujo resultado será, mediante o 'ensimesmamento' (ou concentração no processo de auto-conhecimento) e a 'iluminação', a experiência de que o eu não é outra coisa que o 'si mesmo', o todo absoluto e uno.
A primazia dada à religiosidade oriental sobre a judeu-cristã é evidente. A síntese superadora da atual situação de divisão religiosa virá, se é que se pode dizer assim, pela sensibilidade sincrética oriental, mais que pela cristã ou brâmica” (Mardones, 1994, p. 124).
Nesse contexto, os templos e os rituais vêm perdendo importância. Dentro dessa perspectiva, a devoção seria um complemento, porque a ênfase deve estar posta na ação, na prática: implantar e vivenciar conhecimentos de uma moral superior, uma ética superior no cotidiano. Nos grupos místico-esotéricos pesquisados, as práticas e as formas ca busca de raízes são bastante variáveis. Hervieu-Léger (1993), além de muitos outros autores, indica que uma das características do fenômeno religioso com maior capacidade definidora é ser ele uma tradição, fundamental para a construção do adepto ou do crédulo que nela se insere ou se identifica. Aqui, trata-se de buscar a dialética existente entre o movimento de encontro ou importância da tradição e a simultânea busca de não-doutrina, não-religião, por parte de adeptos ou frequentadores.
Porque são, como sugere Pierucci, “... manifestações e formações religiosas extra-eclesiais, para eclesiais e não- eclesiais” (Pierucci, 1998, p. 46).
Mesmo para os frequentadores de religiões tradicionais, a postura é a de que as doutrinas não são fundamentais. Os budismos tendem a se denominar como Escolas. Seria fundamental praticar, pois a doutrina estaria dentro de cada um, que se doutrina. Parece que se está diante de uma religiosidade entendida como arranjo pessoal e estilo de vida.(...)
Pitaco
Oi Gente, tudo bem?
Lendo esse respeitável texto, saído do Departamento de Sociologia da UnB, me lembro da célebre frase: quem tem telhado de vidro, não deve jogar pedras em telhados alheios.
Será que essas 'transcendentes propostas religiosas' seriam capazes de sobreviver as próprias críticas? O que me parece é que estamos vendo mais do mesmo.
O caso é que talvez mentores e visionários do Planalto Central, sem saber da existência e das consequências de práticas e procedimentos, retrocedem no tempo e no espaço. É como se estivessem se preparando para a re invenção da roda, ignorando a presença da mesma no mundo!!
Sem dúvida, não são os únicos.
Inté,
Divarrah
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